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Maturidade digital, governança e cibersegurança sustentam a IA

24 de outubro de 2025

por Roberta Prescott

Maturidade digital, governança e cibersegurança sustentam a IA

A tríade formada por maturidade digital, governança e cibersegurança é o alicerce das empresas que utilizam inteligência artificial de forma estratégica e escalável. A frase é de Renata Muramoto, sócia-líder de tecnologia e transformação da Deloitte. De acordo com ela, “o avanço dessa ferramenta nas empresas brasileiras também não ocorre de forma isolada, ela caminhando lado a lado com a evolução da maturidade digital, a consolidação de políticas de governança em IA e o fortalecimento da cibersegurança”. Dessa maneira, esses três pilares não apenas viabilizam a adoção da IA, como garantem que ela ocorra de forma segura, estratégica e com impacto real nos negócios.


Muramoto compartilhou suas ideias ao comentar pesquisa da Deloitte “Agenda de Negócios – Volume 2: Tecnologias” que mostrou que a computação em nuvem tem desempenhado um papel central na capacidade das empresas de escalar a inteligência artificial (IA) em seus processos e operações. Segundo a pesquisa da Deloitte, 87% das empresas entrevistadas pretendem manter ou ampliar os investimentos em cloud até o fim deste ano — um movimento que, diz a consultoria, tende a acelerar ainda mais a adoção de soluções baseadas em IA no ambiente corporativo.


Além disso, as organizações de setores que adotam inteligência artificial em mais atividades compartilham características marcantes: se consideram com alto nível de digitalização, têm políticas robustas de governança de IA e realizam investimentos consistentes em cibersegurança e armazenamento em nuvem.


Esses fatores se consolidam como pré-requisitos fundamentais para que a IA seja aplicada de forma estratégica, segura e escalável. De forma complementar, 45% das empresas afirmam já possuir ou estar em processo de implementação de políticas formais de governança tecnológica. A maioria das organizações (91%) apontam o aumento da produtividade como o principal motivador para os investimentos em digitalização — seguido por redução de custos (69%), crescimento de receita (67%) e aprimoramento da experiência do cliente (66%).


O levantamento mostra também que oito em cada dez empresas já usam ao menos uma aplicação de IA ou de inteligência artificial generativa em suas atividades, sobretudo, para aumentar a eficiência em etapas de atividades administrativas e no atendimento inicial ao cliente. Esse número, já significativo, deve crescer ainda mais no curto prazo, à medida que a tecnologia se expande para atividades mais complexas, como monitoramento e fiscalização de processos e suporte à tomada de decisões estratégicas para diversas áreas de negócio.
 

Quase metade das organizações (49%) planeja incorporar IA em seus produtos ou serviços, sendo que 36% já se encontram em fase de testes ou implementação para este fim. Ao considerar as diferentes áreas de negócio, aproximadamente 60% das empresas já adotam IA em marketing e vendas, número que pode alcançar 83% em breve. No setor financeiro ou contábil, 30% afirmam utilizar a tecnologia para apoiar a precificação de produtos, enquanto 35% pretendem empregá-la no cálculo da viabilidade de novos projetos.


Nas áreas operacionais, 27% das empresas utilizam IA para automação ou fiscalização de processos, tanto em fábricas quanto em rotinas administrativas. Um quarto das organizações também já emprega a tecnologia para monitoramento do ambiente de trabalho por meio de imagens de vídeo. Ainda, três em cada dez empresas usam IA como apoio em processos de recrutamento, enquanto 41% aplicam a tecnologia na coleta e análise de grandes bases de dados.

 


Para Jefferson Denti, líder de disrupção a Deloitte, a inteligência artificial deixou de ser uma aposta e passou a ser um diferencial competitivo concreto. Ele vê um movimento acelerado das empresas que já dominam os fundamentos digitais rumo a um uso mais sofisticado da IA, com aplicações que vão muito além da automação básica e que se estendem ao apoio à tomada de decisão, à análise preditiva e à criação de novos produtos e serviços.
 

Além disso, 59% das empresas se consideram em fase de desenvolvimento ou expansão de suas estratégias de digitalização, enquanto 14% afirmam estar em estágios avançados. Entre os principais objetivos para se investir em digitalização estão a ampliação da produtividade dos profissionais (91%), redução de custos (69%), crescimento de receita (67%) e aprimoramento da experiência do cliente (66%), demonstrando um alinhamento estratégico entre tecnologia e geração de valor.

 

O levantamento reforça ainda que as organizações que se autoavaliam com maior nível de maturidade digital são justamente aquelas que adotam IA em mais atividades, destinam mais recursos a cloud e cibersegurança, e contam com políticas de governança em IA já implementadas ou em andamento. Esse conjunto de fatores configura um ambiente mais seguro, eficiente e preparado para capturar os benefícios da inteligência artificial de forma sustentável e estratégica.
 

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