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Larry Ellison, Oracle: IA pode ser uma bolha? Pode. Mas é a tecnologia de maior valor já vista

15 de outubro de 2025

por Roberta Prescott

Larry Ellison, Oracle: IA pode ser uma bolha? Pode. Mas é a tecnologia de maior valor já vista

Os avanços da Oracle em inteligência artificial com o desenvolvimento de modelos multimodais utilizando redes neurais para visão, linguagem e classificação, além do papel da multinacional no treinamento em IA e o data center equipado com GPUs Nvidia, capazes de alimentar 1,2 bilhão de watts foram enfatizados por Larry Ellison, presidente do conselho e chief technology officer da Oracle, em sua palestra nesta terça-feira, 14/10, no Oracle AI World 2025 em Las Vegas.

A grande oportunidade de treinamento em IA está chegando e a Oracle aposta na construção de data centers para fazer justamente isso. “O que realmente mudará o mundo não é a criação dos modelos em si, mas o treinamento dos modelos. O que mudará o mundo é quando começarmos a usar esses cérebros eletrônicos notáveis, e é isso que somos, esses cérebros eletrônicos notáveis ​​para resolver os problemas mais difíceis e duradouros da humanidade”, disse.

Com modelos de IA treinados em dados disponíveis publicamente, todos os dados na internet, para que esses modelos atinjam seu valor máximo, é necessário não apenas treiná-los em dados disponíveis publicamente, mas também disponibilizar dados privados e de propriedade privada para esses modelos, defendeu Ellison. “E é aí que a Oracle desempenha um papel particularmente importante, porque a maioria dos dados de alto valor do mundo já está em um banco de dados Oracle”, apontou.

Em sua palestra, o cofundador da Oracle divagou sobre o papel da inteligência artificial. “A IA é a tecnologia mais importante da história da humanidade? Descobriremos em breve. Mas as pessoas mais inteligentes que conheço estão investindo fortunas — para ser mais específico, estão investindo suas fortunas — para construir e treinar modelos de IA”, assinalou.

Mas ele também ponderou: “Talvez seja apenas uma bolha. E a questão é que, quando as pessoas falam sobre bolhas, olhamos para um espelho e as novas tecnologias continuam sendo a base da computação. Não poderíamos ter IA sem a internet, que é uma tecnologia incrivelmente importante. Mas as pessoas começaram a confundir empresas de internet ou, pior ainda, a busca na internet, com, por exemplo, poder vender ração para animais de estimação em um site de comércio eletrônico. Isso não significa ser uma empresa de internet. Então, sim, haverá pessoas gastando dinheiro em IA, porque quase todas as empresas de tecnologia hoje em dia se autodenominam empresas de IA, mas muitas delas não são. Mas a IA, em termos de valor, é de longe a tecnologia de maior valor que já vimos”, divagou.

No evento, a Oracle revelou que seu supercomputador de IA na nuvem OCI Zettascale10 conecta centenas de milhares de GPUs Nvidia em vários data centers para formar clusters multimegawatt que entregam até 16 zettaflops de desempenho de pico. OCI Zettascale10 é a base do supercluster construído em colaboração com a OpenAI em Abilene, no Texas, como parte do Stargate.

Os clusters OCI Zettascale10 estão em grandes campi de data centers de gigawatt, hiperotimizados para densidade dentro de um raio de dois quilômetros, para garantir a melhor latência GPU-GPU em cargas de trabalho de treinamento de IA em grande escala. Esta arquitetura está sendo implantada com a OpenAI no site Stargate em Abilene.
 

“O cérebro humano tem 20 watts. Qualquer pessoa que tenha ligado uma lâmpada de 20 watts sabe que não é muita luz, mas é o suficiente para alimentar 86 bilhões de neurônios e lhe dar visão, equilíbrio, raciocínio, linguagem, criatividade e a capacidade de dedução e inferência que você pode fazer tudo. Estamos construindo um cérebro de 1,2 bilhão de watts”, ressaltou. A ideia é que esses “cérebros eletrônicos”, esses modelos de IA, raciocinem muito rapidamente e consigam lidar com muitos dados, obtendo respostas que nunca obtivemos.

Larry Ellison destacou que a Oracle está realmente envolvida no treinamento de modelos multimodais de IA e isso, disse, não se trata apenas de construir a rede de GPUs, as salas de computadores, as redes e o resfriamento. Envolve capacidade de raciocínio, inferência em baixa latência. Também pressupõe conseguir resolver problemas complexos. Nesse sentido, explicou que a plataforma e o banco de dados de IA da Oracle podem integrar dados públicos e privados, garantindo a privacidade e permitindo que os modelos de IA raciocinem com base em dados privados.

A jornalista viajou a Las Vegas a convite da Oracle.

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