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Sua liderança ainda cabe no século passado?

16 de julho de 2025

Sua liderança ainda cabe no século passado?

Liderar hoje exige uma nova mentalidade: mais empática, adaptável, ética e estratégica. Para sobressair em um mundo em que decisões são tomadas em cenários de incerteza, polarizações sociais e um avanço tecnológico sem precedentes. Conectado a uma força de trabalho que quer muito mais do que apenas um bom salário no final do mês.

É para esse contexto que o Thinkers50, uma das principais referências globais em pensamento de gestão, elaborou uma lista com os 10 melhores livros de nova gestão para 2025. A seleção reúne autores que propõem caminhos mais conscientes para os desafios do presente e do futuro.

Essas obras representam uma virada de chave: tratam de como as empresas devem agir (e reagir) em um ambiente de negócios em constante transformação. São livros que ajudam líderes a enxergar o que está por vir, a lidar com zonas cegas e a tomar decisões mais humanas, estratégicas e sustentáveis. Os temas são tão diversos quanto urgentes: Inteligência Artificial com responsabilidade, estratégia com intencionalidade, diversidade com profundidade, sustentabilidade com propósito, bem-estar com dados e liderança com visão expandida.

Confira a lista abaixo:

1. This is Strategy: Make Better Plans, de Seth Godin

Foco: Seth Godin apresenta uma nova abordagem sobre estratégia, baseada na flexibilidade, no pensamento sistêmico e na clareza de propósito. O livro propõe que estratégia não é sobre prever o futuro, mas sobre tomar decisões intencionais diante da incerteza.

Para quem lidera: escrito em “riffs” curtos (298), combinando storytelling, exemplos e insights, é uma leitura essencial para líderes que sentem que seus planos não refletem mais a complexidade atual. Ajuda a construir um raciocínio estratégico mais leve, contínuo, adaptável e centrado no valor.

Review: “Uma leitura provocativa e acessível que reformula como pensamos sobre planejamento”, segundo o Thinkers50.

 

2. What Matters Next: A Leader’s Guide to Making Human-Friendly Tech Decisions, de Kate O’Neill

Foco: um guia para tomar decisões tecnológicas fundamentadas em empatia, propósito e ética em um ambiente dominado pela IA. Traz visões de futuro acionáveis (“Bankable Foresights”) para alinhar foco, propósito, valores e recursos.

Para quem lidera: combina estratégia digital, ética e empatia, um tripé essencial para liderar no futuro da tecnologia. É um convite à transformação cultural nas organizações ou como diz a própria autora, “é sobre responsabilidade, intenção, o que significa liderar com humanidade”.

Review: “Um guia indispensável para líderes que desejam alinhar ética e tecnologia”, Fast Company.

 

3. The New Nature of Business: The Path to Prosperity and Sustainability, de André Hoffmann & Peter Vanham

Foco: o empresário Andre Hoffmann e o jornalista Peter Vanham propõem um novo modelo de sustentabilidade corporativa baseado na conservação de capital natural, humano, social e financeiro. É um convite à reinvenção do Capitalismo para uma era de interdependência e de prosperidade sustentável.

Para quem lidera: indicado para quem precisa alinhar ESG ao core do negócio, conectando propósito e performance. Baseado em experiências da Roche e cases da Ikea, Schneider e Harley-Davidson, entre outros, oferece um framework prático para a transição sustentável.

Review: “Must-read para qualquer empreendedor do século XXI”, Richard Branson, cofundador do Virgin Group. 
“Blueprint convincente para reinventar modelos de negócios alinhados com a sociedade e a natureza”, Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu.

 

4. Pioneers: 8 Principles of Business Longevity from Immigrant Entrepreneurs, de Neri Karra Sillaman

Foco: Neri Karra Sillaman explora o sucesso de empreendedores imigrantes que, mesmo com capital e conexões limitados, construíram negócios icônicos e duradouros como WhatsApp, Chobani e BioNTech. Uma pesquisa acadêmica rigorosa, que analisa os princípios de longevidade empresarial, destacando resiliência, diversidade e adaptabilidade.

Para quem lidera: baseado em entrevistas com dezenas de empreendedores globais, estabelece oito princípios comuns que explicam a resiliência, visão de longo prazo e capacidade de criar negócios duradouros em contextos adversos. O foco está na ética do trabalho, humildade e inovação na escassez.

Review: “Uma poderosa lembrança de que a diversidade é uma vantagem estratégica”, Thinkers50.

 

5. Artificial Integrity: The Paths to Leading AI Toward a Human-Centered Future, de Hamilton Mann

Foco: introduz o conceito de “Integridade Artificial”, propondo uma abordagem ética para o desenvolvimento e uso de sistemas de Inteligência Artificial. Coloca na mesa discussões como responsabilidade e confiança digital e explica como estruturar ética e confiança em sistemas de IA.

Para quem lidera: orienta lideranças a balancear inovação e integridade, construindo IA com legitimidade institucional para ambientes com governança tecnológica crescente. Apresenta frameworks com 9 critérios para garantir que IA seja responsável, transparente, segura, sem vieses, o que inclui políticas internas, compliance, transformação digital e supervisão humana.

Review: “Um chamado urgente por governança de IA ética e institucional”, Drucker Forum.

 

6. Can I Say That? Your go-to guide for diversity, equity, and inclusion, de Poornima Luthra

Foco: guia prático para navegar com confiança nas conversas difíceis sobre Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) no ambiente de trabalho. Comunicação consciente em temas sensíveis de diversidade. 
Explica termos-chave DEI de forma acessível, ensina a lidar com microagressões e viés inconsciente, além de sugerir comportamentos para fomentar uma cultura inclusiva e pertencimento organizacional.

Para quem lidera: oferece ferramentas para desenvolver empatia, agir como aliado e construir ambientes mais seguros e representativos para líderes, RHs, gestores de times diversos ou em transformação cultural.

Review: “Uma leitura essencial para quem quer liderar com consciência e coragem”, Thinkers50.

 

7. Why Workplace Wellbeing Matters: The Science Behind Employee Happiness and Organizational Performance, de Jan-Emmanuel de Neve e George Ward

Foco: analisa o impacto do bem-estar no desempenho organizacional. Mostra que o bem-estar não é apenas um “benefício”, mas um fator determinante para o desempenho da organização. 
Baseado em pesquisas que relacionam felicidade no trabalho e lucro, traz estratégias para repensar gestão, feedback e desenho do trabalho para construir organizações resilientes e de alta performance.

Para quem lidera: apresenta dados e evidências para justificar investimentos em bem-estar para CEOs, CHROs e líderes de transformação cultural.

Review: “Um manifesto com base em ciência para mudar o jeito como vemos o trabalho”, Financial Times.

 

8. Blindspotting: How to See What Others Miss, de Kristin Ferguson

Foco: revela como vieses e zonas cegas afetam decisões e lideranças. Ensina a identificar e corrigir esses pontos cegos, questionar premissas ocultas e ampliar a visão estratégica e emocional das lideranças. Apresenta três pilares – honestidade intelectual, curiosidade afetiva e humildade cognitiva – fundamentais para líderes.

Para quem lidera: Inclui ferramentas práticas e autoavaliações para líderes que buscam melhorar sua autoconsciência, ampliar sua visão de mundo e liderar com autenticidade e abertura.

Review: “Um blueprint de liderança eficaz e humana”, Penguin.

 

9. The Age of Outrage: How to Lead in a Polarized World, de Karthik Ramanna

Foco: revela como vieses e zonas cegas afetam decisões e lideranças. Ensina a identificar e corrigir esses pontos cegos, questionar premissas ocultas e ampliar a visão estratégica e emocional das lideranças. Apresenta três pilares – honestidade intelectual, curiosidade afetiva e humildade cognitiva – fundamentais para líderes.

Para quem lidera: fornece ferramentas sociais e de comunicação para CEOs, líderes de Comunicação e gestores de crise conduzirem mudanças em contextos de gestão de conflitos. Analisa as causas da “era da raiva” (redes sociais, tribalismo, desinformação) e propõe quatro princípios para liderar com coragem em tempos polarizados para empresas se posicionarem em temas sensíveis, sem perder legitimidade.

Review: “Ajuda líderes a trocar reação por reflexão estratégica”, Thinkers50.

 

10. The Profiteers: How Business Privatizes Profits and Socializes Costs, de Chris Marquis

Foco: Christopher Marquis é professor de Gestão Chinesa na Universidade de Cambridge e especialista em negócios regenerativos. Em seu novo livro, ele analisa como corporações historicamente maximizam lucros, enquanto externalizam riscos sociais e ambientais. É uma crítica ao modelo econômico dominante e um apelo à transformação dos negócios para gerar valor real e compartilhado.

Para quem lidera: expõe práticas predatórias, oferece casos e estratégias para integrar responsabilidade ao core business da empresa a líderes de ESG, conselheiros, investidores e lideranças que buscam repensar o papel da empresa na sociedade. Traz alternativas para alinhar lucro à responsabilidade social e sugestões práticas de como evitar práticas predatórias.

Review: “Desafia líderes a refletir profundamente sobre como e para quem seus negócios operam”, Barnes & Noble.

 

Uma segunda lista da Thinkers50 traz os títulos de gestão clássicos, que incluem Como “Reinventando as Organizações”, de Frederic Laloux, “Estratégia Boa, Estratégia Ruim”, de Richard Rumelt, e “7 Hábitos das Pessoas Realmente Eficazes”, de Stephen R. Covey, que se juntam a uma lista que já conta com “O Dilema da Inovação”, de Clay Christensen, “A Organização Sem Medo”, de Amy Edmondson, e “In Search of Excellence”, de Tom Peters e Robert Waterman. São livros que, segundo a comunidade da Thinkers50, resistiram ao “teste do tempo” e permanecem relevantes até hoje.

  • 92 livros para começar a ler já: as recomendações da McKinsey
  • 16 recomendações para ler nas férias do JPMorgan
  • A famosa lista do Financial Times vai de política a arte
  • Livros de vários gêneros, vertentes e temas do New York Times
  • Especial The Booker Prizes com livros para todos os gostos

Conteúdo originalmente produzido e publicado por The Shift.
Reprodução autorizada exclusivamente para a Abranet. A reprodução por terceiros, parcial ou integral, não é permitida sem autorização. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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