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Dorian Lacerda comemora 30 anos no mercado de internet

17 de julho de 2025

por Roberta Prescott

Dorian Lacerda comemora 30 anos no mercado de internet

Nas últimas três décadas, Dorian Lacerda vivenciou a transformação impulsionada pela propagação da internet, o que acabou também mudando o rumo das empresas que criou. A DGLNet foi um dos primeiros provedores de internet do Brasil. Depois veio a ISAT — agora Inspand —, que virou referência em sistema de gestão de aprendizagem (LMS), educação corporativa e transmissão de eventos ao vivo. Um dos fundadores e diretor da Abranet, Lacerda acompanhou as mudanças que moldaram o cenário digital no Brasil.

 

“Eu vivi toda a transformação digital das pessoas, das empresas e da sociedade”, disse em entrevista à Abranet. “Cada uma das nossas experiências, ao longo dos 30 anos, vivenciou a conexão, o site, o conteúdo, a ligação, o vídeo, o streaming, a educação, o e-commerce, o fitness, todas as derivações que surgiram a partir da internet. E, depois de 30 anos, eu digo para você que eu sempre continuei pensando nas conexões e naquilo que conecta o capital humano, o desenvolvimento, porque é a forma que a gente continua impactando mais pessoas”, completou, falando da evolução das empresas, de provedor com conexão discada à internet à empresa de educação corporativa.  

 

Logo no início da internet, o grande desafio estava no fato de as pessoas terem acesso à internet, até porque poucas tinham computadores. Isso evoluiu, mas Lacerda faz uma ressalva: “a onda da conectividade não chegou para todos na mesma qualidade e no mesmo tempo. Foram 30 anos e ainda existe muita gente que não tem uma conectividade plena”, pontua.

 

Um marco, ele diz, se deu em 1998, quando transmitiu vídeo na internet. “Ali projetamos que a internet seria vídeo — e nem exista banda larga ainda”, conta. Quatro anos mais tarde, criou a TV Feira, uma iniciativa que percorria eventos filmando estandes e publicava na internet. “Era algo disruptivo”, lembra, acrescentando que foram gravadas cerca de 3 mil entrevistas e em mais de 20 feiras.

 

De certa forma, a ideia da TV Feira abriu caminho para uma mudança na DGLNet. A nova marca — Isat — gerava e distribuía conteúdo. “A DGLNet era uma empresa que vendia acessos à internet a pessoas e empresas. A Isat começou a olhar o conteúdo e o negócio de aprendizagem; começou a surgir a ideia da educação, da comunicação, do vídeo e do conteúdo que fariam relevância na onda do da internet, com a transformação digital usando conteúdo”, assinala.

 

Ao colocar valor em cima da conectividade, Lacerda abriu nova frente de atuação, passando a atender empresas no segmento da educação corporativa. “A gente chegou a criar um canal webcast, onde você podia assistir todos os eventos através da web. Também criamos uma plataforma de e-learning para treinamentos a distância”, relata.

 

A plataforma evoluiu, agregou ferramentas de inteligência artificial, e hoje atende a mais de 6 milhões de pessoas no mercado corporativo, espalhadas em mais de 20 países. Mais recentemente, há cerca de dois anos, outra evolução levou à mudança para se chamar Inspand e se transformar em provedora de soluções em educação corporativa.  

 

“Fomos de provedor de internet, de serviço de e-mail com a DGLNet, para conteúdo, acesso e muito streaming com a Isat e, dois anos e pouco atrás, nós nos reunimos e criamos uma nova identidade da empresa. Agora que conecte pessoas e que a gente transforme o nosso propósito em ajudar as pessoas e as empresas com a transformação digital por meio da educação corporativa”, detalha.

 

E, com a nova identidade, Lacerda decidiu que ele deveria procurar fazer a sucessão de forma a garantir a longevidade da empresa. Assim, saiu do cargo de CEO e passou a trabalhar como conselheiro, abrindo espaço para novas lideranças — Cristiano Franco foi nomeado CEO.  

 

Se queremos uma empresa que perpetue por muitos anos ainda, isso exige uma constante revisitação nos seus valores e nas suas crenças”, destaca. “A vida é movimento. A empresa é movimento. Se você escolheu trabalhar com a transformação digital ou com a internet de alguma forma, não dá para você usar a mesma regra de outros segmentos onde as coisas demoram. Você tem que estar aberto a mudanças e tem que encarar os desafios. Hoje, eu acho que a gente vive um momento fruto de uma transformação que demorou 30 anos”, reflete. 
 

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