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Pix 2.0 é resultado da agenda evolutiva do BC

10 de junho de 2025

por Roberta Prescott

Pix 2.0  é resultado da agenda evolutiva do BC

A próxima fase do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) inclui Pix Automático, Pix Parcelado, Pix por Aproximação, MED 2.0 e Pix em Garantia. “É o que chamo de Pix 2.0”, ressaltou Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central do Brasil, ao abrir o Febraban Tech 2025, que, em sua 35ª edição, reúne cerca de 500 especialistas em dez auditórios e pouco mais de 200 painéis e workshops, em São Paulo, de 10 a 12 de junho.

 

“Nos últimos anos, o Banco Central, em parceria com a sociedade brasileira e o sistema financeiro, promoveu verdadeira revolução no serviço financeiro”, acrescentou, pontuando que o ambiente incentivou a entrada de novos atores, que introduziram competitividade, e os incumbentes souberam trabalhar com esse ecossistema e se atualizar.

 

Na semana passada, o BC anunciou o lançamento do Pix Automático, que ficará disponível a partir do próximo dia 16 de junho. Galípolo ressaltou que a funcionalidade vai facilitar para as empresas, que não vão precisar ter conta na instituição financeira que o cliente tem para instituir o débito automático para ele.

 

O Pix Parcelado possibilitará o parcelamento de uma transação Pix para o comprador, com recebimento para o vendedor, estimulando, segundo o BC, o uso do Pix no varejo para a compra de bens e serviços de valor mais elevado e gerando alternativas mais competitivas no mercado.

 

“Pretendemos lançar o Pix Parcelado nos próximos meses e isso vai estimular o uso do Pix no varejo para a compra de bens e serviços, especialmente, aquelas que tem valor mais elevado. Quem não tem acesso a um cartão de crédito, vai poder parcelar o seu pagamento. As pessoas terão uma outra alternativa, em um arranjo diferente”, explicou.

 

O Pix por Aproximação, já em funcionamento, também compõe esta nova “revolução do Pix”. A funcionalidade possibilita a realização de pagamentos por meio de aproximação do celular, aumentando a rapidez da transação e melhorando a experiência do usuário.

 

“Muitas vezes se pergunta: por aproximação não fica menos seguro? Não, porque você vai precisar fazer todas as certificações ali necessárias, mas sem a necessidade de entrar no aplicativo da sua instituição financeira, conseguindo fazer isso de uma maneira mais rápida”, apontou Galípolo.

 

Ainda sobre segurança, a versão 2.0 do MED [Mecanismo Especial de Devolução] permitirá a contestação de transações Pix de forma mais simples e intuitiva diretamente por meio do aplicativo dos bancos e de forma digital, sendo aplicável a fraudes, golpes e crimes. “Você vai conseguir fazer esse pedido e permitir às instituições fazer um rastreamento maior”, explicou o presidente do BC.

 

E, por fim, o Pix em Garantia promete que os fluxos futuros de Pix possam ser dados como garantia em operações de crédito, melhorando a qualidade do colateral e reduzindo o custo do crédito.

 

“O Pix em Garantia vai permitir justamente que fluxos futuros de pagamento que caem em Pix possam ser oferecidos como uma garantia para algum tipo de financiamento ou antecipação de recursos. Então, se você é um autônomo, se você é um empreendedor, se você tem uma empresa, se você tem algum tipo de recebimento na sua chave Pix de maneira recorrente, isso vai poder ser utilizado e ser percebido e segregado como garantia neste processo de colateralização, que a gente tem tentado evoluir na nossa agenda”, detalhou Galípolo.

 

Evolução da agenda

Open finance e Drex seguem no foco do Banco Central. Galípolo destacou o aumento de competitividade que o open finance aporta no mercado. “Todo mundo sabe da importância do open finance, tanto por causa da inclusão, quanto da portabilidade e competitividade. É uma agenda essencial do Banco Central. Vai aumentar a concorrência, a oferta e reduzir custo, além de simplificar o processo do devedor com o aumento de portabilidade”, destacou.

 

Com relação ao Drex, Gabriel Galípolo ressaltou que a moeda brasileira não é uma central bank digital currency, “como a literatura trata”, disse, explicando que a agenda do Drex vai no sentido de atuar como DLT [Distributed Ledger Technology, ou Tecnologia de Registro Distribuído], que vai usar smart contract e tokenização para permitir mais facilidade para compra e venda e crédito colaterizado.

 

“O sucesso não é feito do BC. O BC criou o ambiente para o ecossistema se desenvolver a partir da criatividade e parceria de todos vocês. Então, a gente tem aqui uma combinação que muitas vezes é rara de se assistir, e neste caso o Brasil serve como um exemplo para o mundo”, finalizou.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

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