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Vai crescer, mas tem que mudar

11 de junho de 2025

por Redação The Shift

Vai crescer, mas tem que mudar

Mesmo com as turbulências recentes – como o aumento das taxas de juros, retração no venture capital e maior escrutínio regulatório – o setor de fintechs segue resiliente. Segundo a análise “Fintech’s Next Chapter”, do Boston Consulting Group (BCG), o mercado global de fintechs deve atingir entre US$ 400 bilhões e US$ 500 bilhões em receita até 2030, triplicando o valor atual de aproximadamente US$ 150 bilhões.

Esse crescimento, porém, não virá da continuidade do modelo atual. Será necessário adotar uma abordagem centrada em monetização eficiente, otimização de custos e expansão orientada por dados. A mudança de humor dos investidores, agora mais atentos à sustentabilidade do negócio do que à expansão a qualquer custo, é refletido na avaliação das fintechs: 38% das empresas de capital aberto do setor viram sua capitalização de mercado cair mais de 50% desde o pico – um claro indicativo de que o mercado já não recompensa o crescimento sem lucros.

Ao mesmo tempo, o BCG observa que a concorrência com os bancos tradicionais está se intensificando. Estas instituições estão mais ágeis, modernizando seus sistemas, investindo em IA e consolidando sua base de clientes com estratégias mais eficientes. A margem de erro para as fintechs diminuiu.

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Onde estão as oportunidades

O estudo do BCG aponta seis áreas de alto potencial para fintechs nos próximos cinco anos:

  1. Pagamentos: continuam sendo a porta de entrada e o motor de escala para fintechs. Modelos como BNPL (Buy Now, Pay Later) e carteiras digitais seguem em expansão, especialmente nos mercados emergentes.
  2. Empréstimos e crédito alternativo: inclusão financeira e soluções para sub-bancarizados seguem como oportunidade, especialmente com uso de dados alternativos para análise de crédito.
  3. Infraestrutura e banking-as-a-service (BaaS): provedores de tecnologia que atendem bancos e outras fintechs ganham tração. A verticalização da infraestrutura é vista como diferencial competitivo.
  4. Gestão de patrimônio e investimentos (WealthTech): a democratização do acesso a investimentos continua, mas com foco crescente em rentabilidade e fidelização.
  5. Seguro (InsurTech): embora o setor ainda represente uma fatia pequena do total de receitas, a inovação em modelos baseados em uso e prevenção tende a ganhar força.
  6. IA e automação de compliance (RegTech): com o aumento da complexidade regulatória, soluções baseadas em IA para detecção de fraudes, KYC e gestão de riscos ganham prioridade.

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A corrida pela conta principal e por depósitos

O foco da disputa de fintechs e bancos está na “primazia de conta”, ou seja, se tornar a conta bancária principal do usuário. Essa posição estratégica permite à fintech capturar depósitos, aumentar o LTV (lifetime value) dos clientes e ampliar seu portfólio de produtos com mais confiança, como aponta também o relatório “The Future of Deposits 2025”, da Mambu em parceria com a Findexable.

Os dados mostram por que essa batalha é decisiva: empresas como a Revolut reportaram um aumento de 68% no número de usuários que usam o app como conta principal em 2023. Embora a fintech europeia tenha uma base de depósitos muito menor que bancos tradicionais como o Barclays, sua avaliação de mercado já rivaliza com a do banco britânico – reflexo da escalabilidade e da fidelização digital.

Os depósitos continuam sendo o principal motor de rentabilidade dos bancos. A retração que hoje coloca o setor financeiro sob pressão coincide com o avanço meteórico dos pagamentos digitais e carteiras alternativas. Quase 72% dos adultos nos EUA consideram usar pagamentos digitais como método principal. Entre a Geração Z, esse número é ainda maior: 79% usam carteiras digitais regularmente, segundo a pesquisa da Mambu.


Conteúdo originalmente produzido e publicado por The Shift. Reprodução autorizada exclusivamente para a Abranet. A reprodução por terceiros, parcial ou integral, não é permitida sem autorização.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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