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Open Finance caça adesão de 170 milhões de brasileiros

27 de maio de 2025

por Luis Osvaldo Grossmann

Open Finance caça adesão de 170 milhões de brasileiros

Durante o 5º Congresso Brasileiro de Internet, promovido pela Abranet, a presidente da Associação Open Finance, Ana Carla Abrão, destacou que o sistema brasileiro de compartilhamento de dados financeiros é o maior do mundo, mas ainda tem muito espaço para crescer.

“Assim como o Pix revolucionou o nosso sistema de pagamentos, o Open Finance do Brasil hoje é o maior Open Finance do mundo. E ainda assim a gente não chegou nem perto do nosso potencial. Embora tenhamos hoje 50 milhões de pessoas que já aderiram, ainda temos potencial de outras 160 ou 170 milhões de pessoas para ir atrás, para capturar”, afirmou a executiva.

Ao contrário do Pix, porém, o Open Finance não tem predicados óbvios ao público em geral. “A gente tem hoje ainda o desafio de comunicar o que é o Open Finance uma infraestrutura, uma plataforma que permite o compartilhamento de informações entre mais de 170 conglomerados financeiros brasileiros, mais de 800 participantes, instituições de pagamento, bancos, cooperativas, fintechs. É importante que a gente possa fazer esse compartilhamento para permitir mais competição, mais eficiência, serviços mais customizados”, disse Abrão.

A executiva admitiu que a adoção do Pix foi rápida devido à simplicidade, enquanto o Open Finance enfrenta a falta de entendimento sobre seus benefícios. “As pessoas ainda têm dúvidas sobre por que compartilhar dados e questionam a segurança. Por isso, a associação está reforçando a comunicação para mostrar que o sistema é regulado, seguro e vantajoso”.

Por isso mesmo, ela diz que o mercado financeiro está entrando em uma nova fase do Open Finance, especialmente focada na segurança, no desenvolvimento de produtos e na inclusão das empresas.

“É uma fase de foco nas empresas, porque, afinal de contas, a gente conseguiu avançar consideravelmente nas pessoas físicas, mas as empresas a gente ainda tem algumas dificuldades na jornada, em função de múltiplas alçadas, de poderes de assinatura, que fizeram com que a gente avançasse mais devagar nesse âmbito. Mas isso já está sendo trabalhado, além de lançamentos de produtos em conjunto com o Banco Central, em conjunto com o Pix, que convergem nessa agenda de não só compartilhamento de dados, mas também de pagamentos.”

E como Open Finance envolve essencialmente dados, é um alvo natural para ferramentas de inteligência artificial. “Estamos falando de uma transformação muito contundente do ecossistema como um todo. Open Finance, tokenização, ativos digitais, Drex, Pix são transformações de todas as relações financeiras, o que exige uma adaptação também da força de trabalho. Não tenho dúvidas que a IA potencializa todos esses mecanismos de transformação, mas precisa de dados, de abertura e acesso às informações para trazer as respostas que a gente busca – mas também precisamos de pessoas equipadas para lidarem com a ferramenta da melhor forma possível.”

 

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    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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