sobregrupos de trabalhoeventos
publicações
notíciasrevistaswhitepaperscanal abranetmídia
contato
  • Fone (11) 3078-3866
  • WhatsApp +55 11 94528-2739
  • E-mail sec@abranet.org.br
Rua MMDC, 450, cj 304, Butantã, São Paulo-SP, 05510-000
Conheça nosso podcast Pensai!
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager da Blip México
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager ...
01h00/30 abr 2025
/
YouTubeSpotifyInstagram
Copyright © 2014 - 2025
Abranet - Associação Brasileira de Internet
Produzido e gerenciado por Editora Convergência Digital / Site criado pela SENNO
  1. home
  2. publicações
  3. notícias
  4. Tendências para nuvem até 2029

Tendências para nuvem até 2029

19 de maio de 2025

por Redação The Shift

Tendências para nuvem até 2029

A nuvem, que começou como utilitário tecnológico e ganhou dimensão ao se provar motor estratégico de negócios, está entrando em um novo ciclo que combina adaptabilidade com borda, IA Generativa com infraestrutura, dados e arquitetura, sem jamais ignorar a segurança. Essas tendências estão desenhadas em três estudos: o relatório da Gartner sobre o futuro da nuvem, o “State of the Cloud 2025” da Flexera e o estudo global “Edge Meets Cloud: A New Era of Scalability and Security” conduzido pela Microsoft/Forrester, que desenham esse novo panorama.

Começando pela Gartner, que em maio apresentou as principais tendências que devem moldar o futuro da adoção da nuvem até 2029 durante a IT Infrastructure, Operations & Cloud Strategies Conference. A mensagem: a nuvem continuará a “desbloquear novos modelos de negócios, vantagens competitivas e modos de atingir os objetivos corporativos”.

As seis principais tendências apontadas pelo Gartner são:

1. Cloud Dissatisfaction (Insatisfação com a Nuvem) 
Apesar da ampla adoção, até 25% das organizações estarão insatisfeitas com sua estratégia de nuvem até 2028. Os motivos vão de expectativas irreais a altos custos e implementações mal planejadas. A recomendação é construir estratégias claras e bem alinhadas aos objetivos do negócio.

2. Demanda crescente por IA e Machine Learning 
A IA será o motor da nuvem. Até 2029, 50% dos recursos de Computação em Nuvem serão destinados a workloads de IA, ante menos de 10% hoje. A explosão de dados sintéticos e modelos fundacionais exigirá mais capacidade, integração e flexibilidade nos ambientes cloud.

3. Multicloud e Cross-Cloud sob pressão 
A complexidade da interoperabilidade freia resultados: mais de 50% das organizações não alcançarão os benefícios esperados do multicloud até 2029. A saída está na adoção de modelos cross-cloud para distribuir aplicações e dados com mais eficiência e fluidez entre ambientes.

4. Plataformas de Nuvem Setoriais (Industry Cloud Solutions) 
Mais da metade das empresas adotará plataformas de nuvem específicas para seus setores até 2029. Essas soluções verticais aceleram a transformação digital ao integrar capacidades já alinhadas com requisitos regulatórios e operacionais de cada setor.

5. Soberania Digital (Digital Sovereignty) 
Com a intensificação de regulações e tensões geopolíticas, mais de 50% das multinacionais terão estratégias formais de soberania digital até 2029, visando garantir que dados e infraestrutura estejam protegidos de interferência externa e governamental.

6. Sustentabilidade em Cloud 
A sustentabilidade será parte central da estratégia tecnológica. Mais de 50% das empresas passarão a priorizar critérios de sustentabilidade nas compras de tecnologia até 2029, incluindo rastreamento da pegada de carbono dos serviços em nuvem e alinhamento com metas ESG.

 

Cloud + Edge

O estudo da Forrester, comissionado pela Microsoft, revelou que 65% das empresas planejam integrar ambientes de cloud e edge nos próximos 12 meses. Isso porque operar em silos – como estruturas separadas – está atrasando insights, inovação e resposta ao cliente.

Benefícios da integração incluem:

  • Redução de latência
  • Custos menores com processamento local
  • Melhores insights em tempo real
  • Segurança e compliance mais coesos
  • Colaboração fluida entre equipes

 

FinOps para solucionar o custo da nuvem

Segundo a Flexera, 84% das organizações apontam o controle de gastos como seu maior desafio em nuvem, à frente da segurança (77%). Para lidar com isso, 59% das empresas já têm times de FinOps dedicados à otimização de custos na nuvem, um crescimento em relação aos 51% do ano anterior. Também cresce a centralização da governança em Cloud Centers of Excellence (CCOEs), presente em 69% das empresas.

Números que importam:

  • 87% usam “eficiência de custo” como principal métrica de sucesso na nuvem.
  • “Evitar custos” (via gestão de licenças, por exemplo) saltou de 28% para 64% em um ano.

Para C-levels, atenção: cloud sem controle vira dívida. FinOps é o modelo emergente para trazer disciplina financeira à estratégia digital. Saiba mais sobre a nova fase de cloud no site da The Shift.


Texto original produzido e publicado por The Shift. Reprodução autorizada exclusivamente para a Abranet. A reprodução por terceiros, parcial ou integral não é permitida sem prévia autorização. 

leia

também

  • Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

    ler mais
  • BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

    ler mais
  • Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

    ler mais