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Um novo modelo de trabalho

29 de abril de 2025

por Redação The Shift

Um novo modelo de trabalho

Existe um novo blueprint sendo construído para o mundo do trabalho. Ele passa pelo momento “IA não é somente uma ferramenta”, chega até “Pense na IA como um estagiário muito brilhante” e nos projeta para um futuro próximo em que profissionais humanos e agentes de IA dividem tarefas e ferramentas. Esse sistema híbrido estruturado em torno da “inteligência sob demanda” é a base da “Frontier Firm” (empresa de fronteira) que gera mais valor a partir da combinação humanos + máquinas e que deve tomar forma nos próximos dois a cinco anos, segundo o relatório “2025: The Year the Frontier Firm Is Born” – nova edição do Work Trend Index Annual Report.

O estudo traz os pontos que mostram a urgência desse novo modelo:

  • 82% dos líderes dizem que este é um ano crucial para repensar os principais aspectos da estratégia e das operações.
  • 81% das lideranças dizem que esperam que os agentes sejam integrados – de forma ampla ou moderada – à estratégia de IA de sua empresa nos próximos 12 a 18 meses.
  • 53% dos líderes dizem que a produtividade precisa aumentar.
  • 80% dos trabalhadores afirmam não ter tempo ou energia suficientes para dar conta das demandas atuais.
  • 24% dos líderes dizem que suas empresas já implantaram a IA em toda a organização.
  • Apenas 12% permanecem no modo piloto com a IA.

A Microsoft analisou dados de pesquisas com 31.000 trabalhadores em 31 países, tendências do mercado de trabalho do LinkedIn e sinais de produtividade via Microsoft 365, além de conversar com economistas, cientistas, lideranças corporativas e de startups que exploram IA nativa. O cenário que emergiu é uma profunda reestruturação dos modelos organizacionais, das funções humanas e da própria natureza do trabalho.

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Inteligência sob demanda: o novo motor

Durante décadas, inteligência era um recurso limitado, dependente de tempo humano, energia e custo. Com a IA Generativa, o conceito de “inteligência sob demanda” vem para escalar a força de trabalho sem aumentar proporcionalmente o número de pessoas, reduzindo a lacuna entre o que as empresas exigem e o que humanos conseguem entregar.

O relatório define três estágios para uma empresa se tornar “Frontier Firm”:

  1. Fase 1 – Humano com assistente: toda pessoa colaboradora tem um assistente de IA para ajudá-la a trabalhar melhor e mais rápido.
  2. Fase 2 – Equipes humano-agente: agentes assumem tarefas específicas sob orientação humana, como colegas digitais.
  3. Fase 3 – Operação conduzida por agentes: humanos definem direções estratégicas, e agentes executam processos e fluxos de trabalho inteiros.

Na nova lógica, cada pessoa se torna um “agent boss” – alguém capaz de construir, gerenciar e delegar tarefas a agentes de IA. A mudança exige habilidades inéditas: saber iterar com a IA, identificar falhas de raciocínio, delegar com contexto e refinar entregas.

Os líderes já estão à frente: 79% acreditam que a IA vai acelerar suas carreiras, contra 67% dos funcionários. Além disso, 67% dos líderes estão familiarizados com o conceito de agentes, frente a apenas 40% dos funcionários.

Brasil aberto à transformação

O Brasil aparece como um dos países mais abertos à adoção de IA no trabalho, segundo o Work Trend Index 2025. A seguir, veja como lideranças brasileiras vão investir recursos:

  • 94% consideram 2025 um ano crucial para repensar estratégia e operações empresariais, superando a média global de 82%.
  • 90% planejam utilizar agentes de IA para expandir a capacidade da força de trabalho nos próximos 12 a 18 meses, frente a 82% da média global.
  • 89% estão considerando a contratação de pessoas especializadas em IA, como analistas de ROI, treinadoras de IA e especialistas em segurança de agentes, frente à média global de 78%.
  • 61% dos gerentes brasileiros dizem que o treinamento em IA será responsabilidade central de suas equipes nos próximos 5 anos, acima da média global de 51%.
  • Profissionais do Brasil estão entre os grupos mais entusiasmados com o uso da IA no trabalho:
  • 80% relatam falta de tempo ou energia para realizar suas tarefas, alinhando-se à média global.
  • A IA é vista como uma solução para essa lacuna de capacidade, permitindo que tarefas repetitivas sejam automatizadas, liberando as pessoas para atividades de maior valor agregado.

Conteúdo originalmente produzido e publicado por The Shift. Reprodução autorizada exclusivamente para a Abranet. A reprodução por terceiros, parcial ou integral, não é permitida sem autorização.

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    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

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