sobregrupos de trabalhoeventos
publicações
notíciasrevistaswhitepaperscanal abranetmídia
contato
  • Fone (11) 3078-3866
  • WhatsApp +55 11 94528-2739
  • E-mail sec@abranet.org.br
Rua MMDC, 450, cj 304, Butantã, São Paulo-SP, 05510-000
Conheça nosso podcast Pensai!
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager da Blip México
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager ...
01h00/30 abr 2025
/
YouTubeSpotifyInstagram
Copyright © 2014 - 2025
Abranet - Associação Brasileira de Internet
Produzido e gerenciado por Editora Convergência Digital / Site criado pela SENNO
  1. home
  2. publicações
  3. notícias
  4. Bancos brasileiros apostam alto em IA

Bancos brasileiros apostam alto em IA

22 de abril de 2025

por Redação The Shift

Bancos brasileiros apostam alto em IA

O orçamento dos bancos brasileiros destinado à tecnologia, englobando despesas e investimentos, deverá atingir R$ 47,8 bilhões este ano. Um aumento de 13% em relação a 2024, revela a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2025, realizada pela Deloitte. O crescimento do investimento é impulsionado por iniciativas estratégicas para viabilizar uma base tecnológica robusta, especialmente na adoção de IA, GenAI e Cloud. Só em IA e dados, os bancos participantes estimam aumentar seus investimentos em 61% este ano.

A IA vem se consolidando como um dos pilares da nova arquitetura bancária, sendo implementada com governança real, considerações sobre infraestrutura e aplicações práticas. Entre os principais benefícios da IA citados pelos bancos estão redução de custos e ganho de eficiência operacional (74%), o reforço na segurança de dados (63%), melhoria na análise de informações (58%) e personalização de serviços (47%). E é cada vez mais aplicada na personalização de serviços (47%) e na previsão de tendências e comportamentos (37%).

Em resumo, a IA é uma poderosa aliada na automação dos processos, no aprimoramento da antecipação de riscos e na melhoria da experiência do cliente. Entre os bancos que adotaram a IA, há um aumento notável na eficiência, com 38% relatando melhorias superiores a 20% após a implementação. Isso sugere que, embora alguns bancos estejam avançados em sua jornada de IA, muitos continuam no processo de entender todo o potencial dessas tecnologias.

Um número significativo de bancos segue nos estágios iniciais de adoção, com muitos ainda explorando ou testando soluções de IA em vez de implementá-las em grande escala. O que indica um nível de maturidade ainda baixo, embora em evolução gradativa, focada no uso estratégico de Analytics, Machine Learning e IA Generativa.

Em GenAI, os bancos já conseguiram ir além da experimentação. Oito em cada dez incorporam IA Generativa e algum aspecto de suas operações, e reportam ganhos mensuráveis, com um aumento médio de 11,4% na eficiência dos processos. Mas menos da metade (40%) conta com equipes dedicadas à governança, como comitês de supervisão integrados por representantes de vários departamentos avaliando as implicações éticas da tecnologia.

Estruturar diretrizes sólidas e abrangentes para a adoção estratégica e segura de IA é essencial para o futuro das organizações, principalmente devido à ascensão de novas funcionalidades, como os agentes de IA. Os investimentos em infraestrutura e talentos também são fundamentais. Para que a IA atinja todo o seu potencial, oferecendo escalabilidade e flexibilidade, maximizar os investimentos em nuvem e atualizar a infraestrutura de dados são prioridades.

A convergência entre IA e cloud vem permitindo o processamento de grandes volumes de dados em tempo real e automação inteligente (com foco em operação autônoma), eliminando barreiras tradicionais de infraestrutura. Segundo a pesquisa, todos os domínios de negócio foram migrados para a nuvem no último ano em bancos com maiores níveis de maturidade em IA. E 89% das instituições pretendem ampliar os investimentos em cloud em relação ao último ano, enquanto 11% pretendem manter os níveis atuais. Há um ciclo virtuoso se formando: uma infraestrutura de nuvem melhor permite uma IA mais sofisticada, o que cria uma segurança cibernética mais forte e, consequentemente, a confiança do cliente.

Os bancos participantes do estudo também investirão R$ 1,4 bilhão em infraestrutura e soluções tecnológicas que melhorem a experiência de trabalho de seus colaboradores, evidenciando que o investimento em pessoas deixou de ser apenas uma necessidade operacional e passou a ser uma alavanca estratégica. Há também mais recursos previstos para reskiling.

Ainda conforme a pesquisa, em média, 11% dos profissionais dos bancos são da área de TI, sendo as equipes de desenvolvimento, analytics e BI, e infraestrutura as com maior quantidade de profissionais. Entre as profissões mais demandadas estão: desenvolvedores de software, especialistas de segurança da informação e cientistas de dados.

O diferencial competitivo dos bancos continua diretamente ligado à inovação tecnológica e à experiência do cliente. Nesse contexto, a IA e a GenAI têm papel central, com 88% dos bancos explorando seu potencial para inovação e 94% adotando essas tecnologias para aprimorar o atendimento.


Conteúdo originalmente produzido e publicado por The Shift. Reprodução autorizada exclusivamente para a Abranet. A reprodução por terceiros, parcial ou integral, não é permitida sem autorização.

leia

também

  • Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

    ler mais
  • BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

    ler mais
  • Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

    ler mais