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Saúde Social: O novo pilar do bem-estar no trabalho e na vida

10 de março de 2025

por Soraia Yoshida

Saúde Social: O novo pilar do bem-estar no trabalho e na vida

Assista a íntegra em: https://youtu.be/Fsg9ZXqpWFg

Quase 90% dos trabalhadores norte-americanos enfrentaram pelo menos um desafio relacionado à saúde mental em 2024 – citando estresse e ansiedade como os maiores problemas. Em muitos casos, o próprio trabalho foi a principal fonte de estresse, devido principalmente a cargas excessivas e falta de pessoal, entre outras razões, e 73% disseram que esses problemas de saúde mental afetaram seu desempenho na empresa, segundo uma pesquisa da Lyra Health.

As organizações já entenderam que a saúde mental e a saúde física são dois pilares fundamentais para manter a força de trabalho. Mas existe um terceiro pilar que ganha força nas discussões dentro e fora das empresas: a saúde social. E que, ao lado da saúde física e mental, pode proporcionar uma vida longa e saudável para as pessoas. “Chegamos a um ponto crítico de transformação, em que precisamos abraçar a saúde também como social”, afirma Kasley Killam, especialista em saúde social, durante sua apresentação no South by Southwest (SXSW).

Kasley Killam é uma cientista social treinada na Universidade de Harvard, onde pesquisou soluções para a solidão. “A primeira vez que me deparei com o termo ‘saúde social’ foi durante minha pesquisa em Stanford, onde estava desenvolvendo um aplicativo sobre conexão humana”, contou. “Desde então, todo o meu trabalho tem sido feito sob a ótica da conexão”.

Autora do livro “The Art and Science of Connection”, Kasley argumenta que conexões humanas fortes reduzem riscos de doenças físicas e mentais e aumentam a expectativa de vida. Dados corroboram essa tese: um estudo com 7.000 adultos mostrou que homens com menos conexões sociais tinham o dobro da probabilidade de morrer em um período de nove anos, enquanto mulheres socialmente isoladas tinham quase três vezes mais chances de falecer no mesmo período.

A solidão como epidemia global

Estudos mostram que a solidão pode ser tão prejudicial quanto fumar 15 cigarros por dia e está associada a um aumento de 29% no risco de doenças cardíacas e 32% no risco de derrames. Pessoas que vivem sozinhas e não recebem a visita de amigos ou familiares têm um risco 77% maior de morrer por qualquer causa e um risco ainda maior de morrer de doença cardíaca ou derrame, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Glasgow. A falta de conexão social aumenta em 53% o risco de morrer de doenças cardiovasculares e 39% maior de morte em comparação com pessoas que recebem visitas diariamente.

Segundo Kasley, um em cada quatro adultos sente-se regularmente solitário, e cerca de 20% da população mundial não tem ninguém a quem recorrer em momentos de necessidade. A pandemia de Covid-19 apenas intensificou esse cenário. “Alguns de nós não puderam se conectar pessoalmente. Outros passaram a valorizar mais as relações e o contato presencial”, pontuou a autora.

Saúde social e o futuro do trabalho

O impacto da conexão humana não se restringe à vida pessoal. Kasley Killam defende que organizações que priorizam a saúde social terão uma vantagem competitiva significativa. “Se sua empresa não prioriza a saúde social, vai ficar para trás”, alertou em sua apresentação. “As organizações que investirem nisso terão maior retenção de talentos, mais inovação e maior produtividade”.

Para quem ainda não leva a “saúde social” a sério, é bom repensar as ideias. Um novo setor econômico está surgindo para atender a essa necessidade, incluindo academias de “fitness social” e coaches de conexão – algo semelhante a personal trainers para a saúde social.

O ambiente corporativo também está sendo repensado. “O futuro do trabalho será criar equipes socialmente aptas, com rituais e uma cultura que apoie a saúde social dos funcionários”, disse ela.

Em seu livro, ela ensina como as pessoas podem encontrar tempo em uma rotina carregada para fazer conexões. E para os críticos que olham torto para a possibilidade de incentivar pessoas a se conectar no trabalho, em detrimento da produtividade, ela avisa que “a produtividade deve aumentar como resultado das conexões”.

Educação e o papel da tecnologia

O conceito de saúde social, para a autora, deveria fazer parte da formação das crianças nas escolas – especialmente em um mundo cada vez mais digital. “No futuro, aulas sobre conexão serão tão comuns quanto as aulas de educação física”, afirmou Kasley. “Já ensinamos crianças a exercitar os músculos físicos, agora precisamos ensinar como exercitar os músculos sociais”.

O Reino Unido já está à frente nesse aspecto. O país adotou a “prescrição social”, na qual médicos podem recomendar atividades de conexão, como grupos comunitários, ao lado de exercícios físicos e boa alimentação.

A tecnologia, por outro lado, tem um papel ambíguo na saúde social. Se por um lado permite conexões à distância, por outro tem incentivado relacionamentos superficiais. “Estamos nos entupindo das calorias vazias das redes sociais, mas isso não nos nutre de verdade”, comparou Kasley.

O surgimento de chatbots de companhia pode ser interessante para pessoas que são muito introvertidas, mas ela diz que nada disso substitui a experiência de conversar com outra pessoa e descobrir o que existe em comum.

Texto originalmente publicado por The Shift. Reprodução autorizada exclusivamente para a Abranet. A reprodução por terceiros, parcial ou integral não é permitida sem prévia autorização. 

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