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Uso de postes: pacificação entre energia e telecom está longe de acontecer

08 de outubro de 2024

por Da Redação Abranet

Uso de postes: pacificação entre energia e telecom está longe de acontecer
A regulamentação do uso dos postes está longe de ser pacificada. Isso ficou bem claro no painel realizado nesta terça-feira, 08/10, na Futurecom 2024. Boa parte das discussões girou em torno do decreto federal 12.068, publicado em junho deste ano e que obriga as distribuidoras de energia a cederam o direito de exploração dos postes por terceiros. O diretor executivo de regulação da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica), Ricardo Brandão, disse que a questão da obrigatoriedade do “posteiro” não havia sido colocada em discussão anteriormente. “Isso foi mudado meses antes sem a possibilidade de que fosse debatido. Além disso, acreditamos que o decreto é ilegal, já que a regulação dos setores deveria continuar a cargo das agências”, defende. Brandão defendeu que a figura do posteiro não é essencial e que a regulamentação em discussão hoje traz ferramentas para que as próprias distribuidoras se ajustassem ao mercado. “A cessão dos postes deveria ser facultativa, esta seria a lógica de mercado”, diz, ressaltando a necessidade de uma fiscalização maior sobre os provedores, com a divulgação daqueles que têm contratos para uso dos postes. O conselheiro da Anatel, José Borges, defendeu a criação da figura do posteiro como um agente neutro e focado exclusivamente na faixa de uso do poste. “É ele que vai pensar em tirar o máximo de recursos do poste e como explorá-lo da melhor maneira”, afirma, ressaltando que o posteiro não vai operar à revelia da legislação. Ao contrário, será obrigado a obedecer aos requisitos jurídicos a serem definidos em uma nova rodada de negociações entre a Anatel e a Aneel. “Precisamos avançar na discussão do preços e outras questões que dependem da aprovação da Aneel. O posteiro é o principal agente que pode trazer razoabilidade para esta discussão”, diz, defendendo o desenvolvimento de uma estrutura jurídica que torne a exploração dos postes razoável para todos. “Como regulador, nosso papel é implementar política pública”, diz. O estabelecimento do posteiro também foi defendido pela líder do Conselho da Abrint (Associação Brasileira dos Provedores de Internet e Telecomunicações), Cristiane Sanches, para quem a questão da cessão mandatória dos postes não deve ser mais discutida. “A cessão mandatória é um elemento chave para esta questão. Há pontos que podem ser melhorados e debatidos, mas esta premissa essencial da resolução deve ser mantida e a cessão deve ser compulsória”, defende. Cristiane diz que, nesse sentido, o trabalho das agências foi extremamente produtivo tecnicamente e que não pode mais haver retrocesso sobre o que já está decidido. “Um dos aspectos mais sensíveis era o acesso ao poste e a regulação endereça esse ponto. Alguns elementos devem ser foco de atenção, como a inadimplência, que é um aspecto relevante e deve ser objeto de debate da regulação”, diz. Quem também defende o avanço das discussões é Katia Pedroso, sócia da TelConsultoria. Ela acredita que agora é o momento de discutir as condições em que o posteiro vai trabalhar e que regras deve seguir. “O interessado que se candidatar ao processo precisa ter absoluta ciência do que ele pode ou não fazer. A questão da neutralidade que deve ser colocada de forma clara na mesa, definindo que condições o posteiro precisa atender, o que ele pode ou não fazer. É importante deixar registrado que precisamos avançar mais: ele não é um agente que ficará isento”, afirma. De todo modo, Katia afirma que o decreto federal corrobora do ponto de vista jurídico o que o mercado vinha discutindo e, mais que isso, pavimenta o caminho a ser seguido. “O decreto foi uma manifestação objetiva de uma política pública que precisa ser implementada. Mas há possibilidade de avanço, por exemplo em relação às áreas de interesse”, diz.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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