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  4. Reconhecimento facial dispara e monitora 75 milhões no Brasil

Reconhecimento facial dispara e monitora 75 milhões no Brasil

04 de outubro de 2024

por Da Redação Abranet

Reconhecimento facial dispara e monitora 75 milhões no Brasil
A implementação de ferramentas de reconhecimento facial por órgãos de segurança pública no Brasil cresce sem transparência e mesmo sem análises de impacto. Segundo o relatório Vigilância por Lentes Opacas: Mapeamento da Transparência e Responsabilização nos Projetos de Reconhecimento Facial no Brasil o panorama é preocupante, reforça discriminações e desigualdades. Por isso, defende, essas tecnologias deveriam ser banidas. A pesquisa, conduzida pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC) e o Laboratório de Políticas Públicas e Internet (Lapin), avaliou 50 projetos em todas as regiões do Brasil, destacando a opacidade em torno do uso, dos custos e da eficiência desses sistemas. Ela mostra que, desde 2019, por conta da liberação de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública, a utilização de câmeras de reconhecimento facial tem crescido no Brasil, mas sem a devida transparência sobre seu funcionamento. O relatório aponta que 264 projetos estão em operação, potencialmente monitorando 75,4 milhões de brasileiros. No entanto, faltam dados claros sobre as empresas fornecedoras, operadores, gastos e impacto na segurança pública. “A implementação dos projetos avança aceleradamente sem que haja garantias de proteção dos direitos fundamentais, tornando os espaços públicos verdadeiros laboratórios de experimentação de tecnologias”, diz o documento. O relatório indica que a falta de regulamentação e a ausência de mecanismos de transparência abrem espaço para abusos e erosão dos direitos fundamentais, pedindo uma revisão urgente dessas práticas e um debate sobre a proibição do uso da tecnologia em espaços públicos. Um dos achados mais preocupantes é a ausência de relatórios de impacto em 80% dos casos, além da falta de políticas adequadas de proteção de dados em 75% dos projetos. O estudo denuncia que, apesar de ser uma ferramenta promovida para segurança, a tecnologia falha em reduzir efetivamente a criminalidade e apresenta riscos de discriminação, especialmente contra populações negras, que representam 90% das prisões realizadas com o uso dessa tecnologia. “O tratamento de dados coletados para fins de segurança pública por meio das tecnologias de reconhecimento facial é realizado sem salvaguardas mínimas, desconsiderando os riscos associados à tecnologia e a despeito da emenda à Constituição da República que incluiu o direito à proteção de dados como direito fundamental autônomo, dos princípios da administração pública e da regulação infraconstitucional. Na prática, observa-se a expansão e dispersão de projetos em todo o território nacional sem a devida regulamentação, padronização tecnológica e adoção de mecanismos de publicidade, transparência e avaliação do uso dessas tecnologias como política pública.” A análise aponta, ainda, que a descentralização dos projetos de segurança pública, com a aquisição por diversos municípios, levanta preocupações sobre um possível processo de desresponsabilização no uso dessa tecnologia, por meio de sua pulverização sem diretrizes e normativas básicas de uso. Cada entidade decide sobre qual tecnologia utilizar, o tipo de software, as empresas fornecedoras, os bancos de dados a serem empregados, os requisitos de análise de vídeo e as localidades onde serão implementadas. Assim, a crescente implementação das tecnologias de reconhecimento facial no Brasil é marcada por uma “alarmante falta de transparência e prestação de contas” que “expõem os labirintos burocráticos da política pública de segurança que produz riscos desnecessários e flexibiliza os direitos das pessoas”.Daí a conclusão de que “o banimento do uso de tecnologias de reconhecimento facial no Brasil, especialmente em atividades de segurança pública, é uma medida urgente e necessária. Sem garantias de transparência, controle social efetivo e respeito aos direitos fundamentais, a continuidade dessas práticas não só perpetua desigualdades e discriminações, como também enfraquece a confiança da população nas instituições públicas”.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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