CPQD testa padrão mais eficiente para Internet das Coisas

16 de setembro de 2024

por Redação da Abranet

CPQD testa padrão mais eficiente para Internet das Coisas
O CPQD está testando uma nova tecnologia destinada a ampliar a cobertura e a eficiência da conectividade para dispositivos de Internet das Coisas (IoT). Trata-se de uma combinação da tecnologia narrowband IoT (NB-IoT) — protocolo de comunicação para envio de dados de Internet das Coisas via rede celular — com a transmissão por redes não terrestres (NTN), como o satélite. De acordo com a entidade, NB-IoT NTN vem ganhando força no cenário internacional a partir de iniciativas como a da empresa espanhola Sateliot, que anunciou em agosto o lançamento de quatro satélites de baixa órbita terrestre (LEO) visando às aplicações na área de IoT.  Em nota à imprensa, Luis Monte, gerente de solução em sistemas embarcados para conectividade do CPQD, explicou que o objetivo é expandir a cobertura global e garantir conectividade para dispositivos IoT em áreas remotas e regiões que, atualmente, não têm acesso a redes terrestres de comunicação. Ele revelou que o CPQD já vem realizando testes em laboratório de dispositivos para comunicação via satélite de baixa órbita, em conformidade com a padronização NTN NB-IoT (release 17) do 3GPP.  Além disso, a organização aderiu ao programa da Sateliot para early adopters, que permitirá integrar os dispositivos empregados em seus testes à rede de satélites da empresa.  Monte ressaltou que, com a combinação de NB-IoT e satélite, os dispositivos poderão transmitir dados para aplicações de Internet das Coisas sem interrupções, especialmente em áreas com deficiência de cobertura por redes móveis.  Segundo ele, no caso de uma aplicação de rastreamento veicular ou de gado, por exemplo, o mesmo SIMCard poderá ser utilizado para enviar dados tanto pela rede celular como pelo satélite, onde não houver cobertura da rede terrestre. Isso, disse, garante um rastreamento preciso e em tempo real, seja para veículos em movimento ou para o monitoramento de rebanhos em áreas remotas. Entre os segmentos que irão se beneficiar da nova tecnologia, destacam-se o agronegócio, manufatura, mineração e o setor de energia, que poderá gerenciar de forma mais eficiente os recursos e equipamentos ao longo de suas linhas de transmissão.  

leia

também