Brasil é o décimo mercado em adoção de criptomoedas; Índia lidera

11 de setembro de 2024

por Redação da Abranet

Brasil é o décimo mercado em adoção de criptomoedas; Índia lidera
O Brasil aparece na décima colocação entre os países com a maior adoção de criptomoedas, segundo o estudo Global Crypto Adoption Index que aponta um aumento da atividade global de criptomoedas, bem como do uso de stablecoins e de serviços DeFi em regiões de renda média-baixa. Os países asiáticos continuam liderando a adoção de ativos digitais, sendo a Índia o maior mercado globalmente. O estudo anual foi lançado pela Chainalysis nesta quarta-feira (11/9). Entre os países da América Latina, a Venezuela aparece em 13º, seguida do México (14º) e da Argentina (15º).  O Global Crypto Adoption Index faz parte do relatório anual Geography of Cryptocurrencies da Chainalysis e examina dados on-chain e off-chain para determinar quais mercados estão na vanguarda do uso desses ativos.    A Índia lidera o ranking, seguida de Nigéria, Indonésia, Estados Unidos, Vietnã, Ucrânia, Rússia, Filipinas, Paquistão, Brasil, Turquia, Reino Unido, Venezuela, México, Argentina, Tailândia, Camboja, Canadá, Coréia do Sul e China, na vigésima posição.  O mercado indiano continuou sendo um dos principais hubs criptomoedas, em meio a ambientes regulatórios e tributários em evolução. O imposto sobre ganhos de capital em criptomoedas relativamente alto do país (30%) e o imposto de 1% sobre todas as transações — também conhecido como imposto deduzido na fonte (TDS) — podem ter atraído alguns investidores locais para explorar exchanges internacionais que não seguem tais requisitos regulatórios.  A região da Ásia Central e Meridional e Oceania (CSAO, na sigla em inglês) dominou o Índice de 2024, com sete dos 20 principais mercados do ranking. Segundo a Chainalysis, esses países têm um altos níveis de atividade em exchanges de criptomoedas locais, com serviços comerciais e em DeFi, representando mais de US$ 750 bilhões em entradas de criptomoedas entre julho de 2023 e junho de 2024 — o que responde por 16,6% do valor global recebido em ativos digitais. O estudo também identificou que, entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024, o valor total da atividade global de criptomoedas aumentou significativamente, atingindo níveis mais altos do que os de 2021, durante o período de alta do mercado (bull market).  No ano passado, o crescimento na adoção de criptomoedas foi impulsionado principalmente por países de renda média-baixa. Este ano, no entanto, a atividade aumentou em países de todas as faixas de renda. Além disso, a Chainalysis identificou que a autorização para os ETFs de bitcoin nos Estados Unidos desencadeou um aumento da atividade deste ativo em todas as regiões, com crescimento particularmente forte nas transferências de tamanho institucional e em regiões com países de renda mais alta, como América do Norte e Europa Ocidental.  À frente do bitcoin, entretanto, as stablecoins tiveram o maior crescimento de transferências de varejo e de tamanho profissional, e está sendo aplicada casos de uso do mundo real em países de renda média-baixa de regiões como África Subsaariana e América Latina, em particular. Com relação à atividade DeFi em países de renda média-baixa, o estudo refletiu que, quando se olha para o crescimento ano a ano em termos de tipos de serviços, observa-se que a atividade DeFi aumentou significativamente na África Subsaariana, América Latina e Europa Oriental. Esse crescimento provavelmente impulsionou um aumento na atividade de altcoin nessas regiões. 

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