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  4. Stablecoins representam o maior volume de lavagem de dinheiro por criptoativos

Stablecoins representam o maior volume de lavagem de dinheiro por criptoativos

11 de julho de 2024

por Redação da Abranet

Stablecoins representam o maior volume de lavagem de dinheiro por criptoativos
Segundo o relatório Money Laundering and Cryptocurrency 2024, da Chainalysis, desde 2022 mais de US$ 6 milhões em transações ilícitas por meio de carteiras intermediárias foram feitas usando criptomoedas estáveis, as stablecoins. O relatório também demonstrou que malware, financiamento de ações terroristas e a materiais de abuso infantil são as principais atividades ilícitas na lavagem de dinheiro com criptomoedas.  O relatório ‘Money Laundering and Cryptocurrency 2024’ revela e analisa as principais tendências utilizadas para lavagem de dinheiro no ecossistema cripto em 2024, elencando quais os principais crimes e ativos que se destacam nessa modalidade e apontando como a lavagem de moeda fiduciária está migrando para os criptoativos. Segundo o relatório, os investigadores podem utilizar a análise de blockchain para rastrear essas transações. Segundo a Chainalysis, criminosos recorrem à criptomoedas para lavagem de dinheiro por elas serem transfronteiriças, praticamente instantâneas e, em geral, com custo baixo de transação. O relatório apontou que, em termos de atividades criminosas realizadas na darknet e em operações de ransomware, as carteiras intermediárias representam cerca de 80% do valor total transacionado nos canais de lavagem, desempenhando um papel significativo nesse processo. Para impedir o rastreio dessas transações, além das carteiras intermediárias, os atores criminosos podem utilizar estratégias de ofuscação de criptoativos por meio de ferramentas que quebram o vínculo entre o destino e a origem do fundo, como os mixers, privacy coins e as pontes. O relatório mostrou que 50% desses fundos são direcionados a exchanges centralizadas, que recebem mais de US$1 milhão em volumes ilícitos. Os atores criminosos se voltam para criptomoedas porque as operações podem ser difíceis de rastrear sem uma investigação apropriada, o que também pode dificultar o monitoramento das movimentações. Os lavadores de dinheiro fiduciário estão migrando para as criptomoedas com métodos semelhantes aos tradicionais, como o uso de diversas carteiras intermediárias para evitar a ligação entre os fundos e a origem. Existem algumas ações fundamentais às quais instituições financeiras precisam seguir para a prevenção à lavagem de dinheiro on-chain - regras estabelecidas pelo Grupo de Ação Financeira (Gafi/FATF). As medidas Antilavagem de Dinheiro (AML), por exemplo, incluem a identificação de clientes e o monitoramento de transações e a Travel Rule (Regra de viagem em tradução livre), que exige que as instituições compartilhem dados do originador e do beneficiário das transações acima de determinado limite. No caso das stablecoins como Tether e USDC, as próprias entidades emissoras conseguem rastrear e gerenciar suas transações, facilitando o monitoramento e identificação de atividades suspeitas. A Tether informou à Chainalysis que congelou cerca de 1600 endereços associados a atividades ilícitas, num valor aproximado de 1.500.000.000 USDT. Desde 2019, quando o Gafi emitiu orientações sobre execução das normas Antilavagem de Dinheiro (AML), órgãos reguladores de todo o mundo estão buscando se alinhar a esses padrões para combater atividades criminosas. Segundo o relatório da Chainalysis, maus atores podem explorar lacunas regulatórias entre os países, o que mostra a importância de uma abordagem internacional para combater essa atividade. Nesse sentido, a análise de blockchain é fundamental para o sucesso das investigações e manter a conformidade junto aos reguladores. Unir a inteligência em blockchain e o conhecimento guiado por dados, enquanto o equilíbrio entre privacidade e segurança é respeitado, é a solução para alcançar uma estrutura segura no ecossistema cripto.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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