Sob articulação do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, sai do forno em julho a revisão da Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial. E além dos grandes objetivos do país para essa nova onda tecnológica, demandas específicas terão plano de curto prazo, com primeiras ações lançadas em 2025.  “São ações que estamos conversando com vários ministérios, agências, empresas estatais, que possam impactar, por exemplo, serviços públicos prestados ao cidadão. Tem iniciativas na área da saúde, agricultura, educação, trabalho, nos aspectos relacionados à economia digital, que serão propostos em projetos de governo, que já contam com intenção clara desses órgãos, de fazer o lançamento até o final de 2025”, explica o secretário de ciência e tecnologia para transformação digital do MCTI, Henrique Miguel.  Esses próximos passos foram apresentados durante o 4º Congresso Brasileiro de Internet, realizado pela Abranet, em Brasília. Como destacou Henrique Miguel, há planos para uso da IA em diferentes serviços, da previsão meteorológica à inserção da tecnologia no portal Gov.br.  “Nas discussões que tivemos entre os órgãos, nas várias oficinas que realizamos, com todos esses segmentos e setores, ficou muito claro a menção a uma política de dados que a gente precisaria estabelecer. O governo, ou melhor dizendo, o cidadão tem seus dados hospedados nos órgãos de governo. Então, estabelecer políticas de C&T, pesquisa e desenvolvimento, utilizando esses dados, ou disponibilizando esses dados ao setor privado, demanda uma política de dados”, afirma o secretário de transformação digital.