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Banco Central: compras parceladas sem juros representaram 48% do valor total transacionado no cartão de crédito

04 de junho de 2024

por Redação da Abranet

Banco Central: compras parceladas sem juros representaram 48% do valor total transacionado no cartão de crédito
O uso intenso do Pix foi responsável pelo crescimento da quantidade total de transações (excluídas aquelas em espécie) observado em 2023, em comparação ao ano anterior. As transações Pix aumentaram 75%. Com isso, em 2023, as transações de pagamento (excluídas aquelas em espécie) totalizaram 108,7 bilhões de transações, correspondendo a 624 transações per capita, e alcançaram montante financeiro de RS 99,7 trilhões, equivalente a cerca de 9,1 vezes o PIB, o que representou um crescimento de 31% na quantidade de transações e de 9% no volume transacionado, em relação a 2022. Em relação à quantidade de transações por tipo de instrumento, o Pix atingiu o patamar de 39% destas transações em 2023, ficando atrás apenas das transações com cartões (crédito, débito e pré-pago), cuja participação foi de 41%. As transações de boleto também tiveram sua participação reduzida de 7% para 5% em comparação com 2022. ​Os números foram divulgados pelo Banco Central do Brasil, nesta terça-feira, 4/6, em seu relatório de Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil, referentes ao ano de 2023 e que compilam informações enviadas pelos diversos participantes do mercado referentes ao uso dos instrumentos de pagamento no país, ao mercado de cartões de pagamento e aos canais de acesso às transações bancárias; e informações coletadas das infraestruturas operadas pelo Banco Central.   Parcelado sem juros Já o mercado de cartões manteve crescimento nas modalidades de crédito (12%), débito (5%) e pré-pago (36%). Foi observado, também, crescimento na quantidade de transações relativas ao uso do débito direto, das transferências intrabancárias e do boleto; e redução na utilização do cheque e das transferências interbancárias. O parcelamento sem juros no cartão de crédito representou 13% do total  de transações com cartão crédito, correspondendo, entretanto, a cerca de 48% do valor total transacionado com o instrumento. Segundo o BC, não se observa, ao longo do tempo, mudança significativa no uso do parcelamento com cartão de crédito. No ano passado, a Abranet refutou a proposta de limitar o parcelado sem juros em 12 vezes, como pretendiam os grandes bancos representados pela Febraban. A entidade sustentou ao Banco Central que qualquer limitação à livre negociação de compras parceladas, peloss impactos negativos sobre a capacidade de compra das famílias, em especial as de menor renda. À época, a Abranet lembrou que as compras parceladas eram o motor do consumo no Brasil - 50% do volume de cartões atingindo R$ 1 trilhão/ano, equivalente a 10% do PIB nacional. A Autoridade Monetária destacou ainda o crescimento do pré-pago no ano de 2023, respondendo por 23% da quantidade total de transações com cartões (representavam 19% em 2022) e apresentando um ticket médio de R$26, valor inferior aos dos cartões de crédito e débito, em torno de R$128 e R$61, respectivamente. Com relação a transações por Aproximação (contactless), o porcentual de transações com cartões de crédito realizadas pela forma de captura por aproximação (contactless) elevou-se substancialmente, correspondendo a 32,3% na quantidade transacionada no último trimestre de 2023, ante 22,5% atingido no mesmo período de 2022. Na função débito, observou-se crescimento similar, com as transações contactless respondendo por 38% das transações realizadas nessa modalidade no último trimestre de 2023, ante 24,5% no mesmo período do ano anterior. Serviços  Em termos de quantidade de transações por canal de serviços (internet, telefone celular, agências e postos de atendimento, correspondentes no país, ATM e centrais de atendimento) providos para acesso às transações financeiras (excluídas aquelas em espécie), destaca-se a utilização de telefones celulares como o principal canal, representando 82% da quantidade total transacionada em 2023. Apesar do uso intensivo e crescente do acesso remoto, ainda há relevante volume financeiro movimentado por meio dos canais presenciais, representando cerca 42% do volume total transacionado. A TED foi o instrumento de pagamento que apresentou o maior valor médio por transação, R$ 45.625, seguido da transferência intrabancária, com R$ 17.949. O Pix teve valor médio de R$ 409 e o mercado de cartões de R$80. Quanto às Tarifas de Intercâmbio (TIC) praticadas no mercado de cartões, a TIC do crédito apresentou relativa estabilidade nos últimos anos, mantendo-se por volta de 1,60%. Já as TICs do débito e pré-pago caíram, respectivamente, de 0,53% e 1,24% no primeiro trimestre de 2023 para 0,49% e 0,70% no trimestre seguinte, em decorrência do limite estabelecido para essas TICs através da Resolução BCB nº 246, de 2022, que passou a vigorar a partir de 1º de abril de 2023. Em relação às taxas praticadas para aceitação dos instrumentos no comércio (taxa de desconto ou MDR), observou-se uma ligeira redução nas taxas de descontos entre o último trimestre de 2022 e o exercício de 2023: de 2,40% para 2,33% no cartão de crédito; de 1,17% para 1,10% no cartão de débito; e de 1,59% para 1,55% no cartão pré-pago. Saques — Em 2023, as operações de saques em espécie apresentaram redução de cerca de 27% na quantidade de transações e de 5% no volume de recursos sacados em comparação com o ano anterior. Quando comparado com o ano de 2019, momento anterior à pandemia de covid-19 e à introdução do Pix, a queda na quantidade de saques em espécie foi de 36%; e, no volume de recursos, de 27%.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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