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Deepfake impõe novos desafios para verificação de identidade

21 de março de 2024

por Roberta Prescott

Deepfake impõe novos desafios para verificação de identidade
“O grande problema hoje é a deepfake em tempo real”, destacou Daniel Molina, vice-presidente para América Latina da iProov, ao falar com jornalistas nesta semana. Um exemplo disso é o criminoso trocando o rosto da pessoa em uma ligação de vídeo. E este tipo de golpe não é algo distante: em fevereiro deste ano, um funcionário da área financeira de uma empresa multinacional foi levado a pagar US$ 25 milhões a fraudadores que usaram tecnologia deepfake para se passar por diretor-financeiro da empresa em uma videoconferência.  O golpe — conforme relatou a CNN, citando a polícia de Hong Kong — fez com que o trabalhador fosse levado a participar de uma videochamada com o que ele pensava serem vários outros membros da equipe, mas todos, na verdade, eram representações falsas. Ou seja, exceto este funcionário, todos os demais eram falsos.  Os ataques de troca de rostos cresceram, globalmente, 704% entre o primeiro e o segundo semestre de 2023, de acordo com o Relatório de Inteligência de Ameaças iProov 2024: O Impacto da IA Gerativa na Verificação Remota de Identidade. Elaborado a partir de dados e análises de especialistas do Security Operations Center (iSOC) da iProov, o documento examinou o cenário de ameaças de verificação remota de identidade, fornece insights em primeira mão sobre a anatomia de um ataque de injeção digital e expõe as metodologias utilizadas pelos agentes mal-intencionados, as tendências de ameaças e seus impactos.  De acordo com Molina, a troca de rostos (face swaps) começou a aparecer em 2022, mas usando uma tecnologia que era mais fácil identificar que se tratava de fraude. Contudo, atualmente, com poucos reais é possível adquirir ferramentas muito sofisticadas e deixa muito difícil saber que é falso.   O novo relatório de ameaças da iProov revelou ainda como os agentes mal-intencionados estão usando ferramentas avançadas de inteligência artificial, como trocas de rosto convincentes em conjunto com emuladores e outras metodologias de manipulação de metadados (ferramentas tradicionais de ataque cibernético), para criar vetores de ameaças novos e amplamente não mapeados.   As trocas de rosto criadas usando ferramentas de IA generativas representam um enorme desafio para os sistemas de verificação de identidade devido à sua capacidade de manipular os principais traços da imagem ou dos vídeos. Uma troca de rosto pode ser facilmente gerada por um software de manipulação de rosto, e essa imagem manipulada ou sintética é utilizada para uma câmera virtual.  Com aumento de integrações remotas e digitais — de abertura de contas em bancos a validação para consultas clínicas —, entender se a pessoa que está do outro lado da tela é quem diz ser, passou a ser um desafio. Uma maneira de entender se se trata de deepfake é analisando os metadados, disse Molina, acrescentando que mesmo assim não se pode confiar 100%. “Tem de considerar o contexto da transação”, disse. O principal desafio das empresas é equilibrar a boa experiência do usuário com segurança.  “A estratégia da CAF é de confirmar por camadas. Não acreditamos em uma bala de prata. Temos de olhar se o dispositivo é confiável, se a geolocalização faz sentido, o IP… É uma combinação de várias variáveis e precisamos também levar em conta a experiência do usuário, porque não pode ter muita fricção”, apontou Marcelo Sousa, líder de produto na CAF, uma empresa brasileira que integra soluções da iProov com as suas próprias, atuando como orquestrador de validação de identidade.  O relatório também apontou um aumento de 672% no uso de mídia deepfake implantada junto com a falsificação de metadados entre o 1º e o 2º semestres de 2023; um aumento de 353%, nesse período, no número de agentes de ameaças cibernéticas que utilizam emuladores, uma forma de ataque de injeção de vídeo; e um aumento de 255%, no período, nos ataques de injeção digital contra plataformas web móveis. Além disso, constatou que quase a metade (47%) dos grupos de troca de informações identificados pelos analistas da iProov foram criados em 2023. Trata-se de um cenário completo no qual os criminosos evoluíram, estão mais organizados e profissionalizados. Antes, concordaram Molina e Sousa, o crime digital era de oportunidade e agora é um esforço concentrado que pode durar meses até encontrar as vulnerabilidades. Os atacantes também estão compartilhando dados e ferramentas para deepfake são vendidas por poucos reais na deepweb.  Por isso, ressaltou Sousa, é tão importante a Resolução Conjunta nº 6, que determina que os bancos e instituições autorizadas pelo Banco Central devem compartilhar entre si, por meio da utilização de um sistema eletrônico que será criado especificamente para esta finalidade, todos os dados e as informações que estejam relacionados a indícios de fraudes. O caminho para combater as fraudes é manter um equilíbrio constante. Afinal, uma transação bancária sem fricção também gera desconfiança.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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