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  4. Segundo Akamai, 29% dos ciberataques no último ano tiveram APIs como principal alvo

Segundo Akamai, 29% dos ciberataques no último ano tiveram APIs como principal alvo

19 de março de 2024

por Redação da Abranet

As interfaces de programação e aplicação (APIs), que desempenham um papel fundamental para a maioria das empresas, estão no radar dos cibercriminosos. A Akamai detectou, em seu último relatório SOTI (State of the Internet) de 2024, intitulado Lurking in the Shadows: Attack Trends Shine Light on API Threats (em tradução livre, Escondido nas Sombras: Tendências de Ataques Revelam as Ameaças às APIs), um panorama em constante mudança de ciberataques direcionados às APIs. O relatório mostrou que 29% dos ciberataques do último ano tiveram as APIs como principal alvo. O motivo seria a crescente atenção que os cibercriminosos estão prestando a essas interfaces digitais, se aproveitando das oportunidades criadas pela rápida expansão da economia das APIs. Além disso, o documento ressaltou que o setor de comércio é o número um em ataques, com 44%.   Um dos pontos importantes abordados no relatório é o business logic abuse, levantando a difícil tarefa de detectar atividades anormais sem uma linha de base clara. A falta de soluções para monitorar essas anomalias coloca as organizações em risco de sofrer ataques em tempo de execução, como o “data scraping”.  De acordo com a Akamai, as APIs podem expor dados aos cibercriminosos, uma vez que obtenham acesso não autorizado. Por outro lado, as APIs vêm sendo fundamentais em recentes evoluções dos negócios, elevando a experiência tanto dos usuários quanto dos provedores. A agilidade e eficiência para os negócios proporcionam a rápida expansão da economia das APIs, mas esse progresso deu aos cibercriminosos novas oportunidades de exploração digital.   Claudio Baumann, diretor-geral da Akamai Technologies para a América Latina, destacou que identificar pontos cegos, como APIs ocultas ou não autorizadas, permite que as equipes de segurança abordem vulnerabilidades previamente. Baumann explica que o vazamento de informações de cartão de crédito, por meio de uma API de um aplicativo bancário, por exemplo, pode expor detalhes como números de cartão, informações de transações e saldo da conta, sendo utilizados para outros tipos de golpes Os ataques às APIs não só representam uma ameaça para as empresas, mas também têm um impacto significativo na vida das pessoas. O vazamento de dados confidenciais pode resultar em roubo de identidade, levando a fraudes financeiras e violações de privacidade para os clientes das empresas afetadas. Além disso, a interrupção dos serviços essenciais pode causar frustração e inconveniência para os usuários finais. O relatório identificou três desafios gerais de segurança enfrentados pelas APIs: visibilidade, vulnerabilidade e abuso de lógica empresarial. A falta de controles e processos para garantir a proteção de todas as APIs, bem como a ausência de melhores práticas de desenvolvimento, são reveladas como vulnerabilidades-chave. Os serviços empresariais ocupam o segundo lugar em risco, com quase 32% dos ataques, destacando os perigos potenciais dos ataques à cadeia de suprimentos. A falta de compreensão sobre as implicações de segurança das APIs em diversas verticais, como o setor de saúde com a Internet das Coisas Médicas (IoMT), adiciona uma camada adicional de ameaças. O relatório destacou ainda que erros de programação ou configuração, combinados com a rapidez no lançamento de aplicativos e processos empresariais, aumentam o risco de violações de segurança. As ramificações incluem danos à marca, perda de dados confidenciais e problemas de conformidade, destacando a importância crítica da segurança das APIs atualmente.  Para Baumann, a falta de investimento adequado em segurança de APIs pode ter consequências diretas para clientes e reputação de marca, além de expor empresas a riscos legais, regulatórios e financeiros significativos. Como exemplos, ele citou multas, litígios e danos à reputação que podem resultar em impactos duradouros.   Implementar controles de acesso robustos, monitorar atividades suspeitas, educar e treinar os funcionários sobre práticas seguras de desenvolvimento e uso de APIs, além de medidas de segurança em todas as etapas do ciclo de vida das APIs são algumas das práticas essenciais contra os ataques às APIs.   

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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