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IDC: Gastos com Inteligência Artificial vão mais que dobrar no Brasil

06 de fevereiro de 2024

por Roberta Prescott

IDC: Gastos com Inteligência Artificial vão mais que dobrar no Brasil
A inteligência artificial ganha destaque e está presente de formas variadas nas dez previsões para 2024 que a consultoria IDC divulgou para o Brasil. Neste ano, a IA amadurece e marca tendências, seja a inteligência artificial propriamente dita, seja incorporada a outras tecnologias.  Ainda em estágios iniciais no Brasil, a IDC espera que os gastos com inteligência artificial generativa mais que dobrem em 2024 no País, o que contribuirá para que a América Latina se aproxime a um total de US$ 120 milhões relacionados à inteligência artificial generativa. Além disso, a necessidade de acelerar projetos gerará oportunidades para os provedores de serviços de TI e as consultorias. Com isso, a IDC espera que os gastos com serviços relacionados à IA e à IA generativa ultrapassem US$ 459 milhões em 2024.     “A grande mudança em IA em relação a 2023 é a questão de um maior amadurecimento de IA, de passar o hype e daquilo de achar que IA vai servir para tudo, que se encaixa em tudo. Isso se dissipa quase que totalmente e vemos uma abordagem mais madura e orientada a gerar valor para o negócio e para o cliente final”, destacou Luciano Ramos, gerente-geral da IDC para o Brasil, durante coletiva de imprensa para o lançamento das tendências. Justamente por habilitar diversas soluções e tecnologias, a IA permeia as previsões da IDC (e tem uma previsão somente para ela). “A IA se integra como a maior parte das soluções de tecnologias para conseguir fazer a grande transformação dos negócios e a inteligência artificial generativa passa a ser mais um elemento”, diz Ramos.  Em uma comparação lúdica, Pietro Delai, diretor para o mercado corporativo da IDC América Latina, compara inteligência artificial com o que foi a internet em seu início na década de 1990. “Enxergamos ‘AI everywhere’. Ela está mais para internet, que começou devagar e deslanchou com aplicações que nem imaginávamos. É isso que enxergamos que vai acontecer com IA; e não apenas com a inteligência artificial generativa, mas com a própria IA tradicional, que ter um ritmo de crescimento intenso e constante”, explicou Delai.  Passado o burburinho, o mercado está diante de ver a viabilização de ferramentas diversas com a inteligência artificial incorporada a elas. Um exemplo é a IA, cada vez mais, embutida nas soluções de segurança. O avanço exponencial das ameaças cibernéticas tem motivado, segundo a IDC, a ampliação do uso de IA nas ferramentas de segurança para aumentar a capacidade de detecção e resposta.  Entre as grandes empresas, a IDC apontou que 95% dessas corporações contam com soluções com recursos de IA para ajudar na segurança da TI, contra apenas 56% das empresas de pequeno e médio portes, que ficam mais vulneráveis. Essa discrepância levará a um aumento de ataques direcionados às empresas mais vulneráveis e isso fará acelerar a busca por soluções habilitadas por inteligência artificial, especialmente, aquelas providas a partir da nuvem, explicou Ramos. Com isso, a IDC prevê que o mercado de soluções de segurança manterá a trajetória de crescimento robusto, atingindo cerca de US$ 1,7 bilhão no Brasil em 2024, um crescimento de 16% em cima de 2023.   Depois do hype… Pouco mais de um ano após o lançamento do ChatGPT, que fez a inteligência artificial generativa ficar muito conhecida, é hora dela gerar, de fato, valor para as empresas que estiverem prontas, mas há desafios. “Muitas companhias não têm estratégia de dados, governança de dados ou como garantir a segurança e confiabilidade dos dados”, apontou Luciano Ramos.  Costurar fontes de dados, governança, processos e objetivos de negócios para efetivamente gerar valor é um obstáculo a ser transponível, principalmente, diante de um mercado no qual muitas empresas não têm uma cultura de dados estabelecida.  E, cada vez mais, as empresas terão de se preocupar com a qualidade dos dados para continuar evoluindo no uso de inteligência artificial e inteligência artificial generativa. Além disso, do lado do provedor, a IDC pontuou que, dificilmente, uma solução é construída por apenas um provedor. Trata-se de um ecossistema de tecnologias que precisará ser explorado pelas companhias para identificar os elementos corretos que transformarão dados e inteligência em ações e processos concretos, conforme explicou Ramos. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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