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  4. Inteligência artificial generativa inaugura nova fase em cibersegurança

Inteligência artificial generativa inaugura nova fase em cibersegurança

18 de janeiro de 2024

por Roberta Prescott

Inteligência artificial generativa inaugura nova fase em cibersegurança
A inteligência artificial generativa está levando a uma nova era da cibersegurança, mas o ano de 2024 marcará uma inversão do contexto, passando de segurança para IA para IA para segurança, segundo assinalaram executivos da IBM em um evento para imprensa realizado nesta quinta-feira (18/01).  “Vemos uma mudança drástica no comportamento não apenas no tipo de ataque, mas na indústria. Estão usando IA para escalonar ou dar nova roupagem para ataques já conhecidos”, apontou Marcos Chaves, que atua na área de serviços de cibersegurança da IBM Consulting Latin America. “O cibercrime vai, cada vez mais, usar a inteligência artificial generativa e ela não mudará o cibercrime de forma iminente, mas o escalará”, acrescentou Fábio Mucci, líder de segurança da IBM Brasil.  A inteligência artificial generativa ganhou tamanha repercussão, porque passou a fazer parte do dia a dia das pessoas e das empresas. “Não existe caminho futuro sem aplicação de inteligência artificial generativa. E, na segurança, a forma como se utiliza IA é muito importante”, disse Mucci, explicando que o uso de IA junto com automação é fundamental para diminuir o tempo de ataques, que, atualmente, entre a invasão e a efetiva perda de dados, gira em torno de 277 dias.  Isso porque o ataque pode não se concretizar no momento da invasão. Ou seja, o malware pode permanecer dentro do ambiente corporativo, levantando as informações para efetivar o ataque a posteriori. A inteligência artificial generativa entra justamente para reduzir esta jornada.   Para o bem e para o mal  A IA generativa não mudará o cibercrime de forma iminente, mas o escalará. Do lado do criminoso, a IA generativa contribui para o aperfeiçoamento do phishing, que, desenhado por IA, ganhou uma nova roupagem e ficou mais sofisticado. “Phishing, apesar de ser antigo, é algo que está acontecendo diariamente. O que a IA está trazendo é como defender isso”, apontou Marcos Chaves.  Além disso, os LLMs maliciosos chegaram à dark web — como exemplo, o FraudGPT é uma ferramenta maliciosa, criada exclusivamente para fins ilícitos, que, segundo Mucci, reduz a barreira dos invasores inexperientes para a aquisição de novos usuários, senhas, dados pessoas.   Outros usos de IA tem sido no envenenamento de código de IA (que exige alto nível de codificação) e em deep fake do tipo BEC (business e-mail compromise – ataques direcionados).  Contra-ataque   Fábio Mucci salientou que esse cenário precisa ser endereçado tanto do ponto de vista do que chamou de segurança para a IA, que relaciona tudo que envolve proteger a IA, indo além do ciclo de vida da inteligência artificial e dos seus componentes, como a infraestrutura, como também a IA para a segurança, que seria a junção de IA com automação para acelerar resultados. Segundo a IBM, o ciclo de vida do ataque no Brasil é reduzido em 68 dias com economia podendo chegar a até R$ 3,41 milhões.  Globalmente, 84% as empresas priorizam soluções de segurança com inteligência artificial generativa em relação às convencionais, aponta a IBM. “As empresas que já começaram a usar inteligência artificial generativa nos processos de segurança têm visto dados positivos. Reduziram em 55%o tempo da triagem das informações ou dos possíveis ataques usando ferramenta com inteligência artificial generativa; tiveram 85% de redação no tempo da resposta ao incidente. E obviamente conseguiram reduzir o tempo da invasão à recuperação da ameaça”, apontou Mucci.  Dentro do contexto de classificação e priorização, o uso da inteligência artificial generativa no dia a dia também leva à classificação e a um uso dos dados cada vez mais aprimorado. “Nunca podemos deixar de olhar os dados, porque não existe inteligência artificial generativa sem dados e estamos chegando a um marco histórico de grande escala de uso - são milhares, milhões de eventos por hora”, assinalou Mucci.  Para Chaves, as chamadas ‘alucinações’ a existem se devem ao fato de estarmos no início da tecnologia, mas tende a diminuir conforme aumenta a capacidade computacional, de conectar os dados, de fazer simulações e cenários, de fazer análise e de tomar ação.  

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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