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  4. Equipamento pode ser aliado à manutenção de fornecimento de energia em áreas afetadas

Equipamento pode ser aliado à manutenção de fornecimento de energia em áreas afetadas

17 de janeiro de 2024

por Redação da Abranet*

Engenheiros da empresa de base tecnológica paulista HartBR desenvolveram uma versão mais moderna e de baixo custo de um religador trifásico — equipamento responsável por isolar e desativar trechos de redes de energia quando há problemas, como queda de árvores, permitindo a continuidade de fornecimento de eletricidade nas áreas afetadas.  A novidade foi divulgada pela Agência Fapesp, que explicou que a inovação é fruto de uma parceria de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da HartBR com a empresa do setor de energia EDP Brasil e contou com apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da FAPESP. Instalados no alto dos postes e na entrada ou saída das linhas nas subestações, os religadores têm a função de identificar curtos-circuitos provocados na rede elétrica por eventos climáticos, como chuvas e ventanias, ou interferência de vegetação, entre outras intempéries. Quando o problema é regularizado, a rede é reenergizada automaticamente, sem a necessidade de a concessionária ter de enviar uma equipe técnica ao local. Estima-se que o uso de religadores garanta uma melhora da ordem de 70% a 80% nos indicadores de continuidade do serviço de distribuição de energia. As concessionárias de energia já utilizam religadores. Mas, segundo Celso Garcia Lellis Júnior, diretor-fundador da HartBR, eles são caros, de fabricação complexa e necessitam de muita manutenção.   O engenheiro eletricista explica que os religadores tradicionais usam baterias seladas à base de chumbo ácido, responsáveis por garantir seu funcionamento quando ocorre a falta de energia. “Acontece que elas precisam ser trocadas a cada dois anos e descartadas adequadamente, o que tende a gerar uma enorme complicação logística para as concessionárias”, explicou à Fapesp Lellis Júnior. A distribuidora de energia Enel, de acordo com Lellis Júnior, tem mais de 10 mil religadores instalados na Região Metropolitana de São Paulo, cada um com duas baterias. “A empresa precisa gerenciar o funcionamento e garantir a troca regular de 20 mil baterias, sendo que, por vezes, eles só conseguem descobrir que uma delas apresentou falha quando o religador deixa de funcionar”, afirma Lellis Júnior. Essas falhas podem causar interrupções de energia na rede, representando impacto direto na piora dos índices de qualidade de fornecimento de eletricidade, culminando em custos elevados de manutenção e operação para as concessionárias. Os religadores tradicionais também são pesados, já que seus componentes são feitos à base de aço e resinas bicomponente – um único religador, com seus polos e base, pode pesar até 200 quilos, o que exige que as distribuidoras reforcem a estrutura dos postes para que consigam suportar o peso do equipamento. Além disso, não estão integrados às modernas redes de comunicação, chamadas de internet das coisas (IoT). “Sua comunicação com a central se dá por meio de rádios convencionais”, explica Lellis Júnior. Com base nessas constatações, os engenheiros da empresa conseguiram substituir as baterias à base de chumbo ácido por supercapacitores – dispositivos que acumulam e liberam energia de forma quase instantânea e em grandes quantidades –, com vida útil equivalente à do próprio religador. “Esses supercapacitores são alimentados pela própria rede elétrica e contam com sistema de suporte auxiliar composto por painéis solares, dispensando as substituições periódicas realizadas em produtos que usam baterias”, detalha o engenheiro eletricista. Redução de peso Os religadores desenvolvidos pela HartBR substituíram o aço e as resinas bicomponente por polímeros de engenharia, comumente utilizados em peças estruturais por apresentarem grande resistência a impactos e não se deformarem ou corroerem quando expostos a altas temperaturas – além de terem baixa densidade. “Foram seis meses de pesquisas com o fabricante até conseguirmos obter uma composição polimérica adequada para a fabricação do religador”, afirma Lellis Júnior. “Conseguimos desenvolver um equipamento com longa vida útil, resistente à ação de raios ultravioleta e antichama.” O novo equipamento conta com módulos de comunicação embarcados, que possibilitam a supervisão e telecomando do religador por meio de redes de IoT. E está integrado a sistemas de supervisão e aquisição de dados (Scada), usados pelas distribuidoras para monitorar a rede elétrica, podendo resultar em uma redução de custo de até 80% relacionado às despesas com deslocamento de equipes a campo e compensações. Segundo Lellis Júnior, os primeiros protótipos totalmente funcionais do novo religador foram apresentados à EDP em 2020. A empresa iniciou em dezembro de 2023 a montagem do primeiro lote de equipamentos, que serão instalados em redes elétricas aéreas de média tensão (13,8 kV). A HartBR já havia desenvolvido um religador monofásico, entre 2018 e 2021, em parceria com a Energisa, outra distribuidora de energia elétrica nacional. O projeto culminou, em 2022, na inauguração de sua unidade fabril para a manufatura desses equipamentos em Atibaia, interior de São Paulo, com capacidade de fabricação de 250 religadores por mês. O desenvolvimento do produto à época usou recursos do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Energisa utiliza esses novos modelos nas distribuidoras de energia que controla e recebe royalties da HartBR pelo investimento realizado no desenvolvimento do produto. A HartBR já comercializa seus produtos com diversas distribuidoras nacionais e está atualmente exportando para países como Angola, Austrália, Colômbia, Equador, Estados Unidos e Nova Zelândia.  * Notícia publicada pela Agência Fapesp

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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