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Jesaias Arruda, VP da Abranet: “Conexão vai além do acesso à internet, ela gera negócios”

06 de dezembro de 2023

por Roberta Prescott

Jesaias Arruda, VP da Abranet: “Conexão vai além do acesso à internet, ela gera negócios”
“A conectividade não é apenas o acesso à internet, ela gera e expande negócios; traz realidades completamente diferentes”, ressaltou o vice-presidente da Abranet, Jesaias Arruda, ao palestrar sobre novas tecnologias que impactam a inclusão digital na amazônia durante o IX Fórum 17, realizado na 13ª Semana de Infraestrutura da Internet no Brasil. Arruda apontou que a inclusão digital ainda é um desafio enorme para a Região Amazônica e que levar a conexão deve ser um caminho sem volta. Explicou que a população que vive lá almeja estar conectada e falou sobre como a chegada da internet satelital da Starlink tem mudado a realidade das comunidades. De fato, a Amazônia se tornou o principal mercado no Brasil da Starlink, já que o sinal chegava a 90% dos municípios da região até julho deste ano, segundo um levantamento da BBC News Brasil. O sucesso da internet provida pela empresa de Elon Musk se sustenta em alguns pilares, sendo os principais deles ligados às distâncias enormes entre os municípios e à densa floresta que os circunda, o que dificulta o acesso por outros meios como a fibra ótica. Além disso, a região enfrenta seca nos rios. “Na Região Amazônica, o meio de transporte principal é o barco. Dos 62 municípios do Amazonas, a apenas oito deles se chega por rodovias”, explicou Arruda. O vice-presidente da Abranet também destacou números que mostram o abismo digital. “Dados do ano passado mostravam que 20% das cidades não tem nenhum tipo de conectividade. Temos o desafio de passar a fibra ótica. Temos provedores de internet que lançam fibra ótica pela copa das árvores e pelo rio, porque temos objetivo de atender às regiões que hoje estão ali’, disse. Para Arruda, o principal acontecimento do ano passado foi a chegada das antenas da Starlink. “A inovação é totalmente atropelada pela necessidade. A necessidade faz com que você alcance lugares que antes você não alcançaria. Quando você olha para regiões que não têm nenhum tipo de conectividade, é onde está o desafio”, disse, apontando que escolas do Amazonas receberam antenas da Starlink para conexão — e antes não tinham conectividade. “Todo mundo tem feito esforços para conectar a região: o terceiro setor, as empresas, o governo”, acrescentou. Mas as dificuldades são grandes: como conectar regiões que estão a 60 km, 80 km ou 100 km de distância e que no meio delas tem a floresta?, indagou Arruda, que também é executivo da varejista Bemol, que colocou a Starlink como sendo link principal em seis unidades da companhia. “A operação roda em cima de Starlink.”  Como exemplo das dificuldades, ele citou que Roraima ficou, nesta semana, aproximadamente 12 horas sem conexão, porque um cabo de fibra ótica foi rompido no meio da rodovia BR 174. E não foi a primeira vez: em novembro, o VP havia dado entrevista comentando o impacto do rompimento de cabo de fibra ótica na BR-319. “Quando se rompe o link de uma operadora, quando para uma operadora, as outras param depois por falta de capacidade e ficamos horas sem nenhum tipo de conexão.” Infovias — Jesaias Arruda também comentou sobre os projetos das infovias para conectar o Norte. Novas infovias, com 12 mil quilômetros de extensão, devem conectar 59 municípios até 2026. “A 00 e a 01 já estão prontas. Começamos a infovia 02 com atraso, porque rio secou e balsa não consegue se movimentar. Fazer com que esta infraestrutura funcione é um desafio grande”, destacou. “Quando as oito infovias do Norte Conectado estiverem prontas, teremos todas as regiões conectadas, um impacto enorme na vida de muitas pessoas.”   >>> Leia matéria na última edição da revista Abranet sobre as infovias e seus impactos 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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