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Domicílios conectados sobem para 84%; aumenta conectividade em lares das classes C, D e E

16 de novembro de 2023

por Roberta Prescott

Domicílios conectados sobem para 84%; aumenta conectividade em lares das classes C, D e E
Com mais conectividade, os lares das classes C, D e E puxaram o aumento do acesso de domínios à internet, fazendo os números voltarem a crescer em 2023, após dois anos de estabilidade. No Brasil, 84% das residências ou o equivalente a 64 milhões têm acesso à internet, conforme mostrou a TIC Domicílios 2023, divulgada, nesta quinta-feira (16/11), em coletiva de imprensa online. No entanto, a qualidade ainda é desigual entre a população, principalmente em recortes de raça, classe social e região.  Em comparação com 2022, quando 80% dos lares contavam com internet, houve um aumento de quatro pontos porcentuais na comparação com 2022. Questionados pela Abranet sobre o papel dos prestadores de serviços de internet, Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br, e Fabio Storino, coordenador da pesquisa TIC Domicílios, foram unânimes em dizer que os ISPs exercem um papel fundamental em levar banda larga fixa e de qualidade.  O estudo, conduzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), revelou que os avanços estatisticamente mais significativos foram observados entre os domicílios das classes C (de 87% em 2022 para 91% em 2023) e DE (de 60% para 67%). Houve também um aumento do acesso à internet entre as mulheres, passando de 81% em 2022 para 86% em 2023.  Temos observado, do ponto de vista da oferta, um crescimento nas áreas mais remotas da oferta de fibra ótica, sobretudo, levada pelos pequenos provedores de internet. Então, por um lado você tem isso de seguirmos aumentando a oferta de banda larga fixa em todo País e, do lado da demanda, quando olhamos para as classes C, D e E, em conjunto com outros extratos que houve redução, o não uso aconteceu, sobretudo, no Sul e Sudeste, que são regiões mais ricas, com maior renda e que tem maior participação de banda larga fixa”, disse Fabio Storino. “Existem também ações do governo para levar internet, sobretudo, à região Norte, seja por fibra, passando cabos nos rios, seja por satélite. O fato é que a parte dos PPPs no aumento da oferta, na cobertura e na qualidade é também bem destacada na TIC Provedores, que faz um raio-x na parte da oferta e fica muito claro que os pequenos provedores de internet já nascem levando fibra ótica”, acrescentou Alexandre Barbosa.  Apesar do avanço, a TIC Domicílios 2023 mostrou que ainda existem 29 milhões (2023) de não usuários de internet, mas é uma queda com relação aos 36 milhões de 2022.  A proporção de usuários de Internet está em 84%, com cerca de 156 milhões de pessoas tendo acessado a rede nos três meses anteriores à pesquisa, o que representa um aumento de três pontos percentuais frente a 2022 (81%).   Do total de não usuários, 24 milhões residem em áreas urbanas, 17 milhões se declararam pretos ou pardos e 17 milhões pertenciam às classes DE. Assim, fica evidente a exclusão digital nas periferias urbanas do País. A desigualdade também está na escolaridade e idade: 24 milhões tinham até o Ensino Fundamental e 16 milhões possuíam 60 anos ou mais, superando a soma de não usuários das demais faixas etárias. Na avaliação de Alexandre Barbosa, apesar do recuo, o número de brasileiros desconectados ainda é preocupante e, na medida em que muitas atividades e serviços são disponibilizados exclusiva ou preferencialmente no ambiente online, não ter acesso à Internet significa estar excluído de inúmeras oportunidades. Realizada anualmente desde 2005, a TIC Domicílios tem o objetivo de mapear o acesso às tecnologias da informação e comunicação nos domicílios permanentes do país e seu uso por indivíduos de 10 anos de idade ou mais. Na edição 2023, a coleta de dados aconteceu entre março e julho de 2023, e incluiu 23.975 domicílios e 21.271 indivíduos.  

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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