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  4. Abranet vai lutar na Câmara para diminuir impactos negativos da Reforma Tributária

Abranet vai lutar na Câmara para diminuir impactos negativos da Reforma Tributária

09 de novembro de 2023

por Roberta Prescott

Abranet vai lutar na Câmara para diminuir impactos negativos da Reforma Tributária
Aprovado no Senado, o texto-base da reforma tributária sobre o consumo volta para a Câmara dos Deputados sem incluir os pleitos da Abranet e de outras associações representativas do setor de tecnologia da informação e internet. Elas defendem a inserção do setor de serviços digitais, de internet, de inovação, de tecnologia da informação e de informática e congêneres na alíquota reduzida em 60% da alíquota padrão prevista no texto. Ao comentar a aprovação no Senado, o diretor da Abranet, Eduardo Parajo, voltou a ressaltar que o impacto negativo será alto para a população, já que o aumento de impostos no setor vai acarretar um aumento dos custos da internet para o usuário final entre 10% e 15%. “Para nós, continua e se cristaliza ainda mais o problema. A gente entende que o impacto vai ser bastante expressivo e bem complicado — e não só para o setor de internet, mas de tecnologia e serviço em geral. A opção que o governo está fazendo é privilegiar a indústria, diminuindo os impostos da indústria e repassando tudo para área de serviço. Em resumo, quem vai pagar a conta vai ser usuário”, assinalou.   Existia uma esperança de que passasse a emenda proposta pelo senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição e crítico à reforma tributária, para limitar o IVA, sob a justificativa de que existe uma perspectiva de um IVA maior do que os 27,5%, segundo Marinho. Ao todo, o texto da reforma tributária recebeu cerca de 830 emendas durante a discussão no Senado. O relator no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), acatou parte das sugestões de mudanças propostas no Plenário e, durante a votação em segundo turno, senadores rejeitaram destaques apresentados por senadores da oposição para limitar a soma das alíquotas dos tributos. Uma das emendas previa o teto de 20%; outra estabelecia um limite de 25%. “Um ponto importante é que tudo que foi dito, de fazer reforma para simplificar, no fim do dia, vai virar a mesma bagunça, com a mesma quantidade enorme de leis complementares e não vai resolver o problema”, acrescentou Parajo. O texto da reforma tributária prevê a substituição de cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) por três: Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo (IS).  “E o impacto vai ser ainda maior, porque, independentemente de qual regime a empresa esteja, ela vai sofrer o efeito colateral”, acrescentou o vice-presidente da Abranet, Jesaias Arruda.  Para Arruda, uma saída é ampliar a discussão sobre os créditos da folha de pagamento serem abatidos do IVA, já que o setor tem grande empregabilidade no País. “É por isso que a gente tem tantos problemas no modelo que foi pensado, porque é um modelo de produto, no qual a gente aproveita pouco o crédito gerado”, assinalou Parajo.   Os diretores da Abranet apontaram que vão com o pleito de chamar a atenção dos congressistas acerca dos impactos da reforma tributária para o setor de internet. “Vamos continuar lutando e esperamos que, na Câmara, os deputados sejam mais sensíveis e entendam exatamente o que está acontecendo. Porque eu acho que o pessoal não está entendendo qual é o tamanho dessa modificação e o impacto que vai ter na economia, no bolso da população em geral, principalmente, quem consome serviços, que não são só ricos”, ressaltou Parajo. Nesse sentido, Jesaias Arruda chamou a atenção para o fato de que a reforma tributária como está vai na contramão do que o governo prega de reduzir os custos do acesso à internet para a população de menor renda. “Se avançar na Câmara, se aprovado, o custo que eles consideravam como mínimo vai ser pelo menos o dobro. E isso também freia investimentos, porque, a partir do momento que esse preço chega na ponta, você vai ter uma redução grande do uso do serviço ou uma questão de crescimento de dívidas na mesma proporção. Isso gera uma estagnação no mercado”, assinalou Arruda.  

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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