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Abranet: Desligamento dos sinais 2G e 3G impacta a economia e a conectividade em zonas remotas

03 de novembro de 2023

por Redação da Abranet

Abranet: Desligamento dos sinais 2G e 3G impacta a economia e a conectividade em zonas remotas
A Abranet (Associação Brasileira de Internet) pediu cautela à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) que atua para acelerar o processo de desligamento dos sinais 2G e 3G no Brasil, já que a descontinuidade irá trazer impactos severos para economia nacional e para a conectividade da população, especialmente, nas áreas rurais e regiões remotas que ainda dependem dos padrões 2G e 3G para possibilitar o acesso à internet. A associação protocolou, nesta quarta-feira (01), contribuições para a tomada de subsídios aberta pela agência com medidas para fomentar transição tecnológica dos padrões 2G e 3G para os padrões 4G e 5G.  O documento da Abranet destaca que eventuais medidas de fomento à transição tecnológica devem levar em conta que a cobertura das redes de telecomunicações móveis no Brasil ainda é restrita às sedes dos municípios e à grandes centros urbanos. “Boa parte do território nacional não possui cobertura planejada e muito provavelmente não terá no futuro por falta obrigação regulatória e interesse econômico. Consequentemente, o acesso à Internet em sistemas móveis, principalmente em áreas rurais e remotas, depende consideravelmente dos padrões 2G e 3G e uma eventual descontinuidade prejudicaria enormemente tais populações”, alerta o documento. Além disso, a associação lembra que, desde o início dos serviços móveis celulares no Brasil, os usuários de regiões remotas têm utilizado antenas externas e reforçadores de sinal internos. “Atualmente, estima-se que 2 milhões de usuários dependam destes equipamentos para sua conectividade”, aponta o documento. Apesar do grande número de usuários, a atividade regulatória da Anatel tem inviabilizado o uso destes equipamentos pelos usuários de telecomunicações.  Para minimizar os impactos de cobertura nas áreas rurais e regiões remotas, a Abranet sugere a redução pela Anatel das barreiras regulatórias artificialmente criadas, viabilizando o acesso do usuário a antenas externas e reforçadores de sinais celulares internos em  todas as tecnologias celulares. A associação propõe a extinção dos procedimentos atuais da Anatel para que a regulamentação brasileira esteja alinhada com as boas práticas internacionais como, por exemplo, os procedimentos adotados pela FCC nos Estados Unidos. Além disso, a associação propõe medidas adicionais como: investimentos para a atualização e expansão da infraestrutura 4G / 5G; campanhas de conscientização sobre as vantagens das tecnologias mais recentes; subsídios e promoções de dispositivos móveis, com ofertas e incentivos para possibilitar a migração contínua ao 4G / 5G; planos de serviço a preços mais acessíveis para possibilitar a migração dos consumidores; compartilhamento de infraestrutura 4G / 5G para baratear os custos gerais; parcerias e colaboração com provedores de conteúdo, serviços de streaming e desenvolvedores de aplicativos para criar serviços que aproveitem os recursos dos novos padrões, impulsionando a adoção pelos clientes. MEIOS DE PAGAMENTO Além da preocupação com a conectividade e direito ao acesso à internet em todo território nacional, a Abranet sinalizou os severos impactos negativos que um possível desligamento dos padrões 2G e 3G sem o planejamento adequado poderão gerar tanto para o setor de meios de pagamento, como para os varejistas e consumidores brasileiros, afetando diretamente o poder de consumo da população, o comércio e, consequentemente, a economia de todo o país.  A Abranet defende que é preciso cautela da Anatel com a eventual interrupção dos sinais 2G e 3G em detrimento do acesso dos usuários brasileiros aos meios de pagamento digitais e a inclusão digital e financeira promovida nos últimos anos no país. Segundo o documento, ‘as transações de pagamento ocorrem por meio de terminais, conhecidos como “maquininhas”, que dependem necessariamente da conexão 2G/3G para o funcionamento adequado’.   De acordo com a associação, considerável parte dos equipamentos utilizados por estabelecimentos comerciais só operam em 2G/3G. Além disso, mesmo que os terminais sejam compatíveis com a tecnologia 4G/5G, os estabelecimentos comerciais brasileiros não possuem tal cobertura. “A conectividade, essencial para a venda de produtos e serviços e recebimento de pagamentos, depende dos sinais 2G/3G”, aponta o texto. Segundo o documento protocolado pela associação, a grande maioria das “maquininhas” no varejo utilizam as redes 3G e a oferta de terminais que operam em 5G ainda é considerada baixa. A Abranet alerta também que a dinâmica de substituição dos terminais é um processo gradual, tendo em vista que os custos envolvidos para as instituições e usuários, e reforça que a vida útil dos equipamentos é de cerca de cinco anos.  “Caso esse processo seja excessivamente acelerado, haverá impactos operacionais, sociais e econômicos consideráveis, tanto para as instituições prestadoras de serviços de pagamento, como para varejistas e consumidores, principalmente os pequenos empreendedores em zonas rurais e remotas”, conclui o documento.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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