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Parcelamento sem juros: Abranet refuta limitar parcelamento sem juros em 12 prestações

18 de outubro de 2023

por Redação da Abranet

Parcelamento sem juros: Abranet refuta limitar parcelamento sem juros em 12 prestações
A Abranet encaminhou nesta quarta-feira, 18/10, uma carta aberta para o corpo executivo do Banco Central, entre eles, o presidente Roberto Campos Neto e os diretores Ailton de Aquino, Carolina de Assis, Diogo Guillen, Gabril Galípolo, Maurício Moura, Otavio Damaso e Renato Dias sobre a proposta do parcelado sem juros, com limite em 12 prestações. A Abranet refuta a proposta e reforça que qualquer limitação à livre negociação de compras parceladas, peloss impactos negativos sobre a capacidade de compra das famílias, em especial as de menor renda. No documento, a Abranet lembra que as compras parceladas são o motor do consumo no Brasil - 50% do volume de cartões atingindo R$ 1 trilhão/ano, equivalente a 10% do PIB nacional. Muitas vezes, destaca no documento a entidade, o parcelado é a única opção de consumo de grande parte da população, e é a linha de crédito mais barata para o lojista: as taxas são inferiores a 20% ao ano, 22 vezes menor que os 446% do rotativo de cartões. Essa forma de pagamento é aceita em mais de 15 milhões de estabelecimentos comerciais, autônomos, prestadores de serviços etc (segundo a Abecs – Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços). A autorregulação apontada na tramitação da Lei 14.690 (Desenrola), após extensa discussão na Câmara e no Senado (e sanção do Presidente da República), refere-se expressamente ao estabelecimento de teto máximo de juros para outro produto, o chamado “rotativo de cartão”, e o correspondente parcelamento de faturas em atraso. A “solução” de mexer no Parcelado Sem Juros – que não era pauta da lei acima referida - foi aventada pela Febraban apenas como “compensação” à decisão de limitar as taxas de juros: sem o Parcelado Sem Juros (ou com essa modalidade prejudicada e reduzida), quem precisa de crédito terá de fazê-lo diretamente com os bancos. Mas, segundo a Abranet,  a Febraban não entendeu a mensagem – da sociedade e dos parlamentares - e volta à carga nas discussões sobre a regulamentação de medidas que levem à redução dos juros. A proposta de mexer no Parcelado Sem Juros já foi discutida e não aceita. Aliás, se reduzir parcelas das compras parceladas resolve, a Febraban deve informar seus associados de que cada banco emissor, isoladamente, pode – e já podia antes – decidir limitar parcelas, sem necessidade de qualquer mudança de regras ou de regulamentação, uma vez que vale a livre competição. Ao contrário da Febraban, a Abranet já apresentou dados de associados para fundamentar seus argumentos, mostrando exatamente o contrário do que diz a Febraban:  i) a inadimplência de quem compra parcelado é MENOR do que a de quem compra à vista (dados públicos do SCR do BC demonstram que o driver da inadimplência é nível de renda, não modalidade de compra), ii) o pior cenário de custo de capital no caso de clientes inadimplentes ocorre quando o cliente compra à vista e atrasa o pagamento, e não na situação em que o cliente compra parcelado. Também vale reforçar que o perfil de uso do parcelado no Brasil, segundo dados do próprio BC, não se alterou nos últimos 12 anos: i) em média os clientes parcelam entre 3,5 e 4 vezes e  ii) a participação de carteira de crédito com juros sobre o total é estável em 25%. A única mudança substantiva foi uma concessão de crédito agressiva nos últimos anos pelos bancos emissores, como nunca se viu antes neste país (em dez/18 eram 99 milhões de cartões de crédito ativos, em dez/22 eram 209 milhões). Desconhecemos dados ou estudos públicos que confirmem a relação de causa e efeito entre as compras parceladas e a inadimplência. Na avaliação das associações de fintechs e de pequeno varejo, porque foi onde se deu a competição, com a entrada de empresas independentes dos bancos. A competição no mercado de maquininhas reduziu em 5 vezes a margem de crédito cobrada dos lojistas para antecipar as compras parceladas, de 1,61% ao mês em março/2011 para 0,31% ao mês em junho/2023, segundo dados do próprio BC. Trata-se, a bem da verdade, de uma narrativa vazia e anticompetitiva da Febraban. A Abranet insiste que não há razão lógica para que a Febraban insista em inserir a limitação do Parcelado Sem Juros nesta discussão, ignorando o escopo da lei já aprovada pela Câmara e pelo Senado (e sancionada pelo Presidente da República), e pretendendo impor sua agenda anticompetitiva e predatória. Adicionalmente, a Abranet propõe: (i) Mais competição: portabilidade de dívida entre diferentes bancos, adoção de birôs positivos, open banking. (ii) Mais competição: cada banco pode decidir isoladamente se quer reduzir o número de parcelas de seus clientes. (iii) Bancos emissores devem ser mais criteriosos na emissão dos cartões. (iv) Educação financeira. Clique aqui e leia o teor completo do documento encaminhado pela Abranet ao Banco Central (Arquivo PDF - 170 KB)

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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