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Debate sobre fair share avança e entidades da sociedade civil se posicionam contra

21 de setembro de 2023

por Roberta Prescott

Debate sobre fair share avança e entidades da sociedade civil se posicionam  contra
O debate acerca dos chamados “fair share”, “network contribution” ou “network fee” — uma medida proposta por grandes operadoras de telecomunicações para exigir que usuários da rede financiem parte da infraestrutura — ganhou mais um capítulo. Mundialmente, um movimento liderado por entidades da sociedade civil e pesquisadores que atuam no tema de direitos digitais deve ser lançado no próximo Internet Governance Forum (IGF), a ser realizado no Japão, na primeira semana de outubro. O manifesto reúne entidades e indivíduos abaixo assinados expressando preocupação com a introdução de um mecanismo de pagamentos diretos em contribuição de rede, taxa de rede ou quota justa de provedores de conteúdo e aplicativos para operadoras de telecomunicações de todo o mundo. O documento (leia a íntegra) diz que, na Europa, onde essas discussões avançaram ao longo do último ano, um conjunto de partes interessadas, representando diversos setores e interesses, rejeitaram a ideia, devido a receios sobre a concorrência, a pluralidade dos meios de comunicação social, a proteção do consumidor, a inovação e a qualidade do serviço; e outras preocupações foram expressas sobre a forma como a proposta viola a neutralidade da rede e o seu efeito prejudicial na Internet aberta e global. “Na verdade, um mecanismo de compensação monetária direta ou indireta aos fornecedores de telecomunicações baseado nos fluxos de tráfego de interligação teria um efeito imediato e abrangente sobre os usuários e mercados digitais. Tal intervenção em um mercado, anteriormente não regulamentado, teria um impacto negativo na escolha dos consumidores e nos preços dos serviços online. De acordo com uma avaliação independente, tais a intervenção criaria um ambiente jurídico imprevisível e inconsistente e criaria uma carga administrativa significativa, hostil à inovação e ao investimento”, diz o documento. No Brasil, ISOC Brasil e o Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) lançaram a campanha “pedágio na internet” com objetivo de alertar sobre os perigos da política de compartilhamento de custos em estudo no Brasil. Eles argumentam que a medida em debate na Anatel pode viabilizar cobranças em dobro na Internet, tanto do usuário que demanda uma informação ou serviço como do provedor que oferece este conteúdo. “A política de compartilhamento de custos (também chamada de “network fee” ou de “fair share”), e que nós preferimos chamar de Pedágio na Internet, é uma tentativa das grandes operadoras de telecomunicações que operam no Brasil para exigir mais financiamento para seus negócios”, ressaltam.  A Internet Society já alertou sobre os riscos da política na consulta europeia, demonstrando os efeitos negativos da proposta na Coreia do Sul e sistematizando que, na Europa, a proposta é defendida pelas grandes teles. Dentre os dez motivos para rejeitar a política no Brasil se destacam os danos ao consumidor, à neutralidade da rede e à fragmentação da Internet. E ainda os reflexos na concentração de mercado e a ausência de competência legal da Anatel para regular o assunto.   Tema em debate Na semana passada, ao abrir o painel “Construindo um futuro conectado de forma equilibrada: Do “fair share” às redes do futuro”, durante o Painel Telebrasil Summit 2023, Renata Mielli, coordenadora da CGI.Brasil, pontuou que a redução de desigualdades no acesso à internet é uma questão-chave que precisa ser endereçada, porque representa também a possibilidade de acessar a outros direitos e exercer cidadania. Da parte da Anatel, o conselheiro Alexandre Freire explicou que a agência, recentemente, abriu uma consulta para tomada de subsídios para poder pensar a respeito do tema. “Temos um longo caminho a percorrer. O que me parece importante é pensar na narrativa que tem de construir em torno da questão de net fee, fair share e neutralidade de rede”, disse ele. O tema tem de ser enfrentado no Congresso, ressaltou o advogado e professor Floriano de Azevedo Marques Neto, já adiantando que: “não gosto do tema fair share, porque, no capitalismo, não tem fair share”. A questão, disse, é própria do sistema econômico e é preciso avaliar bem os pontos e entes envolvidos.  “A telemedicina vai usar muita rede; ela vai entrar no fair share? Se consome muita banda, mas é uma atividade essencial”, ponderou o professor. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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