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Brasil bate novo recorde global com 31 Terabits de tráfego internet

13 de julho de 2023

por Redação da Abranet

Brasil bate novo recorde global com 31 Terabits de tráfego internet
O sistema de troca de tráfego internet no Brasil, o IX.br, atingiu mais uma marca histórica: 31 Tbit/s agregados de troca de tráfego nas 36 localidades onde está presente. O líder, IX.br de São Paulo, também teve crescimento expressivo, alcançando inéditos 22 Tbit/s. Na comparação com o mesmo período de 2022, os aumentos foram de 25% e 22%, respectivamente. Já o PTT de Fortaleza e o PTT do Rio de Janeiro alcançaram a marca de 4 Tbit/s, entrando na lista dos 10 maiores do mundo em pico de tráfego. Iniciativa do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), apoiada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), o IX.br implanta e promove a infraestrutura necessária para a interconexão metropolitana direta entre as redes que compõem a Internet no Brasil, e é atualmente o maior conjunto de Pontos de Troca de Tráfego Internet (PTT) do mundo. “Um dos fatores que contribuíram com esse crescimento foi, entre outras, o maior investimento de empresas de streaming de vídeo, principalmente, no caso de transmissões de futebol. Há cada vez mais streaming ao vivo de jogos no país via Internet, o que aumenta a quantidade de acessos”, comenta o gerente de infraestrutura do IX.br, Júlio Sirota. Sirota explica que, apesar de o PTT de São Paulo – líder global no volume de troca de tráfego e número de participantes – ter chegado a 22 Terabits por segundo, a dependência em relação a ele está diminuindo: “antes, o IX.br de São Paulo concentrava 80% dos provedores de conteúdo. Atualmente, a proporção é de 67%. Isso sinaliza um processo de descentralização, com os provedores de conteúdo conectando-se em outros Pontos de Troca de Tráfego, fruto do trabalho que realizamos para incentivar este movimento que está diretamente ligado ao surgimento de novos datacenters pelo Brasil. Um dos nossos objetivos é reduzir a dependência do IX.br de São Paulo, ajudando a promover um crescimento sustentável da Internet no país. Isso é excelente, porque começamos a ter conteúdo espalhado por todo o Brasil. Para o usuário final, estar fisicamente mais próximo desse conteúdo significa menor latência, ou seja, menor tempo para uma mensagem ir a um destino e voltar, maior qualidade e velocidade da Internet”, explica. Um dos novos Pontos de Troca de Tráfego do IX.br é o de Rio Branco (AC), inaugurado em abril. “Preparamos a ativação em mais duas novas localidades: Feira de Santana, na Bahia, e Caruaru, em Pernambuco. Estamos ainda com frentes de trabalho em Belo Horizonte, Porto Alegre e no Distrito Federal para ampliações e ativações de novos PIX (pontos de interconexão de redes)”. “Podemos destacar, também, que o PTT do Rio de Janeiro e o PTT de Fortaleza atingiram em junho o recorde de 4Tbit/s de tráfego trocado. O PTT de Fortaleza, cuja localização geográfica é estratégica por estar próximo ao ponto de chegada de cabos submarinos dos Estados Unidos e da Europa, tem registrado forte crescimento nos últimos dois anos, assumindo a segunda posição em termos de pico de tráfego e número de participantes entre as localidades do IX.br. A expectativa é que se torne um hub importante na hospedagem de conteúdo”, comemora Milton Kaoru Kashiwakura, Diretor de Projetos Especiais e de Desenvolvimento do NIC.br. Os 36 Pontos de Troca de Tráfego ligados ao IX.br estão distribuídos em áreas metropolitanas das cinco regiões do País. A robustez do IX.br é proporcionada pelo modelo adotado no Brasil, onde a receita proveniente do registro de domínios .br é investida na melhoria da infraestrutura e no fortalecimento da Internet no país. “Vemos hoje Internet Exchanges em outros países procurando subsistência comercial para se manterem. Nós temos um modelo algo único no mundo, capaz de dar sustentabilidade para os Pontos de Troca de Tráfego. O que conseguimos fazer no Brasil não é feito em outros locais”, finaliza Kashiwakura.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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