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Abismo digital: falta habilidade a quem só acessa à Internet pelo celular

16 de maio de 2023

por Luis Osvaldo Grossmann

Abismo digital: falta habilidade a quem só acessa à Internet pelo celular
Divulgada nesta terça, 16/5, a pesquisa TIC Domicílios 2022 colocou números na percepção de que o avanço da cobertura de acesso à internet no Brasil não se fez acompanhar da qualidade no uso da conectividade. Para além da barreira da pobreza, que deixa 20% dos brasileiros fora da internet, a pesquisa mostra que o uso restrito ao celular vai criando um abismo de habilidades digitais.  “Essa pesquisa deixa bastante claro que a maioria dos usuários no Brasil acessa a internet exclusivamente pelo celular, o que é uma limitação para o uso adequado de todas as ferramentas da internet. A TIC traz como indicadores de habilidade que mostra que quem checa informação é de forma majoritária por quem usa múltiplos dispositivos. E quem acessa apenas pelo celular têm menos capacidade de checar se uma informação é verdadeira, se está fora de contexto”, ressaltou a coordenadora do Comitê Gestor da Internet, CGI.br, Renata Mieli.  Dos 149 milhões de brasileiros que usam a internet, 92 milhões, ou 62%, usam apenas o celular para navegar (84% nas classes DE). E não importa que os dispositivos sejam cada vez mais sofisticados. “Embora o celular seja apropriado para algumas atividades, como a produção de conteúdo audiovisual, gravar vídeos, mesmo nessas atividades aqueles que fazem uso de múltiplos dispositivos realizam em maior proporção, ainda que não seja uma limitação de capacidade do dispositivo, mas ao nível de habilidades digitais”, destacou o gerente da TIC Domicílios, Fabio Storino.  Daí que a distância varie entre o dobro e até cinco vezes, conforme a habilidade digital avaliada. Assim, 51% sabem verificar se uma informação que encontrou na internet era verdadeira – sendo 74% dos que usam múltiplos dispositivos e apenas 37% dos que usam apenas celular. Instalar um equipamento sem fio é comum para 40% de quem usa vários dispositivos, mas meros 6% de quem só tem o celular para se conectar. Do uso de senhas fortes até a capacidade de escrever código, o abismo é evidente.  Como retrato geral, a TIC Domicílios 2022 mostra que 81% dos domicílios e 80% das pessoas (169 milhões) estão conectados à internet – sendo que a grande maioria, 162 milhões, navega diariamente. O acesso é quase universal entre os mais ricos (A, 95%; B, 92%), chega a 84% da classe C e apenas 66% das classes DE. Restam, no entanto, nada desprezíveis 20% de desconectados.  São, como lembrou o gerente de pesquisas do Cetic.br, Fabio Senne, os mais pobres. E por isso o preço ainda aparece como fator predominante para 28% dos 15 milhões de domicílios sem internet – sendo que chega a 43% no Norte, 23% no sul. “Para vencer os 20% restantes temos que atacar vulnerabilidades ligadas à pobreza, aos níveis mais baixos de escolaridade, à população preta ou parda, das classes DE e acima de 60 anos.” Dos 36 milhões de brasileiros sem internet, a maioria é formada por habitantes de áreas urbanas (29 milhões); com grau de instrução até o Ensino Fundamental (29 milhões); pretos e pardos (21 milhões); das classes DE (19 milhões); e com 60 anos ou mais (18 milhões).

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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