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Globo se prepara para aumento de tráfego durante Copa do Mundo do Catar

27 de outubro de 2022

por Roberta Prescott

Globo se prepara para aumento de tráfego durante Copa do Mundo do Catar
Uma das maiores redes de distribuição de conteúdo do Brasil, a CDN da Globo se prepara para suportar o aumento de tráfego durante a Copa do Mundo FIFA, que será disputada no Catar, entre 20 de novembro e 18 de dezembro. Durante palestra no IX Fórum 16, realizado online e presencialmente em São Paulo, de 26 a 28 de outubro, Marcos Sant’Anna, gerente de produto e projeto para CDN vídeo na Globo, disse esperam que a qualidade do sinal ao vivo de streaming seja seis vezes maior do que normalmente é para os demais produtos. “A gente já tem um consumo razoavelmente melhor no horário e a Copa será transmitida em 4K HR, que é mais pesado”, disse. Hoje, o maior pico se dá à noite, mas nos horários em que ocorrerão os jogos já há um tráfego razoável. “Esperamos que o gráfico [do tráfego] mude durante a Copa, vamos ter maior consumo e será mais alto do que temos atualmente à noite”, acrescentou Sant’Anna.    A Globo colocará mais peering para dentro da plataforma. Claudiney Magno Soares, coordenador de peering e especialista em redes da Globo, salientou que foi criado um portal com indicações para se fazer peering, por meio do qual os ISPs podem solicitar o peering e buscar suporte.  Distribuição de conteúdo Até 2019, a Globo contava apenas com dois grandes datacenters — um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro —, além de parceiros. Com cerca de cem emissoras afiliadas, a Globo tinha uma grande preocupação para com a distribuição do conteúdo, até porque somava 10 milhões de mídias de vídeo sob demanda (VoD, na sigla para video on demand).  “Dado o consumo que tinha, não fazia sentido contar só com aquele tipo de distribuição. O conteúdo também é regionalizado. Então, tínhamos de mudar da estratégia e, a partir de 2019, lançamos estratégia de expansão com ativos próprios e a chave foram as afiliadas”, contou Marcos Sant’Anna, gerente de produto e projeto da Globo.   A jornada começou por Fortaleza e ganhou corpo. Atualmente, são mais de 150 POPs (pontos de presença), 20 pontos de PNI (private network interconnection) e mais de 20 IXs. “Desenvolvemos três modelos de servidores com capacidade de 9 Gbps até 33 Gbps que são distribuídos. Você pode solicitar cache por meio do gca.globlo.com”, completou.  GCA é o appliance de cache da Globo. “Entendemos que o Brasil é continental e por isso desenvolvemos os GCAs, porque somente por conexões via IXs a gente não atingiria, por exemplo, um provedor no interior do Mato Grosso. Então, desenvolvemos os GCAs pensando nisso e principalmente o GCA AS, que é a caixa menor, ele foi desenvolvido pensando nos provedores de internet menores e em localidades mais distantes”, detalhou Sant’Anna.   Com isso, houve melhora na entrega ao longo do tempo. “Tivemos crescimento de 30% na taxa de qualidade de vídeo e ela vai continuar subindo. Também tivemos redução de 50% de buffering”, elencou. Claudiney Magno Soares completou que a Globo tem investido bastante em pontos de conexão, inclusive, no interior do País para chegar a mais provedores de internet e a ISPs que não teriam condição de fazer conexão de cache ou fazer conexão em São Paulo. “Também estamos investindo na infraestrutura do Rio e de SP, abrindo novas opções para dar mais opções para ISPs que queiram fazer PNI com a gente”, acrescentou Soares.   Entre 2018 e 2022, houve evolução de participação em pontos de troca de tráfego, passando de presença em quatro PTTs, em 2018, para 21 em 2022, sendo 20 no Brasil e um no exterior. Em termos de capacidade também houve incremento, saindo, em São Paulo, de 600 Gigas em 2018 para 1,6 teras neste ano, de olho na Copa do Mundo. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

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