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Netflix exalta parceria com empresas de Internet ao completar 10 anos no Brasil

27 de outubro de 2022

por Roberta Prescott

Netflix exalta parceria com empresas de Internet ao completar 10 anos no Brasil
As empresas de Internet foram essenciais para o desempenho da Netflix no Brasil. Ao completar dez anos de presença no País, executivos da empresa fizeram um balanço, no IX Fórum 16, evento realizado online e presencialmente em São Paulo, de 26 a 28 de outubro, da última década da companhia de streaming sob o ponto de vista de infraestrutura. “Foi um grande trabalho da comunidade da internet, com ISPs, empresas de datacenter, de redes e de conteúdo trabalhando juntas”, disse Thomas Volmer, líder de política global de entrega de conteúdo da Netflix. Conteúdo de alta qualidade leva ao aumento da demanda por banda larga; e é por isso que os altos investimentos da Netflix têm beneficiado as empresas de Internet, destacou Volmer, ao comentar o que chamou de círculo virtuoso com a Netflix gastando bilhões de dólares em filmes e séries de alta qualidade, que leva a um aumento da demanda por parte do consumidor por streaming de vídeo e, consequentemente, impulsiona os usuários a comprar planos de internet mais rápidos de seus provedores de internet. “Mais consumo leva à construção de mais banda larga e redes. A Netflix não existiria sem internet aberta”, destacou o executivo.   A Netflix soma 223 milhões de assinaturas globalmente e 40 milhões na América Latina. “Tem muito streaming rodando na internet e não gostamos de congestionamento ou que o vídeo pare. A resposta para endereçar isso é o Open Connect que descentraliza o conteúdo, fazendo com que ele não precise viajar longas distâncias”, acrescentou Volmer. A chave para a boa qualidade é trazer o conteúdo para perto do usuário. O lema da companhia tem sido: quanto mais perto, melhor, segundo ressaltou o executivo. Neste sentido, o Open Connect, a rede de distribuição de conteúdo (CDN, sigla em inglês para content delivery network) da Netflix, é chave. Já foram implantados cerca de 18 mil servidores OCAs (open connect appliances) em 6 mil localidades em 175 países. Os servidores OCA podem ser integrados na rede ISP. Outro ponto fundamental da arquitetura de rede da Netflix é a atualização noturna dos caches, para a qual a companhia utiliza recursos baseados em inteligência artificial para identificar o que precisa de update. “Usamos previsões de popularidade para minimizar o número de atualizações e usamos nosso julgamento também para prever qual conteúdo se tornará popular”, disse Thomas Volmer, líder de política global de entrega de conteúdo da Netflix. O catálogo completo da Netflix soma 7.800 títulos em 175 países.  No Brasil, a Netflix tem presença e servidores em todas as 27 unidades federativas e trabalha com cache em 90% do tráfego. O ecossistema inclui pequenas redes e pontos de troca de tráfego (PTT ou IX, na sigla em inglês para internet exchange).  Encoding Na palestra, Volmer também explicou que a companhia tem trabalhado com tecnologia de encoding (codificação) para manter a redução de largura de banda e fornecer uma experiência de alta resolução em todos os dispositivos. Isso significa compactar os vídeos de tal forma a adaptar os conteúdos aos tamanhos das telas e minimizar os risco de buffering. Nos últimos cinco anos, a codificação da Netflix mais que dobrou a eficiência de dados do streaming. Em 2015, eram necessários 4GB para fazer o streaming de 11 horas de conteúdo; em 2020, os mesmos 4GB suportam 25 horas de streaming. “Graças a todas as técnicas podemos fazer streaming do dobro da quantidade com a mesma quantidade e eficiência dos dados. Isso significa diminuição da largura de banda e aumento da percepção da qualidade”, apontou Volmer.   Expansão Brasil Falando sobre como se deu a chegada e a expansão da Netflix no Brasil, Flavio Amaral, diretor de engajamento com parceiros para América Latina, que ingressou na companhia praticamente quando ela começou a operar aqui, contou que o Canadá foi o primeiro país que a Netflix começou a operar fora dos Estados Unidos. “Eles estavam pensando em qual região seria a próxima. E a América Latina foi escolhida, porque tinha muito a ensinar para a empresa em termos globais, afirmou, explicando que a região serviria de laboratório para que a companhia entendesse tipos de meios de pagamentos que poderiam ser usados, uma vez que há muitos desbancarizados e também poderia testar o algoritmo de streaming para trabalhar em qualquer condição de banda larga possível.  O serviço foi lançado em setembro de 2011 no Brasil já com presença em três CDNs. ter presença local era necessário e o primeiro IX conectado foi em São Paulo, em agosto de 2012, com seis servidores (48 Gbps de capacidade total) e 1x 10 Gbps de conexão para o IX.BR SP. O segundo site em São Paulo foi lançado em dezembro de 2012.  Depois de São Paulo, a Netflix foi para o Rio de Janeiro. “Era o segundo maior mercado de banda larga do País, com uma demanda grande, bons datacenters. Em 2014, quando lançamos, era o ano da Copa e depois teria a Olimpíada Rio 2016, ou seja, a infraestrutura de fibra ótica ia melhorar muito”, contou o diretor.  Porto Alegre foi a terceira localidade e, apesar de na época ter um número de participantes no IX maior que no Rio, não tinha muito conteúdo. Fortaleza veio depois, impulsionada, principalmente, pela forte presença de cabos submarinos chegando à cidade.  “Depois de Fortaleza, o desafio era achar datacenter para poder hospedar a infraestrutura e  conexão para algum que já tinha presença. Vimos que os custos eram altos e faltava boa opção de datacenter boa. Mas o projeto brasileiro OpenCDN estava sendo criado, participamos das reuniões e apoiamos, pois acreditamos na ideia de descentralizar”, relatou Amaral. O OpenCDN, encabeçado pelo NIC.Br e IX.BR, hoje opera nas cidades de Salvador, Manaus e Brasília.  “A América Latina ensinou muito para Netflix. Quando começamos a operar, vimos muita demanda de provedor pequeno e incentivamos o time a construir servidor mini. A experiência foi boa e começamos a produzir. Hoje, temos servidores que atendem a todo tamanho de tráfego e é usado no mundo todo e em regiões remotas”, contou Amaral.  A região também influenciou para que a configuração dos servidores para participar do OpenCDN não precisaria de roteador, sendo hoje possível conectar diretamente ao roteador do IX. “Hoje, temos parceria com mais de 1500 provedores em toda a AL”, apontou Amaral.    Os provedores de internet podem fazer peering com a Netflix nos pontos de troca de tráfego de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Fortaleza. A Netflix também faz acordos multilaterais de peering (ATMs - multilateral peering agreement). Os ISPs podem ainda fazer peering automaticamente com a Netflix, que também estabelece conexões PNI.  Há ainda a possibilidade de aplicar para contar com servidores OCA, caso o ISP tenha um tráfego de dados superior a 5 Gbps com a Netflix. É necessário fazer a requisição e, se aprovada, o OCA é enviado sem custo ao ISP.  Confira o PDF da apresentação.

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    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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