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Projeto estuda uso de white spaces no Brasil para ampliar inclusão digital

01 de setembro de 2022

por Redação da Abranet

Um projeto idealizado e coordenado pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), a partir de acordo de cooperação com a Embaixada do Reino Unido no Brasil, analisa a viabilidade técnica e operacional do uso do “TV White Spaces”, os espaços ociosos do espectro de radiofrequência utilizado para as transmissões de TV Digital, com o intuito de ampliar a inclusão digital no país. Desenvolvido em conjunto com o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) e a Universidade Federal do Ceará (UFC), com o apoio da Anatel, o projeto busca explorar a possibilidade de operadoras e provedores de acesso à Internet empregarem a tecnologia TVWS para levar a conectividade a áreas remotas e rurais, considerando aspectos econômicos, técnicos e operacionais e, principalmente, as condições técnicas e operacionais definidas pela regulamentação no Brasil. Em nota, Milton Kaoru Kashiwakura, diretor de projetos especiais e de desenvolvimento do NIC.br, e idealizador do projeto, explicou que a tecnologia TVWS, já em uso em vários países, permite que sistemas secundários de baixa potência possam operar nas faixas de espectro de frequência que se encontram sem utilização pelos sistemas primários, sem criar perturbações aos canais de televisão adjacentes. Isso leva, segundo ele, a mais espectro com boa faixa de cobertura, que, por sua vez, se traduz em menor investimento em infraestrutura de rede, o que pode ser um fator essencial para diminuir custos e democratizar o acesso com qualidade às TIC por redes sem fio no Brasil. A iniciativa terá duração de um ano e será dividida em quatro etapas. A primeira será focada em definir as áreas de contorno necessárias para proteção das frequências utilizadas para a TV Digital. A segunda prevê a criação de uma solução para fazer o melhor uso dos espaços ociosos. Já a terceira é voltada para verificar como as restrições afetam sua utilização. As três primeiras etapas são de responsabilidade do Inatel. Uma quarta etapa, destinada a criação de um banco de dados georeferenciado estará sob responsabilidade da UFC. O coordenador de pesquisa do Centro de Referência em Radiocomunicações do Inatel, Luciano Leonel Mendes, detalhou que essa tecnologia é uma alternativa para ofertar serviços de comunicação móvel em localidades remotas, pois nesses lugares o espectro é bastante ocioso e mais adequado para a propagação dos sinais. No entanto, ele segue, esbarra-se em um problema muito sério, que são as restrições de potência impostas às redes secundárias. Então, o principal objetivo com essa iniciativa é avaliar o impacto dessa regulamentação na oferta desses serviços.  A iniciativa também vai ao encontro de outra pesquisa já realizada na instituição, o Projeto 5G RANGE, que teve como foco a criação de soluções práticas para o acesso à Internet em áreas remotas e rurais, fruto da cooperação entre instituições brasileiras e europeias. De forma complementar, prof. Rodrigo Porto, Coordenador do GTEL-UFC, lembra que a UFC é uma das instituições acadêmicas pioneiras no Brasil a investigar e postular o uso da tecnologia dos Espaços em Branco de TV como forma de reduzir a exclusão digital no país. Segundo ele, o papel da UFC é assessorar uma equipe de engenheiros e técnicos que estão desenvolvendo um elemento crucial deste sistema que é a base de dados georreferenciada. Esta base de dados é atualizada em tempo real e fornece informações aos operadores interessados em usar o TVWS sobre as faixas de espectro disponíveis para uso em cada localidade, de acordo com as regulações da Anatel. A base serve ainda para que essas faixas sejam reservadas para uso temporário, organizando o acesso dos operadores e evitando interferências tanto para os usuários da banda larga móvel como para os de televisão digital, acrescentou.  Regulamentação O projeto também tem como objetivo prover dados de suporte à Anatel referentes a coexistência de redes secundárias com o sistema de TVDA do padrão ISDB-TB, definição do contorno protegido e do contorno interferente, além de contribuir para futuros atos legais promovidos pela Anatel no contexto da regulamentação do uso dos canais TVWS e acesso secundário ao espectro eletromagnético. “A Resolução 747 da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), de outubro de 2021, regulamentou a utilização do TVWS no Brasil, mas há ainda muitas dúvidas sobre a capacidade de uma rede secundária operando de acordo com a regulamentação brasileira”, explica Gilberto Zorello, coordenador do projeto no NIC.br.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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