sobregrupos de trabalhoeventos
publicações
notíciasrevistaswhitepaperscanal abranetmídia
contato
  • Fone (11) 3078-3866
  • WhatsApp +55 11 94528-2739
  • E-mail sec@abranet.org.br
Rua MMDC, 450, cj 304, Butantã, São Paulo-SP, 05510-000
Conheça nosso podcast Pensai!
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager da Blip México
#005 - Marketing e IA: conversa com Thiago Gonçalves, Country Manager ...
01h00/30 abr 2025
/
YouTubeSpotifyInstagram
Copyright © 2014 - 2025
Abranet - Associação Brasileira de Internet
Produzido e gerenciado por Editora Convergência Digital / Site criado pela SENNO
  1. home
  2. publicações
  3. notícias
  4. Ari Lopes, da Omdia: 5G está apenas começando; perspectivas são otimistas

Ari Lopes, da Omdia: 5G está apenas começando; perspectivas são otimistas

18 de agosto de 2022

por Roberta Prescott*

A era do 5G está apenas começando. Atualmente, apenas dez países concentram 94% das conexões do mundo, sendo que a China detém 70% dos assinantes globais de 5G e tem 1,6 milhão de estações de base 5G. Diferentemente do que ocorreu em 4G, a China embarcou em 5G logo no começo. “O mercado que tem muito a crescer, estamos vendo apenas o começo dele”, disse Ari Lopes, gerente-sênior da Omdia para service providers nas Américas, ao apresentar um panorama do mercado de telecomunicações na América Latina, no Telco Transformation Latam 2022. Depois de três anos sem ocorrer presencialmente, a 5ª edição do evento é realizada no Rio de Janeiro nos dias 17 e 18 de agosto. Lopes se mostrou otimista com relação às perspectivas da evolução e do surgimento de diferentes modelos de negócios oriundos da ampliação da cobertura 5G na região. Mas ele foi cauteloso: os novos casos de uso não vão acontecer de um dia para outro. Os consumidores dos mercados emergentes esperam por mais aplicações, como cloud games, streaming em 4K e realidades aumentada e virtuais, e as empresas buscam parceiros para operar redes privadas, contudo, ainda tarda algum tempo para que aplicações mais complexas e robustas, como cirurgias remotas, entrem no cotidiano. O panorama de aparelhos aponta para isso. Ainda que houve uma queda de 47% no primeiro trimestre deste ano na penetração de smartphones com 5G embarcado. Tem, de acordo com o consultor, um volume significativo de aparelhos aptos para a nova geração da telefonia móvel, um número que é, inclusive, mais significativo em comparação com o que ocorreu com 4G. O preço médio dos aparelhos 5G é de cerca de 400 dólares e a expectativa, segundo Lopes, é que haja queda no valor médio.   “A adoção de 5G, cinco anos depois do lançamento, é esperada para ser muito maior em comparação do que foi a adoção de 4G; e será mais espalhada pelas regiões”, apontou Lopes. Segundo ele, o fato de a China ter entrado tão cedo no mercado tem implicações na escala, nos preços, na disponibilidade de dispositivos e no mercado de redes, trazendo ganhos de escala e de escopo, ficando o 5G mais amplamente distribuído ao redor do mundo. Por isso, imaginamos que a performance de 5G seja melhor que 4G. Nosso forecast é bastante positivo”, disse.  Falando sobre o Brasil, a expectativa é que o País represente cerca de 50% no total de acessos da América Latina, que a Omdia estima que alcance 307 milhões de subscritores em 2026. Ao comparar as gerações, fica claro que cada geração cresce em cima do que foi construído na geração anterior. “5G está chegando em regiões mais cedo que o 4G chegou anos atrás e tudo isso tem impacto”, apontou Lopes, acrescentando que o mercado está apenas começando essa jornada e tem muita coisa para acontecer ainda. Com relação aos planos com 5G, monitoramento da Omdia apontou que, para mercado consumidor, a maior parte das operadoras lança novos planos de pacotes de dados, algumas apostando em planos híbridos e outras fazendo diferenciação e lançando planos 5G com serviços digitais melhorados, como incorporando realidade aumentada, streaming de vídeo em alta definição. Um destaque é para pacotes com cloud gaming e para o dado de que apenas um quarto dos planos de 5G é ilimitado.   Já a monetização do 5G encontra barreiras, principalmente, nos mercados emergentes. O baixo ARPU é um dos motivos, uma vez que a premissa básica da monetização de 5G é conseguir consumidores pagando mais ao adicionar serviços. Além da questão de poder de compra, outros inibidores incluem cobertura limitada o que impossibilita introduzir serviços de maior complexibilidade. Contudo, a expectativa dos consumidores é de que 5G traga não apenas mais velocidade, como também novos serviços. E, neste sentido, cloud gaming vem se destacando.  “Estamos entrando em um mundo no qual 5G e fibra ótica se tornarão mais importantes e vão habilitar experiências da nova geração de gaming. Cloud gaming está crescendo a uma taxa alta e é um dos mercados mais interessante para se olhar e explorar. Existem oportunidades ali ”, destacou Lopes, apontando que as telcos estão buscando oportunidades fora do core business delas. Do ponto de vista empresarial, desde o desenvolvimento de 5G, diversas indústrias vislumbraram casos de uso baseado em baixa latência e alta velocidade. “5G foi pensado para ser flexível, da mesma maneira que atende a requerimentos de gamers, atende a outras diversas para aplicações. Mas toda esta gama de serviços e aplicações demoram,  não vêm tudo de uma vez. Diferentes aspectos de 5G vão habilitar diferentes casos de uso - cada um com seu tempo de amadurecimento”, ponderou Lopes. Uma aplicação é rede privada e engana-se quem pensa que as empresas implantam buscando apenas baixíssima latência. Não é só sobre isso, alertou o especialista da Omdia, apontando que segurança, privacidade e confiabilidade encabeçam a lista de motivações das companhias para buscar uma rede privada. Isso mostra, segundo ele, que as empresas não estão, pelo menos em um primeiro momento, pensando em conectar nada que seja crítico.   * Matéria originalmente publicada no blog da Conecta Latam

leia

também

  • Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    Drex, a moeda digital nacional, teve 500 operações de 11 instituições em 50 dias de piloto

    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

    ler mais
  • BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    BC publica cronograma para testes do Pix Automático

    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

    ler mais
  • Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    Comitê que vai definir futuro da internet tem dois brasileiros

    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

    ler mais