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Brasil ainda é imaturo no uso de computação em nuvem

05 de agosto de 2022

por Redação da Abranet

Não existe estratégia de negócios sem estratégia de cloud computing. Dessa forma o diretor sênior de Pesquisa do Gartner, Henrique Cecci, definiu a importância da computação em nuvem no atual contexto global de negócios na quarta-feira, 03, durante o AWS Summit. O Brasil, no entanto, segue atrasado em relação aos países desenvolvidos, com a maioria das empresas ainda enxergando a nuvem como infraestrutura. “É mais que isso. Temos todo um contexto que vem transformando produtos em serviços há bastante tempo e os valores básicos da nuvem, como  flexibilidade e elasticidade, são fundamentais para os negócios”, afirma. Essa visão é mais forte em mercados que veem a nuvem como plataforma de serviços, tanto que, nos Estados Unidos, o consumo de PaaS (plataforma como serviço) é três vezes maior do que o de IaaS (infraestrutura como serviço), relação inversa à existente no Brasil. Cecci lembra que, além da imaturidade, o Brasil tem alguns desafios locais a serem enfrentados. Um deles é a centralização das ofertas de nuvem em grandes centros como Rio de Janeiro ou São Paulo, deixando outras regiões sem serviço. Além disso, há o custo da nuvem no mercado brasileiro e o fato de algumas verticais, com finanças e governo, enfrentarem questões regulatórias. “Hoje, o custo local de cloud no Brasil é 78% maior do que nos Estados Unidos”, revela. São desafios que precisam ser resolvidos para elevar a participação de cloud computing nos gastos totais de TI. No Brasil, esse percentual está entre 8% e 9%, contra algo entre 16% e 17% em países mais desenvolvidos. Nos Estados Unidos, até 2025 a nuvem deve chegar a 30% dos gastos corporativos com TI. Copo meio cheio Embora atrás de mercados mais maduros, o Brasil tem visto o crescimento da oferta de serviços, gerenciados e profissionais. “Isso acontece porque a cloud exige um processo contínuo de ajuste, adaptação e monitoramento. É preciso saber usar”, diz, lembrando que o Gartner estima que mais de 50% do que se gasta em cloud hoje é ineficiente. Os serviços têm sido utilizados para corrigir essas ineficiências, levando para as empresas recursos que saibam usar as ferramentas em nuvem, inclusive de automação. Outra área que deve crescer por aqui é a de edge computing, impulsionada pela chegada das redes 5G e das aplicações de IoT (Internet das Coisas). Cecci vê no Brasil uma tendência de construção de pequenos datacenters distribuídos, que farão o processamento das aplicações 5G na ponta. Ele explica que as antenas têm área de alcance relativamente curta e isso vai criar a necessidade de pequenos datacenters distribuídos, que deverão utilizar soluções pré-fabricadas, com as operadoras fazendo o deployment disso com parceiros locais. “O fato é que o 5G vai impactar o mercado de datacenters. E há outras coisas, como o 6G e satélites de baixa órbita. Tudo será combinado e precisa de cloud junto: haverá processamento distribuído e centralizado”, prevê, lembrando que fazer a sintonia dessa relação será o próximo foco do mercado. Crescimento De todo modo, o contexto do mercado de cloud computing é de crescimento e de consolidação em poucos – e grandes – players. “Essas plataformas possibilitam crescimento e transformação de negócios, entregando resultados rápidos por meio de serviços existentes. Por isso [o mercado] vem crescendo de forma rápida. E as empresas estão aprendendo a identificar o valor: hoje não existe estratégia de negócio sem estratégia de cloud”, diz. Sobre a consolidação, Cecci ressalta que, no futuro, quase todos os setores terão apenas quatro ou cinco players. Sobre o mercado de nuvem, ele ainda é fortemente impactado pela força de mercados locais. O Ali Baba, por exemplo, não tem presença na América Latina, mas é hoje o terceiro maior provedor global de nuvem. Por outro lado, os Estados Unidos representam, sozinhos, 57% de todos os gastos globais em nuvem. Ao falar especificamente do Brasil, Cecci lembra que a AWS tem hoje o maior market share e o maior ecossistema de parceiros. “Falando em vendas, os últimos [índices de] market share mostram a AWS com 57% e a Azure com 28% de participação”, revela. Essa liderança viria do fato de a AWS ter começado antes neste mercado e de utilizar como estratégia a inovação e a oferta constante de novos serviços. “Os outros players têm um viés diferente. A Microsoft não pode deixar de lado seu legado, seu universo enterprise. Já a Google tem um DNA voltado a big data e analytics, mais centrado na informação. Cada um tem uma característica muito única, mas a AWS tem hoje competências que os outros não têm, mesmo não tendo SaaS, e tem parceiros que os outros não tem. São fatores competitivos únicos”, conclui.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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