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TIC Educação 2021: professores reclamam da falta de apoio com conectividade

12 de julho de 2022

por Ana Paula Lobo

O TIC Educação 2021, divulgado nesta terça-feira, 12/07, pelo CETIC.br/NIC.br, escancara a desigualdade no acesso à Internet nas escolas brasileiras. Pela primeira vez,a pesquisa ouviu os professores e não os gestores das escolas, e um ponto relevante foi constatado: se 1,5 milhão de professores disseram terem tido algum tipo de formação para dar as aulas remotas, outros 800 mil disseram que não tiveram qualquer tipo de orientação das escolas. Maior parte das aulas aconteceu por meio de aplicativos e pelas redes sociais e com um grande esforço dos professores. A reclamação dos educadores com relação à velocidade de acesso à Internet também foi unânime. A maior parte dos professores usou o acesso Wi-Fi das escolas ou o próprio pacote de dados 3G ou 4G. E que por muitas vezes, o que permitiu transmitir o ensino foi a voz tradicional pelo telefone celular. O TIC Educação 2021 aponta que, no segundo ano da pandemia, a maioria dos professores afirmou que a escola onde atua ofereceu aulas e atividades aos alunos na modalidade híbrida (91%), combinando estratégias educacionais tanto remotas quanto presenciais. Dois quintos (39%) mencionaram que a escola onde lecionam tiveram aulas totalmente remotas, porcentagem superior à oferta de aulas integralmente presenciais (12%) no período pesquisado. Indagados quanto ao apoio oferecido pela escola ou rede de ensino para a realização das atividades remotas, a maioria dos professores (60%) afirmou ter recebido acesso gratuito a aplicativos, plataformas e recursos educacionais. As proporções foram menores entre os professores de escolas municipais (49%) se comparadas àquelas dos que atuam em escolas estaduais (74%) e particulares (70%). Fica fácil de entender a reclamação com relação à conectividade. Os professores de escolas estaduais foram os que mais reportaram a oferta, pela rede de ensino, de chip de celular ou custeio do plano de dados e voz (18%) -- nas municipais a porcentagem foi de apenas 7%. Já 26% dos docentes afirmaram não ter recebido nenhum tipo de apoio, percentual que foi maior entre os professores que lecionam em escolas municipais (34%) e entre escolas rurais (36%). “As escolas rurais ainda têm uma questão a mais em relação à conectividade. Em algumas regiões onde estão localizadas as escolas, não há acesso à internet de boa qualidade ou mesmo não há acesso à internet. A oferta de planos de banda de larga e de conexão nessas regiões é mais limitado. Então, de fato, nas escolas rurais, nós temos uma situação mais crítica em relação ao uso das tecnologias”, diz a coordenadora da pesquisa, Daniela Costa. O uso de materiais impressos foi a principal estratégia adotada pelos professores para a comunicação e envio de atividades para os alunos. Entre os docentes de escolas públicas, destacaram-se os materiais didáticos e as atividades disponíveis nos sítios dos governos, das prefeituras ou das secretarias de educação, recurso adotado por 80% dos professores das instituições estaduais e 62% das municipais. Plataformas de aulas síncronas e que exigem maior capacidade de banda foram mais citadas por professores de escolas estaduais (82%) e particulares (91%) do que por escolas municipais (54%). Além do envio e da recepção de atividades, os professores também fizeram uso de estratégias para tirar dúvidas dos estudantes. Novamente destacaram-se as atividades impressas, mencionadas por 93% dos docentes, e também o uso de aplicativos de mensagem instantânea (91%) e do telefone, pela voz, (83%). O levantamento traz mais uma triste constatação: a defasagem na aprendizagem dos alunos figura entre os desafios enfrentados por professores de todos os estratos, inclusive das escolas particulares. A grande maioria (93%) apontou o problema durante a coleta de dados. Entre as medidas para apoiar os estudantes, a maior parte dos entrevistados mencionou a combinação de aulas de recuperação presenciais e remotas com o uso de tecnologias digitais (58%), com porcentagem menor entre os que lecionam em escolas municipais. Outro recurso muito citado foi o agrupamento de alunos por nível de aprendizagem (55%). No total, 19% dos professores não destacaram nenhuma atividade. No levantamento realizado em 2020 com gestores escolares, uma proporção similar desses educadores destacou o problema da falta de dispositivos e de conectividade. Embora tenham sido implementadas políticas públicas de apoio aos estudantes e professores, o que podemos observar é que no segundo ano de pandemia dificuldades semelhantes continuaram a ser identificadas, agora pelos professores, lamentou Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br|NIC.br.  A TIC Educação, de âmbito nacional, entrevistou, por telefone, 1.865 professores que representam os docentes de escolas públicas e particulares, urbanas e rurais do país. As entrevistas foram feitas entre setembro de 2021 e maio de 2022. Mais de 80% dos alunos não têm acesso à Internet nas suas casas

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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