Mais de três quartos dos brasileiros têm acesso digital aos bancos

05 de julho de 2022

por Redação da Abranet

Mais de três quartos dos brasileiros têm acesso digital aos bancos
Os anos de pandemia tiveram impacto nos serviços financeiros. Em 2021, os acessos a domínios de internet banking atingiram uma grande audiência, chegando a 200 mil visitantes únicos em janeiro de 2022, segundo o relatório da Comscore “Panorama Digital dos Serviços Financeiros”.   Essa foi a categoria mais acessada na região no último ano em relação a outros serviços, como meios de pagamento, orientação financeira, taxas, investimentos e seguros.  No Brasil, o alcance dos domínios digitais dos bancos é o mais expressivo em toda a região e atinge 77,3% da população conectada. No Chile, essa taxa chega a 66,3% e, na Argentina, o alcance é 65,4%. O País também lidera a audiência a serviços digitais de bancos, fintechs e meios de pagamento na região e, seguindo a tendência geral da preferência mobile, 92% dos brasileiros acessam os serviços financeiros via celulares e dispositivos móveis. Em nota, Ingrid Veronesi, diretora-sênior da Comscore para Brasil, explicou que, de maneira geral, apesar da tendência norte-americana de consumo digital via multiplataformas, o consumo em dispositivos móveis ainda predomina nos países na América Latina. Na região, o Brasil não apenas é o país com a maior população digital, mas também é onde os consumidores passam mais tempo conectados aos celulares.   Na área de investimentos, o Brasil somou 14 mil usuários em fevereiro de 2022, e o Binance.com (serviço destinado ao ecossistema de criptomoedas) foi o domínio mais acessado em relação a esse tema no País, segundo o estudo da Comscore. A quantidade de visitas ao site foi ascendente em 2021, com pico de audiência em julho de 2021, quando atingiu quase 4 mil acessos únicos. Em relação ao perfil dos usuários, a análise de Comscore registrou, ainda, que os consumidores que acessam serviços financeiros online compartilham a audiência com os setores imobiliário (80,4%), automotivo (68,6%), de viagem (67,6%), do governo (63%), de varejo (57,9%) e de tecnologia (56%).

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