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Diminui a desigualdade no acesso à internet, mas não no aproveitamento das atividades online

05 de abril de 2022

por Roberta Prescott

A internet, durante a pandemia da Covid-19, serviu de janela para o mundo e tudo indica que a tendência permanecerá pós-pandemia, mas isso não elimina as desigualdades existentes na rede. Ao apresentar os resultados da 4ª edição do Painel TIC Covid-19, pesquisa feita pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), os executivos frisaram que, apesar do avanço no uso da internet para os mais diversos assuntos, a diferença entre as classes AB e DE permanece — e evidenciam que ainda há muito o que evoluir. O lançamento da pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) foi nesta terça-feira (5/4) pelo YouTube. O Painel TIC Covid-19 investiga as atividades realizadas na Internet durante a pandemia e a quarta edição mostrou resultados atualizados dos indicadores coletados nas três primeiras edições e indicadores inéditos, como o uso da modalidade de pagamento digital Pix nas compras pela Internet durante o período. Para a quarta edição foram 5.552 respondentes de entrevistas online pela Quaest Pesquisa de 15 a 30 de julho de 2021.  A pesquisa estima que existam 137 milhões de usuários de Internet de 16 anos ou mais, sendo 30 milhões na classe AB, 67 milhões na classe C e 40 milhões na classe DE. Conforme ressaltou Fabio Senne, coordenador de pesquisas do Cetic.br|NIC.br, do ponto de vista do acesso à internet e aos serviços online, a lacuna dos diversos grupos diminuiu na pandemia, principalmente, porque foram incluídas mais pessoas online, incorporadas pessoas que estavam fora. No entanto, do ponto de vista de capacidades dos recursos, a desigualdade permanece. “Para as atividades que demandam conectividade a todo tempo e dispositivos como computadores, a incorporação das faixas foi precária. Se, do ponto de vista de acesso, a desigualdade  diminuiu, no aproveitamento de atividades que precisam de conectividade constante e internet sem cair, isso não ocorreu”, disse. Essa discrepância está presente em diversos aspectos avaliados, como cultura, comércio eletrônico, serviços públicos online, telessaúde, ensino remoto e teletrabalho. O não-aproveitamento se deve, principalmente, ao fato de que 77% dos usuários das classes DE acessaram à Internet somente pelo celular. O dispositivo móvel acaba limitando algumas atividades e colocando as pessoas menos favorecidas em desvantagens.  A pandemia impactou a rotina de empregos e levou à configuração de novos arranjos como o regime de trabalho híbrido. Segundo a pesquisa, 38% dos entrevistados afirmaram que realizaram o trabalho remoto. No entanto, são pessoas com atividades associadas a maiores salários e graus de instrução.   Houve também um boom de pessoas trabalhando por meio de aplicativos, como motoristas e entregadores. O trabalho por meio de aplicativos foi relevante: 60% dos usuários que trabalharam por intermédio de aplicativos durante a pandemia iniciaram esse trabalho na pandemia e 68% dos usuários que trabalharam como motorista ou entregador por aplicativo enfrentaram dificuldades relacionadas à conexão. Entre as principais queixas, para 60% deles houve dificuldades de trabalhar por circular em áreas sem conexão ou com conexão à internet ruim; 45% reportaram dificuldades por terem esgotado os pacotes de dados. Em telessaúde, o cenário de desigualdade foi o mesmo. Usuários com maior renda e maior escolaridade usaram em maior proporção consultas online: 26% dos respondentes disseram ter realizado consultas médicas online nos últimos 12 meses, sendo 37% deles com ensino superior e 42% da classe AB — praticamente o dobro dos 22% da classe C e dos 20% da classe DE.  O ensino remoto se manteve, durante o ano de 2021, em patamares elevados, muitos próximos aos observados em 2020. Em 2021, 77% dos usuários das classes DE, que frequentavam escola ou universidade, acompanharam as aulas remotamente e 63% dos usuários de internet que estudavam disseram que escola ou universidade ofereceu aulas totalmente remotas e 19% disseram que ofereceu aulas híbridas, sendo a maior parte na rede privada.  No entanto, apesar da forte adesão ao ensino remoto, na classe AB, o acompanhamento das aulas se deu por meio de notebooks e computadores de mesa, enquanto na classe C e DE, principalmente, pelo celular.  Temos grandes diferenças entre as classes, com a maioria da AB acompanhando pelo computador e quase dois terços das classes DE acompanhando as atividades por meio de um telefone celular. Isso levanta questões sobre como foi o aproveitamento das aulas por tipo de dispositivos, destacou Fabio Storino, analista de informações do Cetic.br|NIC.br. Segundo a pesquisa, 14% dos usuários de internet das classes DE que frequentaram escola ou universidade e 79% das classes AB usaram computador para acompanhar as aulas remotas, sendo que 14% dos usuários das classes AB compraram computador na pandemia.  A pesquisa, ressaltou Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br, examina e mede os impactos que a pandemia trouxe no dia a dia das pessoas e aponta medidas para que se tire a temperatura de como tudo funcionou. “É um termômetro, um método que mede como a pandemia afetou o dia a dia e quais foram as saídas. A internet foi a ferramenta que nos permitiu passar por isso”, destacou em sua fala durante a apresentação dos resultados. Confira a pesquisa na íntegra em https://cetic.br/pt/pesquisa/tic-covid-19/publicacoes/ 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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