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Segurança jurídica e de rede norteiam debate sobre a Internet no Brasil

05 de dezembro de 2021

por Da Redação da Abranet*

Segurança jurídica e de rede norteiam debate sobre a Internet no Brasil
O diretor presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), Demi Getschko, ao participar da 4ª Convenção da Abranet, realizada em Trancoso, na Bahia, se disse um mau profeta quando se trata de prever cenários para a internet. Mas, quando a pergunta é referente aos riscos para o desenvolvimento da rede, ele não teve dúvidas: relativizar ou acabar com a inimputabilidade, um dos princípios de governança e uso da internet. Getschko citou o caso emblemático da seção 230 que foi adicionada à lei Communication Decency Act, dos Estado Unidos. Essa seção pôs fim à insegurança jurídica, dando imunidade de responsabilidade aos provedores em relação ao conteúdo publicados por terceiros. “Não devemos misturar infraestrutura com o que se constrói em cima dela. A regulação deve ser feita, mas em camadas específicas”, alertou. “E quanto mais regras, menos espaço para a inovação”, destacou Marcio Migon, assessor especial no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), que representou a pasta no Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Segundo ele, as discussões em torno da Lei das Fake News (PL 2630/2020) tomaram muito tempo do Comitê, dada à complexidade do assunto e das especificidades da tecnologia. Um dos desafios era ganhar tempo para aprofundar o debate, que teve muitas divergências dado caráter multissetorial do Comitê [em sua avalição, as divergências devem diminuir com o aprimoramento da governança do CGI.br].  “Foi um ano não muito simples em termos de debate. Mesmo assim, conseguimos melhorar o texto que está no Congresso”, disse ele, acrescentando que tudo indica que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, não colocará a matéria em votação este ano. Colaboração e segurança A segurança na rede foi outro tema abordado no painel, tanto pelos convidados como pelos moderadores – Eduardo Neger e Eduardo Parajo, presidente e vice da Abranet, respectivamente. O diretor de Projetos Especiais e de Desenvolvimento do NIC.br, Milton Kaoru Kashiwakura, destacou a importância dos provedores adotaram os novos padrões de segurança. Ele falou sobre a ferramenta TOP, recentemente lançada pelo NIC.br, que verifica se um site, ou serviços de e-mail e conexão adotam as melhores práticas de segurança. “Muita gente está deixando de evoluir por não adotar novos padrões, seja por desconhecimento ou porque não sabe como fazer para dotá-los”, disse. “A ferramenta TOP indica quando se está ou não adotando os padrões, e mostra o que precisa ser feito de correção”, acrescentou. “O objetivo é levar a internet brasileira para um patamar de segurança mais avançado.” Segundo ele, a ferramenta é capaz de testar padrões até de infraestrutura, o uso do IPV6, por exemplo. “No Brasil, segundo o TIC Provedores, temos oferta de IPV6 entre 39% e 49%, dependendo da região, e isso tem que ser melhorado. Os provedores precisam passar a oferecer o acesso em IPV6”, frisou. Ele também falou sobre a campanha para diminuir os ataques de negação de serviço, DDOS. “Conseguimos baixar em 68% os IPs que permitiam esses ataques. Essa é a boa notícia, a má é que as grandes operadoras estão melhor que os demais, o que mostra que precisamos fazer um trabalho mais ativo junto aos provedores regionais.” Getschko também chamou a atenção para os cursos do BCP – Portal de Boas Práticas para a Internet no Brasil. “São cursos gratuitos, híbridos – presenciais e on-line, com conjunto de ações transversais e ferramentas que envolvem profissionais de segurança, do IX, do CERT, com todas as orientações necessárias. Precisamos saber o que podemos fazer para calibrar melhor essas ações, quais precisam ser reforçadas, por exemplo”, disse. Poucos provedores, por exemplo, adotam filtros antispoofing, que é abordado na BCP 38. Eduardo Parajo lembrou que, ao adotar esse filtro, o provedor contribui para não ser um refletor de um possível ataque DDOS. “São regras simples de serem implementadas pelo provedor, mas que ajudam a proteger a rede como um todo”, disse. Eduardo Neger destacou que é importante trazer à mente que a internet sempre foi um ambiente colaborativo. “E o trabalho do NIC, focado na educação, tem esse caráter. Desde iniciativas voltadas ao usuário final até aquelas destinadas a outra ponta, com boas práticas para os provedores. Isso contribui para deixar a cadeia de valor da internet um terreno fértil para empreender e inovar.”

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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