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Provedores Internet fazem a diferença com mais serviços e personalização

08 de novembro de 2021

por Roberta Prescott

Provedores Internet fazem a diferença com mais serviços e personalização
Adicionar serviços à oferta de conexão à internet tem sido a estratégia de provedores para se diferenciarem no mercado — e também irem além de algo que, cada vez mais, é commodity, que é a conectividade pura. Durante sessão plenária, mediada por Eduardo Neger, presidente da Abranet, no Futurecom Digital Week, nesta segunda-feira, 8/11, Jesaías Arruda, gerente de infraestrutura da Bemol Digital; Alair Mendes Fragoso, diretor-administrativo da Life; e José Ronaldo de Paula Freitas Rocha, sócio na EY, debateram como os ISP estão indo além dos serviços de internet, agregando novos serviços e ampliando receita.  Desde que passou a entregar a clientes e não-clientes internet de graça dentro das lojas, a varejista Bemol colheu frutos e expandiu a atuação. “O custo e a disponibilidade da internet na região Norte, principalmente no Amazonas e em Roraima, é alto e começamos a entregar internet cortesia dentro das lojas. Quando medimos os acessos, vimos que tínhamos um oceano azul de oportunidades”, ressaltou Jesaías Arruda. De acordo com ele, quando a empresa entendeu que a principal barreira para as vendas pelo comércio eletrônico nas cidades do interior do Estado do Amazonas era a falta de conexão à internet, a Bemol expandiu o projeto de conexão à internet aos clientes e instalou uma rede Wi-Fi na cidade de Autazes. Isso foi em 2019 e desde então o projeto cresceu.  Um ponto importante, destacou Arruda, é entender a logística, uma vez que os rios são a principal via para se chegar aos municípios do Amazonas. Em Autazes, a Bemol decidiu entregar internet gratuitamente — contratando o serviço de um provedor local — e apostou que com isso os habitantes virariam clientes. “Nosso comércio eletrônico para lá era muito pequeno, entre R$ 1.000 e R$ 1500. Fomos em Autazes e falamos que uma vez por quinzena o caminhão da Bemol iria entregar lá”, contou. Em números, o projeto precisava elevar a média de R$ 1.200 em vendas online por mês para R$ 30 mil. Em 15 dias, antenas foram instaladas perto da igreja, da praça e do porto e a internet passou a ficar acessível, como cortesia, para a população. “No primeiro mês, a meta era vender R$ 30 mil, que era o nosso custo, e vendemos R$ 90 mil. Pulamos de mil para 15 mil acessos; e, hoje, temos uma média de 70 mil acessos por mês. Em fevereiro deste ano, o caminhão passou a ir semanalmente e também inauguramos uma loja e uma farmácia, que, juntas, vendem R$ 1 milhão de reais. Hoje o caminhão que vai todos os dias para Autazes”, contou. “Para gente é negócio, mas também tem questão de inclusão digital”, reforçou.  Agora, a Bemol está com um piloto para levar internet a mais famílias. “Fizemos parceria com um provedor regional, investimos capital para ele passar fibra ótica. Ele fibrou a cidade e vai comercializar a internet. Vou ter muito mais informação do cliente. A estratégia é fidelizar ainda mais os clientes; dou internet para ele acessar e tenho apoio da comunidade. Além disso, também posso vender o gif inicial que aparece quando se conecta. O custo que eu gero para manter a rede é pago pela conversão”, disse.  Indo além da conectividade A Life, que atua no interior de São Paulo, também explora muito além da conexão. Alair Mendes Fragoso, diretor-administrativo, lembrou do ineditismo do provedor ao, em 2008, estruturar uma rede de fibra ótica em Pompeia. “Fizemos o backbone em fibra ótica e levávamos com cabo a rede para dentro da casa do assinante. Em 2009, a gente foi para Garça, do outro lado de Marília, e começamos a pesquisar para colocar tudo em fibra ótica, mas os preços ainda não eram acessíveis. Colocamos switches nos postes e conversores dentro da casa dos assinantes”, contou. Com isso cobriu a cidade de Garça e disponibilizou o serviço de fibra ótica.   A partir daí, a empresa foi avançando migrando para tecnologias óticas mais atuais. Por exemplo, no ano passado, reconstruiu a rede de Garça para PON, porque já estava saturada. “Previmos atender 20% das casas e em alguns bairros atendemos 70% das casas. Por isso, refizemos a rede de Garça e também atualizamos Pompéia”, disse.  Nos últimos três anos, a Life está agregando serviços às redes. “Começamos a entrar em  outros produtos. Ganhamos uma licitação da prefeitura de Marília e montamos um centro operacional que monitoramos mais de mil câmeras colocadas em pontos da prefeitura onde  havia muitos roubos nas escolas, nos postos de saúde. Também colocamos alarmes monitorados”, disse.  A prefeitura viu o número de roubos zerar, segundo ele, enquanto a Life abria novas frentes de negócios. “Entramos em monitoramento de câmeras, controle de acesso a condomínios e, com pandemia, passamos a tomar conta das redes internas dos clientes. Também estamos colocando para o segmento residencial câmeras de vigilância em comodato, cobradas por assinatura e damos todo o suporte. As imagens ficam gravadas nos nossos servidores, acessadas em nuvem e também trabalhado com projetos em empresas. Estamos buscando diferenciais que as grandes operadoras não fazem”, apontou.   “Vão aumentando as velocidades e diminuindo os preços; as contas começam a não fechar. Então, a gente começou a desenvolver coisas que são rentáveis — como PABX IP que desenvolvemos para cá e virou negócio”, disse. É, segundo Alair Mendes Fragoso, uma volta ao foco no que é de valor adicionado, naquilo que se pode agregar à rede para atender ao cliente, entendendo as necessidades e personalizando.   “O papel dos provedores regionais é fundamental para suprir problema que temos de acesso à tecnologia”, apontou José Ronaldo de Paula Freitas Rocha, da EY.  Mas é necessário se atentar aos riscos. O principal risco é de Capex, disse, acrescentando que outros são segurança da informação e mão de obra qualificada. “O provedor direcionado conhece mais o público que vai trabalhar que uma operadora nacional”, apontou.   A capacidade de personalização que as empresas menores têm é muito maior que as nacionais. Elas estão na ponta, ressaltou Rocha, e, portanto, mais próximas aos clientes. “Esta velocidade dá oportunidades enormes para trabalhar o cliente. Por isso que as grandes estão indo para viés de redes neutras. Em nenhum lugar do mundo tem tanto ISP como tem aqui. Ainda vai existir muita fusão e aquisição, mas este ecossistema vai continuar por muito tempo até pela verticalização não apenas do negócio, mas social também — não dá para pensar em um País do nosso tamanho sem ter a conexão na ponta”, detalhou o sócio da EY.  Para Neger, já se vê a tendencia de consolidação. “Certamente, terá fusão e aquisição no mercado, porque não se consegue ter um ambiente saudável com 8 mil empresas. Mas, como ficou claro neste painel, quem trabalha bem no seu nicho e tem velocidade de inovar dentro do seu nicho, está pegando valor no que não é trivial e os clientes vão conseguir perceber maior valor”, destacou.  

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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