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Anatel fica sem consenso, edital não sai e leilão pode ser na 1ª quinzena de novembro

13 de setembro de 2021

por Da Redação da Abranet*

Em evidência de que o clima pesou na Anatel com relação ao edital do 5G, o conselheiro Moisés Moreira pediu vista, nesta segunda, 13/9, do relatório apresentado por Emmanoel Campelo. Trata-se da adequação do texto a partir das determinações e recomendações feitas pelo Tribunal de Contas da União. Com isso, ainda não há data prevista para a deliberação do Conselho Diretor sobre o edital.  Além das determinações do TCU – inevitáveis – o relator acomodou as recomendações. Em especial, três delas: a possibilidade de antecipação do 5G em partes de cidades não completamente “limpas” da interferência nas parabólicas e a flexibilização no cronograma de cobertura caso o vencedor de um dos blocos de 3,5 GHz assim deseje. Esses são os pontos de maiores controvérsias que acabaram levando ao novo adiamento de uma decisão.  Outra recomendação, com bem menos oposição, é a inclusão da conectividade das escolas públicas com recursos arrecadados na faixa de 26 GHz. Para tanto, Campelo propôs mudanças no lote dessa faixa – no lugar de 8 blocos de 400 MHz, 16 blocos de 200 MHz, com uma segunda rodada, se houver, com prazo de outorga de 10 anos, e não os 20 anos originais.  Ademais, Campelo sugeriu fixar a primeira meta de 5G (as capitais) em 31 de julho de 2022; a redução de 90 para 45 dias para a criação da EAF, a entidade que vai gerir os compromissos do edital; além de fixar em 1º de abril de 2021 o prazo final para cadastro das estações satelitais que poderão ser indenizadas pela desocupação da faixa entre 3.250 MHz a 3.700 MHz.  Vista O pedido de vista de Moisés Moreira não chega a ser uma surpresa. Desde sexta, 10/9, data inicialmente prevista para a reunião, o conselheiro tem expressado descontentamento com o tratamento de bode expiatório para o cancelamento daquela sessão. Disse que houve insinuações “maldosas e fantasiosas” e que jamais faltou uma única reunião do Conselho.  Moreira chegou a divulgar uma nota à imprensa nesta segunda, justificando o pedido de vista. Segundo ele, “alguns aspectos da decisão do Tribunal de Contas da União merecem um pouco mais de atenção por parte da agência”. “Esse assunto está me trazendo desconforto, uma vez que sou responsável, juntamente com meus colegas de Conselho, por responder pela presente deliberação junto à Corte de Contas”, afirmou.  Ao pedir vista, Moreira citou divergência com a recomendação do TCU acatada por Campelo de “mecanismos que possibilitem a antecipação do uso da faixa de 3,5 GHz em áreas delimitadas, para exploração comercial, respeitada a viabilidade técnica operacional”. Como lembrou, tal medida “pode resultar em interferência prejudicial a quem recebe sinal aberto e gratuito [de TV], como dos usuários de serviço fixo via satélite”.  Já o colega Vicente Aquino adiantou divergir da inclusão de outra recomendação do TCU, que permite às vencedoras de lotes nacionais de 3,5 GHz que alterem o cronograma de atendimento dos municípios – de forma que, no lugar de começar pelas capitais, possa atender primeiro cidades médias ou pequenas. Para Aquino, essa flexibilização pode reduzir a atratividade dos lotes regionais nessa faixa. Leilão na 1ª quinzena de novembro O leilão do 5G não será mais em outubro, como pretendia o ministro das Comunicações, Fábio Faria. Não haverá tempo hábil para fazer todo o processo do certame, em função do pedido de vista feito pelo conselheiro Moisés Moreira. Se o voto divergente do conselheiro Moreira for apresentado no dia 30 de setembro, o prazo mais factível é que o leilão aconteça na segunda quinzena de novembro, afirmou em coletiva à imprensa, o presidente da Anatel, Leonardo de Morais. A postergação do leilão também afeta todo o cronograma pré-estabelecido. O conselheiro Emmanoel Campelo, admitiu que cumprir a data de 31 de julho para ter o 5G em todas as capitais não será tão simples. Isso porque, explicou, os prazos deixaram de ser contados em dias para terem datas fixas, para dar mais segurança e certeza do cumprimento de cada etapa do processo. Agora, se o atraso se concretizar, as datas fixas serão alteradas. O certo é dizer que não podemos fazer a afirmação se teremos 5G nas capitais em 31 de julho, disse. O Ministro das Comunicações, Fabio Faria, afirmou nesta segunda, 13/9, que não aceita mudanças nos compromissos exigidos pela pasta no edital do 5G: a rede privativa do governo e os recursos para o programa de fibras ópticas na Amazônia. Para ele, não há mais o que discutir depois de aprovados pelo Tribunal de Contas da União. Além disso, reclamou que cada dia de atraso no leilão provocaria perdas de R$ 100 milhões em investimentos. 

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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