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  4. TCU forma maioria para aprovar edital do leilão 5G

TCU forma maioria para aprovar edital do leilão 5G

18 de agosto de 2021

por Por Luis Osvaldo Grossmann*

Em uma sessão que durou mais de cinco horas, o Tribunal de Contas da União demonstrou que já tem maioria para aprovar o edital do 5G nos termos defendidos pela Anatel e pelo Ministério das Comunicações. É que apesar de um pedido de vista, que vai durar apenas uma semana, sete ministros já manifestaram voto favorável ao relatório de Raimundo Carreiro. O adiamento, assim, virou mera formalidade regimental.  Em uma avaliação calcada expressamente na “zona de incerteza” normativa e com múltiplas “fragilidades sanáveis”, o TCU manteve a proposta como queria o governo e ainda achou espaço para fazer política pública, ao determinar a cobertura das escolas como obrigação associada à faixa de 26 GHz, além de propor nova ordem para a chegada da quinta geração aos municípios. A decisão confirma a tranquilidade demonstrada pelo ministro das Comunicações, Fabio Faria, ao lembrar nas últimas semanas que uma coisa é a opinião da área técnica, que fez um relatório de 270 páginas apontando várias irregularidades, outra é a decisão final dos ministros da Corte de Contas. “Logo teremos o 5G”, festejou o ministro nas redes sociais ainda durante a sessão.  O voto do relator, Raimundo Carreiro, centrou fogo nas críticas da área técnica às obrigações exigidas pelo governo: a rede privativa “segura” da administração federal e o financiamento das fibras ópticas subfluviais na Amazônia. A área técnica apontou que faltam projetos básicos e elementos até para sustentar os estimados R$ 2,5 bilhões para pagar pelas duas metas. O relator entendeu que o valor pode ser corrigido ao longo do processo e ainda encontrou um caminho legal para dissipar as críticas: situá-las na “zona de incerteza” de ausência ou não de interesse social.  “Entendo que a posição da administração, ainda que possa comportar controvérsias, está dentro da zona de incerteza de implementação da norma prevista no artigo 135 da Lei Geral de Telecomunicações. Portanto, nesses casos, deve o TCU adotar a autocontenção e privilegiar as escolhas do formulador da politica pública”, firmou Carreiro. O artigo da LGT exige que as obrigações impostas às operadoras atendam “interesse da coletividade”.  As recomendações do Tribunal sobre essas obrigações, como frisou o relator, em grande medida não implicam  retrabalho da Anatel, mas em adotar mecanismos que melhor determinem reais custos dos projetos e esclareçam a governança para cumprimento das metas. Nas palavras de Carreiro, como se tratam de fragilidades que podem ser sanadas, as  irregularidades não justificam nem a exclusão da rede privativa, nem da rede amazônica. E dê-lhe processos de controle específico do TCU para acompanhar cada uma delas.  Mas se o placar favorável não chegou a ser surpresa, o TCU inovou ao sugerir novos compromissos ao edital. Em especial, o relator aquiesceu à pressão da Comissão de Educação da Câmara e determinou – isso mesmo, determinou – que seja incluído no edital a destinação de recursos para a cobertura das escolas públicas com banda larga. Se for mantida essa posição, o dinheiro virá do que for arrecadado com a faixa de 26 GHz, até aqui a única que não tinha obrigações associadas, além do que for arrecadado pela aplicação de multas.  Além disso, avançou o TCU em uma proposta para o que o relator chamou de “redução de desigualdades sociais”, com a sugestão acolhida de permitir que a ordem de cobertura das cidades seja modificada. O edital prevê que o 5G começa pelas capitais e maiores cidades, em um cronograma de nove anos até aquelas menores de 30 mil habitantes.  “Parece evidente que capitais e maiores centros urbanos são escolha óbvia para a implementação espontânea da nova tecnologia, pela maior possibilidade de retorno dos investimentos. No entanto, a relegação absoluta dos municípios menores pode ter um viés perverso de manutenção da desigualdade entre interior e grandes centros”, defendeu o relator.  A possibilidade de antecipação de municípios menores, orginalmente uma proposta da Highline, até chegou a ser discutida pela Anatel. Ela estava no voto do presidente da agência, Leonardo de Morais, o qual lembrou que a antecipação foi adotada no edital da faixa de 700 MHz. Mas acabou prevalecendo o temor de que as interferências do 5G nas parabólicas sejam inevitáveis. O site da Abranet publica a íntegra do voto do ministro relator, Raimundo Carreiro. Clique aqui para ver a íntegra do documento (Arquivo PDF - 650 KB)

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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