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  4. Nova etapa de coleta de dados da Anatel exige atenção dos pequenos prestadores

Nova etapa de coleta de dados da Anatel exige atenção dos pequenos prestadores

15 de junho de 2021

por Por Luis Osvaldo Grossmann*

Nova etapa de coleta de dados da Anatel exige atenção dos pequenos prestadores
Termina em 30 de junho o prazo para o envio de informações adicionais em um novo modelo de coleta de dados dos prestadores de pequeno porte, e a Anatel, para disseminar a obrigação entre as pequenas empresas, buscou ajuda das entidades que as representam, como a Abranet. A coleta substitui um conjunto de dados antes solicitadas pelo SICI, o Sistema de Coleta de Informações. Agora transformado em DICI, Sistema de Dados, Informação, Conhecimento e Inteligência, promete maior objetividade e foco em somente três informações: receita, capital e tráfego.  A intenção, entretanto, esbarra no que parece uma dificuldade da agência reguladora em tratar com o mercado de telecomunicações para além das grandes operadoras do setor – neste caso, o mundo real de milhares de diferentes empresas de pequeno porte. “O avanço no sistema de coleta de dados da Anatel é importante para que o governo tenha informações para melhor formular as políticas setoriais. Mas as pequenas empresas não possuem obrigações relativas a estrutura contábil, registro e guarda de informações relativas a investimentos ou mesmo características técnicas, como a informação de tráfego de dados solicitada. Um alinhamento com o mundo real do mercado será necessário e vai implicar em uma situação em que  algumas empresas vão se adaptar, outras não”, aponta o consultor e membro do conselho consultivo da Abranet, Edmundo Matarazzo.Diante dos ajustes necessários por conta da nova sistemática para envio de dados, mas especialmente para garantir qualidade à coleta, o ideal seria a agência evitar que o temor de sanções seja o único estimulo ao envio das informações, pelo menos, em um primeiro momento. “É muito importante que a agência não busque aplicar sanções nesse momento inicial. As pequenas empresas têm dificuldades muito distintas, atuam em regimes como o Simples Nacional ou como pequenas empresas em regimes de lucro presumido. O ideal é que a Anatel possibilite uma etapa experimental, com erros e acertos, até que as empresas se adequem para fornecer as informações corretamente”, completa Matarazzo. Vale lembrar que muitas pequenas empresas terceirizam a remessa dos dados e muitas sequer conhecem o que é enviado para a Anatel. Mas as informações que agora passam a ser coletadas pela agência exigem a participação efetiva das empresas, para garantir maior precisão e até as consequências de quando aplicadas a politicas públicas.Uma confusão potencial está em a informação de tráfego de dados não se referir à capacidade de transporte das redes, mas ao fluxo de dados utilizado na internet – o que pode distorcer a real capacidade da infraestrutura, inclusive quanto à sua qualidade e disponibilidade. Outro exemplo é sobre a receita, que deve ser a receita operacional líquida demonstrada nas memórias de cálculo das contribuições de Fust e Funttel, realizadas mensalmente. As PPPs devem cuidar para não misturar o dado com receita bruta ou com outras receitas, como habilitação e conectividade internet, que não são decorrentes da prestação de serviço de telecomunicações.Ainda nos dados sobre capital, as dificuldades alcançam outros aspectos, como o lançamento dos ativos de rede no imobilizado e não como custo, valores incrementais mês a mês, depreciação, entre outros elementos. Só a identificação dos equipamentos que integram a rede de suporte de telecomunicações já é desafio para as pequenas empresas. Dar o tratamento fiscal e contábil correto e adequado exigirá que as contabilidades das pequenas empresas, que normalmente atendem empresas de prestação de serviços (ou seja, ISS), tratem de empresas de telecomunicações, com particularidades desde a nota fiscal até o calculo do ICMS em cada caso.Há pontos que merecem ser melhor esclarecidos pelo regulador, como é o caso de algumas informações solicitadas, o que sinaliza para a pouca familiaridade em relação aos pequenos prestadores. Caso das informações contábeis, dos requisitos sobre capital e de como a capacidade de tráfego de dados e de voz deve ser indicada – lembrando que as pequenas empresas adotam disponibilidade de capacidade e não tráfego cursado, ou ainda porque na voz muitas utilizam planos ilimitados exatamente por não dispor de capacidade para medir cada chamada.Uma outra dificuldade é o formato ‘csv’ para envio das informações, o que pode ser ótimo para facilitar o compartilhamento entre diferentes bases de dados, mas cujo domínio não é necessariamente algo disseminado entre os pequenos negócios. Adicionalmente, um outro ponto a ser considerado é que os dados deverão ser segregados não mais por município, como acontece nas informações sobre acesso, mas por código nacional. E as empresas devem atentar que os dados são separados por serviços: no caso das PPPs, a Anatel quer saber de SCM, SMP-RV (leia-se, MVNOs) e SeAC. Além disso, os dados são consolidados por trimestre e enviados semestralmente, ou pelo menos essa é a dinâmica prevista neste 2021. O calendário da agência prevê que até 30 de junho deste ano devem ser enviadas informações relativas ao terceiro e quarto trimestre de 2020. E até o fim de agosto, os dados referentes ao primeiro e segundo trimestres de 2021. Pode ajudar se as empresas mantiverem uma memória mensal na qual consolidam os resultados como estabelecido pela Anatel. As novas exigências demandam tempo e implicam em custos. E afinal, como reforça o consultor e conselheiro da Abranet: “Não existe estrutura contábil obrigatória para pequenos seguirem, e os serviços de contabilidade que trabalham com muitas dessas empresas não são especializados em telecomunicações. As pequenas empresa vão ter de se envolver na produção e envio destas informações e terão que construir métodos de coleta internos para os períodos mencionados. Informações incorretas enviadas pelas empresas ou por seus terceirizados tornarão impossível para a Anatel alcançar o resultado esperado e poderá justificar sanções severas para as pequenas empresas.”, adverte Matarazzo.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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