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Com redes neutras, diferenciação será a qualidade do serviço prestado

25 de maio de 2021

por Roberta Prescott

Com redes neutras, diferenciação será a qualidade do serviço prestado
As redes neutras, tema que foi capa da edição mais recente da revista Abranet, estão se consolidando como um novo modelo de negócios. Assim como as companhias de torres ganharam espaço quando as operadoras de telefonia enxergaram que deter a infraestrutura física não era mais um diferencial, o mesmo está começando a ocorrer no setor de fibra ótica. Empresas focadas na venda de infraestrutura no atacado começam a enxergar as redes neutras como oportunidade. E, para as empresas de internet, as redes neutras, tanto podem apoiá-las na estratégia para expansão, acelerando o ritmo de entrada em novas localidades, como incrementar a competição, uma vez que uma grande barreira de entrada cai ao contratar a infra de um terceiro, abrindo caminho para novos players.  “Quem ganha com as redes neutras é usuário, porque vai ter mais concorrência com novos entrantes. A regra do jogo será em cima de software”, apontou Fabiano Vergani, CEO da Bitcom, durante o webinar “Redes neutras: desafios e oportunidades”, promovido pela RTI. Ele ressaltou que o foco no atendimento ao cliente ganha ainda mais relevância no cenário com redes neutras conquistando espaço.  Contudo, há desafios. “As redes neutras vêm conectar a transformação digital. A fibra compartilhada com certeza será disruptiva e não é simplesmente o swap; é muito mais que isso: precisa ter plataforma  com muitas camadas de software e sistema OSS/BSS; e nós desenvolvemos isso em função do franchise”, acrescentou Vergani. Atuando há 25 anos no Sul, a Bitcom se lançou no modelo de franquia há quatro anos e, hoje. Tem 14 franqueados.  Para Fabiano Ferreira, CEO da Vero, as redes neutras fazem muito sentido sob o aspecto econômico. “No serviço de internet, levar a fibra ótica não será a diferenciação na perspectiva de longo e médio prazos, mas, sim, serão os serviços em cima disso”, ressaltou Ferreira. A própria Vero, atualmente presente em 135 cidades, fechou parceria com a Oi no modelo de redes neutras para lançar o serviço em duas localidades. “Neste ano, começamos a utilização de rede neutra. Não temos nenhum tipo de exclusividade. No modelo, tem de encontrar o ponto ótimo para todos e é evidente que têm desafios, como os sistemas OSS/BSS que precisam ser bem desenvolvidos”, apontou o CEO. Ferreira defendeu que o modelo de rede neutra de FTTH é o caminho natural para evoluir e escalar a operação. Ele disse que em um futuro próximo, como cinco anos, não fará mais sentido ter os provedores de internet construindo redes com capilaridades tão grandes.   Grande aposta Do lado dos provedores, Maurício Giusti, CEO da Phoenix Fiber, comparou o mercado de infraestrutura de fibra ótica com o de torres. “Hoje, é difícil imaginar uma operadora de telecom construindo sua torre exclusiva. O olhar mudou; a torre não é um ativo estratégico e deixa de ser diferencial de competição”, pontuou Giusti.  A companhia começou a analisar o mercado de fibra em 2018, criou a Phoenix Fiber e atualmente tem rede implantada em 11 cidades, com meta de chegar a 50 até o começo do ano que vem. “A rede foi construída neutra desde o princípio, foi criada para quem presta serviço para cliente final”, assinalou, acrescentando que o Brasil precisa ainda de muito mais infraestrutura, uma demanda que será ainda maior com 5G. “Vamos ter nos próximos anos muita necessidade por investimentos e o modelo de rede neutra tem de trazer maior eficiência e racionalidade na forma de desenvolver redes”, defendeu Giusti.  Também nesse mercado a InfraCo, da Oi, oferece infraestrutura passiva e ativa. André Telles, diretor-comercial da Oi, disse que a telco vem se preparando para isso desde 2019 quando anunciou o plano da companhia de separar as unidades. “Com a rede neutra efetivamente você separa a operação de clientes da infraestrutura”, disse Telles durante o webinar.  Atualmente, segundo ele, a InfraCo tem uma rede FTTH de cerca de 400 mil quilômetros de fibra ótica, chegando a 2.400 municípios. “Essa é a força da  InfraCo; uma infraestrutura que chega com rede única que vai suportar todos os serviços, de banda larga, de atacado e atuando em um cenário B2B, na camada de infraestrutura e também de serviços”, detalhou o diretor da Oi.  

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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