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Inteligência Artificial ditará a sobrevivência das empresas

24 de maio de 2021

por Roberta Prescott

Inteligência Artificial ditará a sobrevivência das empresas
A inteligência artificial é hype. Está na capa de revistas e no discurso de executivos, mas o quanto é ficção e o quanto já é realidade? Keynote speaker do SAS Global fórum 2021, Ayesha Khanna, cofundadora e CEO da ADDO AI, falou sobre como o uso de inteligência artificial é essencial para a sobrevivência das empresas nos próximos anos e defendeu que IA é mais que apenas diferencial competitivo. Em sua palestra, ela destacou quatro áreas nas quais IA faz, de fato diferença: para ser centrado no cliente; para redução de riscos e combate à fraude; para melhoria de processos; e para fomentar a inovação.Quando você combina a capacidade da IA com as necessidades das empresas é aí que a mágica acontece, disse, um pouco antes de enfatizar que as empresas que não considerarem IA não só não vão prosperar, como podem ser demolidas pelos concorrentes. Em primeiro lugar, as empresas precisam ser mais centradas no cliente, ou seja, precisam se concentrar no cliente e personalizar seu serviço para cada um deles, apontou.Segundo ela, empresas como Amazon e Netflix estão conseguindo entregar isso ao fazer recomendações em cima das preferências e da jornada dos clientes. Ela citou também o exemplo da Twiggle de Israel. Você pode fazer upload de uma imagem, pode escrever uma descrição e eles ajudarão você a encontrar em um site de comércio eletrônico exatamente o que você está procurando. E, quando você faz isso, o cliente fica feliz e o varejista de comércio eletrônico mantém o engajamento. Essa é uma experiência de pesquisa que também converte espectadores em clientes, explicou.O varejo, inclusive, está indo além de imagens ou texto. Agora é sobre voz. Esperamos que mais e mais pessoas peçam comida para um agente inteligente ou peçam receitas para a Alexa, pontuou. A fronteira de imagens também vem sendo transposta. Como exemplo, Ayesha Khanna citou a Affectiva que fornece ferramenta baseada em inteligência artificial para empresas de marketing, para que, quando um anúncio for visto, serem analisados os rostos para identificar emoções. O grande problema é que eles devem pedir sua permissão para obter esses dados e eles não devem compartilhar esses dados sem sua permissão. Se as empresas puderem usar IA e dados de maneira responsável, poderão se tornar mais centradas no cliente, disse.No que diz respeito ao uso de IA para prevenção a fraudes, Khanna falou sobre o setor financeiro — antes de mudar-se para Cingapura, ela trabalhou por anos em Wall Street. Os bancos existem para emprestar dinheiro a empresas para projetos de infraestrutura, para cuidar da riqueza de indivíduos e empresas para ajudá-los a administrar dinheiro para ajudá-los a aumentar sua riqueza; e, entre tudo isso, existe essa situação horrível de lavagem de dinheiro. Não é sua função principal impedir a lavagem de dinheiro no mundo, mas os bancos têm que lidar com isso, porque a atividade de lavagem de dinheiro está aumentando a cada ano. Na verdade, é entre 2% a 5% do PIB global. E apenas 10% dos relatórios de transações suspeitas levam a uma investigação mais aprofundada em bancos, apontou.As instituições financeiras precisam configurar gatilhos e alertas para identificar transações que não estejam em conformidade e que possam evidenciar lavagem de dinheiro. A abordagem manual e baseada em regras não é produtiva e nem o principal negócio do banco. Assim, o uso de inteligência artificial para ajudar a identificar lavagem de dinheiro e atividades suspeitas automaticamente, sem intervenção humana ganha relevância. Nesse caso, a IA está constantemente observando as ações de transação que estão chegando e as agrupa, podendo enviar às autoridades o que não parece certo, as anomalias.A automação de serviços tem permitido que os funcionários se concentrem em suas competências essenciais, e IA pode ajudar a conseguir isso. Pensando que toda empresa deseja otimizar o que está fazendo, a automatização é um caminho. Ao fazer isso, as companhias se tornam mais centradas no cliente e, usando os mesmos insumos, com o mesmo dinheiro e a mesma equipe, podem melhorar seu desempenho. A inteligência artificial permite que eles façam ainda melhor, com seus recursos atuais, destacou.Como exemplo, ela contou como a indústria de petróleo e gás pode se beneficiar enormemente com os dados criados por sensores. Quando se aplica o aprendizado de máquina à linha de produção do funil, é possível elevar sua produção final. A cada 15 minutos, IA começou a avisar os operadores que estão na fábrica algo como mude isso, aumente aquilo, diminua um pouco; e a buscar valores operacionais ideais. No treinamento, a equipe foi treinada para ouvir as recomendações da IA e a trabalhar com as ferramentas para otimizar a produção. Este é um projeto de transformação digital. Muitas vezes, as pessoas falam sobre transformação digital, mas a transformação digital tem que ter resultados de negócios, explicou.Ayesha Khanna alertou que a chave são os dados. Você precisa da entrada de dados, precisa da plataforma de habilitação onde os dados podem entrar e existem ferramentas que podem analisar isso, que podem executar modelos de aprendizado de máquina neles e, então, você precisa de equipe para revisá-los e testá-los. Em seguida, tem de trabalhar com a plataforma para otimizar a saída, detalhou.Além dessas três tendências, a quarta destacada por Ayesha Khanna é a inovação. Não creio que qualquer empresa de sucesso possa prosperar no século 21 sem ser centrada no cliente, automatizada e com processos otimizados. E, por fim, tem de inovação, mas não consigo imaginar como você pode fazer isso sem dados e IA. Como você pode conhecer melhor seus clientes? Como você pode otimizar e inovar melhor? Esse é o molho secreto que é onde a necessidade do negócio encontra a capacidade da IA, enfatizou.Antes de encerrar, Khanna ressaltou que, a despeito de todos os benefícios de IA e da análise de dados, é necessário cada vez mais buscar uso responsável e ético. Quando você tem uma tecnologia como essa, isso é muito poderoso. Você tem que ser muito responsável e precisa que seja governado de maneira adequada. Apesar de todo bem que ela pode fazer, ela também pode causar danos, alertou.O mesmo algoritmo de IA que cria vozes falsas e notícias falsas também é usado para identificar tumores, para detecção de câncer de mama. Qualquer tecnologia sempre tem dois lados.Para tirar o melhor proveito, devem-se ter processos, políticas e regulamentação certa para garantir que seja usado para o benefício dos cidadãos. A União Europeia, realmente, se esforçou para definir o tom para o mundo inteiro. Ela tem o regulamento de proteção de dados e recentemente lançou uma diretriz sobre como usar a inteligência artificial. Algumas pessoas pensam que é restritivo. Mas, na verdade, acho que é um bom Norte para nós em alguns aspectos em termos de valores, de definição de limites e enfatizando o fato de que governança, privacidade de dados e dados como um direito humano são valores que temos de ter perto de nós como empresas, como consumidores, como produtores, disse.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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