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Nic.br: segurança digital está fora do radar da maioria das empresas no Brasil

18 de maio de 2021

por Da Redação da Abranet*

Com números da pesquisa TIC Empresas e entrevistas realizadas com representantes de pequenas, médias e grandes organizações, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, NIC.br, apresenta um panorama sobre a segurança digital no Brasil. E o resultado aponta que a maioria das empresas ainda não despertou para o tema: só 41% delas possuem algum tipo de política de segurança digital. Essa média compreende diferenças significativas a depender do porte da organização. O trabalho parte do conceito de Gestão de Risco de Segurança Digital (GRSD), definida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico como o “conjunto de ações coordenadas, tomadas dentro de uma organização e/ou entre organizações, para lidar com os riscos à segurança digital e maximizar as oportunidades”. E a partir desse entendimento, os resultados indicam que é um conceito mais comumente encontrado nas grandes empresas, grupo em que a segurança digital se faz presente em 74% da amostra. Entre as médias, as políticas sobre o tema aparecem em 63%. Mas nas pequenas, somente 37% adota políticas de segurança cibernética. Esses e outros números fazem parte do Estudo Setorial Segurança digital: uma análise de gestão de risco em empresas brasileiras, lançado nesta segunda, 17/5, em forma de um livro. O trabalho foi realizado pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) e o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), ambos do NIC.br. O livro apresenta um conjunto de dados acerca dos principais incidentes de segurança observados pelo CERT.br no Brasil, bem como um panorama geral sobre a segurança digital nos países da América Latina, apresentado pela Comissão Econômica para América Latina (Cepal). Há um capítulo específico sobre o panorama da segurança digital nas empresas brasileiras. E embora não haja diferenças por região do país, o setor de atividade com mais empresas que possuem algum tipo de política de segurança digital é o de Informação e Comunicação (65%), caracterizado pelo uso intensivo das TIC e pela entrega de produtos ou serviços digitais. Ainda no caso do Brasil, os dados retratam que poucas empresas implementam ações para informar os funcionários sobre os riscos digitais, tais como treinamentos (21%) ou discussão sobre esse tema em suas reuniões (33%); além disso, é reduzido o percentual de empresas que indicaram, por exemplo, ter contratos de trabalho que mencionem segurança digital (22%) ou incentivos de desempenho para redução de risco de digital (18%). Entre as conclusões, o nível precário de capacitação nas empresas não diz respeito apenas à gestão de risco digital, mas também à gestão de risco de modo geral. Verificou-se nas entrevistas que as instâncias de treinamento têm caráter reativo: quando ocorre um incidente, mesmo que sem consequências significativas, acontece uma conversa ou reunião informal em que são abordadas questões de segurança digital. Além disso, os dados coletados nas entrevistas cognitivas realizadas com empresas brasileiras selecionadas mostraram que, na avaliação dos respondentes, à segurança digital não é dada a devida atenção pelas lideranças das empresas, que muitas vezes a consideram uma área custosa, não condizente com a realidade da empresa, ou de pouca importância. Portanto, assuntos relativos à segurança digital – e própria gestão dos riscos – ficam circunscritos à área técnica, não sendo incorporados ao core business da empresa.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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