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  4. Nuvem é o elemento-chave na transformação e na resiliência da TI

Nuvem é o elemento-chave na transformação e na resiliência da TI

08 de fevereiro de 2021

por Roberta Prescott

As necessidades impostas pela pandemia mostraram que a nuvem é um caminho rápido para ampliar a resiliência operacional da TI e cujas capacidades se somam às capacidades de infraestrutura de TI existentes, evidenciando a evolução dos ambientes híbridos nas organizações. De acordo com a IDC, mais da metade das empresas que utilizam cloud afirma que estão executando workloads críticos em produção e cerca de 90% das organizações de grande porte dizem contar com datacenters tradicionais, sejam eles próprios ou terceirizados. Destas, 49% afirmam utilizar também algum modelo de nuvem como parte da sua infraestrutura de TI.  “A pandemia mostrou às empresas que nuvem é um caminho rápido para ampliar resiliência operacional de TI. Quando perguntamos quais ambientes de TI eles têm: 90% ainda contam com datacenter tradicionais em casa ou terceirizados, mas estão integrando a capacidade”, disse Luciano Ramos - líder para práticas de TI empresarial da IDC, durante coletiva de imprensa online na última quinta-feira 4/2.   Para a IDC, a otimização do uso da nuvem determinará o ritmo e a direção de novas tecnologias para infraestrutura, aplicações e segurança. Conectar e gerenciar múltiplos recursos de nuvem se converterá em um dos maiores desafio de operação da TI, tornando necessário evoluir na orquestração de ambientes híbridos e multicloud. Neste cenário, as empresas investirão na modernização de aplicações e dando mais agilidade para o desenvolvimento de novos serviços digitais. A IDC calcula que os gastos com infraestrutura (IaaS) e plataforma (PaaS) em nuvem pública no Brasil devem atingir US$ 3 bilhões, o que representa um crescimento de 46,5% em relação a 2020. O modelo de nuvem privada também cresce, totalizando US$ 614 milhões em 2021. O maior crescimento vem de nuvens privadas como serviço (DCaaS), que avançarão 15,5% se comparado com o ano passado.  O novo contexto de nuvem impulsiona soluções de segurança. Ramos apontou que diante do cenário atual, a maioria das organizações entendeu que seu ambiente que não estava preparado para lidar com segurança em nuvem e com a diversidade e a dispersão de endpoints.  A visibilidade e a proteção dos dados também ganham atenção, seja pelo incremento recente dos ataques, seja pelas necessidades trazidas pela LGPD. Segundo a IDC, apenas 50% das empresas dizem estar em estágios avançados de adequação à lei de proteção de dados pessoais e dois terços indicam que seu maior desafio é o mapeamento e controle das informações. Em sua análise, a IDC apontou que as empresas terão de introduzir soluções que tragam maior inteligência (como IA e ML), permitindo maior automação da análise dos eventos de segurança. Soluções com aderência aos ambientes de nuvem terão que ser avaliadas e colocadas para funcionar, fazendo com que as estratégias priorizem a proteção de dados e de workloads. A previsão da IDC é que, em 2021, os gastos com soluções de segurança (seja hardware ou software) ultrapassarão US$ 900 milhões no Brasil, alta de 12,5% em relação ao ano anterior. Já os serviços gerenciados de segurança (MSS) totalizarão US$ 615 milhões no mesmo período. Soluções de segurança na nuvem crescerão 29% em 2021 e corresponderão a 23% das soluções de segurança buscadas no mercado, diz a IDC.  Borda ganha importância  Como consequência da modernização da infraestrutura, investimentos em edge ganham relevância, uma vez que permitem que empresas melhorem a automação e a otimização de processos, criando um ambiente de negócios mais eficiente e seguro. Saboia assinalou que a demanda por soluções na ponta proporciona oportunidades de crescimento para OEMs de hardware, ISVs, Cloud, conectividade envolvendo LTE, 5G, LPWAN e fibra, CDNs que estão aproveitando a rede existente, provedores de colocation posicionando estrategicamente a infraestrutura, entre outros.  Em sua apresentação, Luciano Saboia, líder para práticas de telecomunicações da IDC, ressaltou que edge está emergindo como a tecnologia preferida para conduzir a automação de processos em vários setores e trazer novas oportunidades de eficiência, resultando em custos mais baixos. Para a IDC, desenvolver ferramentas para a migração, integração e gerenciamento automatizado de aplicações e dados em implantações de cloud tanto on-premises como off-premises serão comuns. Para o Brasil, a IDC estima um CAGR (2019-2023) de 16% em relacionado ao edge computing.  Transformação das plataformas Outra consequência da crescente importância dos ambientes de nuvem é a aceleração da transformação das plataformas de gestão. Atualmente, segundo a IDC, quase 43% das empresas pretendem levar algum de seus sistemas de gestão para a nuvem nos próximos 24 meses e, para 31% das organizações, substituir uma aplicação atual por uma em SaaS é a abordagem preferencial para modernização de workloads.  Esta mudança exigirá maior atenção dos times técnicos sob diversos aspectos: integração de dados, segurança de dados, controle de acessos, gestão de custos/contratos etc. Com isso, as áreas de negócio passarão a se preocupar cada vez mais sobre as capacidades de integração entre as diversas soluções na nuvem.  Em números, a IDC projeta que os gastos com soluções ERP (considerando funcionalidades como finanças, contabilidade, gestão de pessoas, gestão de ativos, controle de produção, logística, cadeia de suprimentos, entre outras), crescerão 12,6% em 2021, chegando a US$ 3,4 bilhões, com SaaS representando 14%. No âmbito de experiência do usuário (incluindo soluções de CRM, gestão de marketing, força de vendas, comércio digital, soluções de atendimento, etc.), os gastos em 2021 devem atingir US$ 1,4 bilhão, o que representa um crescimento de 21,3% em relação a 2020.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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