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Covid-19 exigiu tomadas de decisões mais rápidas no Brasil

11 de janeiro de 2021

por Da Redação da Abranet*

A pandemia do coronavírus alterou a dinâmica de trabalho do alto escalão. É o que revela o levantamento realizado pelo PageGroup, especializada em recrutamento executivo, em parceria com o Centro de Liderança da Fundação Dom Cabral. De acordo com a pesquisa, dois em cada três líderes estão acelerando tomada de decisões em função da atual crise sanitária e econômica. O estudo aponta que 40% estão tomando decisões muito mais rápidas, 30% um pouco mais rápidas, 13% não notaram mudança significativa, 13% notaram decisões um pouco mais devagar e 4% muito mais devagar.São decisões acerca do negócio, da continuidade das operações e da gestão de pessoas. Ainda que o planejamento possa ser alterado, a maioria dos líderes concorda que é preciso ter uma resposta rápida considerando cenários diferentes. Uma vez tomada a decisão, é importante atualizar a empresa e qualificar os colaboradores para os próximos passos, explica Ricardo Basaglia, diretor geral da Page Executive, especializada em recrutamento executivo do alto escalão.A pesquisa Realidade e percepções da alta liderança frente à crise foi realizada em setembro e outubro deste ano contando com a participação de 230 executivos que ocupam cargos de CEO, vice-presidente, diretor, superintendente e outras posições do c-level (alto escalão) em todo o Brasil. Os dados obtidos neste estudo foram coletados por meio de formulário de pesquisa e entrevistas individuais com líderes de empresas de pequeno, médio e grande porte de diversos setores da economia. O levantamento tem por objetivo evidenciar as perspectivas para 2021, os efeitos da crise e as tomadas de decisão da alta liderança no País.A aceleração da tomada de decisões trouxe reflexos diretos na forma em como os líderes se relacionam. O levantamento procurou saber como a crise está influenciando a relação do líder com os demais integrantes da diretoria e do C-level. Os dados mostram que a maior parte dos líderes (65%) está se aproximando e trabalhando com mais sinergia. Para 23%, a relação não foi afetada. Já para 7%, há mais distanciamento porque as áreas estão demandando mais atenção enquanto 5% apontam divergências no modo de enfrentar a crise como consequência do distanciamento.Com as decisões mais aceleradas, grande parte dos executivos percebeu que houve mais descentralização das decisões estratégicas da companhia. A maioria (32%) observou que essas medidas ficaram menos centralizadas e envolveram a participação de outros integrantes da alta liderança. Uma outra parcela, de 7%, notou descentralização e participação de executivos de outros níveis hierárquicos. Também há um percentual significativo de líderes (37%) percebendo um movimento contrário, de um pouco mais de centralização das decisões estratégicas e outro, de 10%, indicando resoluções muito mais centralizadas no líder. Aqueles que não notaram mudança significativa somaram 24%.O papel do líder tem sido testado constantemente durante a crise. Prova disto é a enorme capacidade com que esse executivo tem lidado com a alta velocidade de transformações, trazendo impacto direto em sua administração. Quando questionados sobre a mudança de seu papel em função da crise, 29% deles informaram que estão dando maior ênfase em habilidades estratégicas. Já 22% decidiram ter um foco em gestão de pessoas e soft skills (habilidades comportamentais). Priorizar questões financeiras foi a opção de 14%. Mudanças na estrutura organizacional e meu papel não está sofrendo mudanças foram percepções de 10%, cada. Maior ênfase em habilidades criativas representaram 6% das respostas enquanto 5% notaram mais atenção em habilidades tecnológicas e 3% reportaram maior autonomia das tarefas.Além da mudança do papel do líder, outras questões internas têm tomado a agenda dos executivos durante a pandemia. Entre as que demandam mais atenção, aparecem: redução de custos (48%), gerenciamento de capital humano (42%), criação de novos modelos de negócio (39%), relacionamento com clientes (39%), volatilidade no fluxo de caixa (29%), lançamento/ adaptação de produtos e serviços (26%), atração e retenção de talentos (18%), mudanças nas relações laborais (13%) e outras.O cenário externo é outra preocupação da alta liderança em tempos de pandemia. Das maiores preocupações reportadas pelos respondentes da pesquisa estão recessão econômica (80%), instabilidade na política nacional (59%), volatilidade cambial (45%), ameaças aos investimentos estrangeiros no Brasil (18%), novos competidores (15%), instabilidade na política mundial (15%), ameaças ao comércio global (10%), cibersegurança (13%) e outros.Os líderes também foram questionados sobre quais seriam suas maiores preocupações em relação ao gerenciamento de risco no atual cenário. Entre as prioridades listadas, aparecem na ordem: manter funcionários seguros e empregados, liquidez de curto prazo, vulnerabilidade dos clientes, previsões de recessão econômica, gestão da cadeia de suprimentos, fornecer uma rede de segurança para os funcionários e dependência das ações dos governos federal e estadual. Outro aspecto notado pelo alto escalão das empresas foi o ritmo de transformação tecnológica adotado onde atuam. Para 77%, foi acelerado enquanto 20% não notaram efeito significativo e apenas 3% informaram que as mudanças foram desaceleradas.

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    13 de setembro de 2023 | Redação da Abranet

    O Banco Central (BC) informou que, em 50 dias de projeto piloto, 500 transações foram bem sucedidas no Drex, a moeda digital brasileira, e 11 instituições operam na rede. Segundo a autoridade monetária, os participantes do programa começaram a ser incorporados à plataforma no fim de julho. De lá para cá, vários tipos de operações têm sido simuladas, tanto no atacado quanto no varejo, disse o BC. De acordo com a autarquia, a primeira emissão de títulos públicos federais na plataforma Drex para fins de simulação foi realizada nessa segunda-feira (11). Cada um dos participantes já habilitados recebeu uma cota da versão para simulação dos títulos públicos e, a partir de então, podem iniciar também a simulação de procedimentos de compra e venda desses títulos entre eles e entres clientes simulados, afirmou. Vários tipos de operações têm sido simuladas tanto no atacado quanto no varejo – como criação de carteiras, emissão e destruição de Drex e transferências simuladas entre bancos e entre clientes. Todos os participantes conectados já realizaram ao menos alguns desses tipos de transações, sendo que cerca de 500 operações foram conduzidas com sucesso. A primeira fase do piloto deve ser encerrada no meio de 2024, com o desenvolvimento ainda de outras facilidades na fase seguinte. A cada semana, um tipo novo de operação é realizado pelas instituições participantes. Todas essas transações são apenas simuladas e se destinam ao teste de infraestrutura básica do Drex, que ainda não conta com a soluções de proteção à privacidade que serão testadas ao longo do Piloto Drex, ressaltou o BC.

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    04 de setembro de 2024 | Da Redação Abranet

    O Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central publicou nesta quarta, 4/9, uma nova instrução normativa que trata de diferentes aspectos da adesão ao Pix, além de prever a oferta de produtos e serviços adicionais ou facultativos. A norma trata de como os interessados, tenham já ou não autorização do BC para operar, devem fazer para aderirem ao sistema de pagamento instantâneo, as diversas etapas do processo e exigências para a formalização, como o projeto de experiencia do usuário, uso de QR Codes, etc. A autoridade monetária também trata de como instituições autorizadas a funcionar podem oferecer serviços adicionais, se habilitar ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT, ou serviços de iniciação de pagamentos, saque, por exemplo. Prevê, ainda, que uma instituição já participante do Pix, ou em processo de adesão, poderá apresentar, a qualquer tempo, pedido para ofertar ou consumir funcionalidades, de natureza facultativa, relacionadas ao Pix Automático. Além disso, a IN 511 traz um cronograma relacionado aos testes do Pix Automático: I – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix antes de 28 de abril de 2025, inclusive instituições participantes em operação, devem realizar com sucesso os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025; II – instituições que concluíram a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025 devem realizar com sucesso os testes no prazo de oito semanas contadas a partir da conclusão com sucesso da etapa homologatória pertinente; III – instituições que não concluírem a etapa homologatória do processo de adesão ao Pix até 6 de junho de 2025 devem concluir os testes do Pix Automático dentro do prazo determinado para a conclusão com sucesso dessa etapa; e IV – instituições participantes em operação que ofertem conta apenas a usuários pessoa jurídica e optem por não ofertar pagamentos via Pix Automático devem encaminhar formulário cadastral indicando dispensa da oferta de Pix Automático até 4 de abril de 2025. Instituições participantes do Pix que estejam obrigadas a ofertar serviços do Pix Automático ou que, de forma facultativa, enviem até 4 de abril de 2025 formulário de atualização cadastral indicando a intenção de oferta de serviços do Pix Automático, devem cumprir os testes entre 28 de abril de 2025 e 6 de junho de 2025.

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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