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Para Abranet, Anatel mistura simplificação com consolidação e gera insegurança para pequenas operadoras

30 de novembro de 2020

por Da Redação da Abranet*

Para Abranet, Anatel mistura simplificação com consolidação e gera insegurança para pequenas operadoras
O que era para discutir a simplificação normativa que pesa sobre o setor de telecomunicações – uma segunda leva da apelidada “guilhotina regulatória” – virou motivo de insegurança jurídica sobre as intenções da Anatel ao misturar a dispensa de regras desnecessárias ao prematuro tema da consolidação, ou “fusões dos atuais serviços”, na Consulta Pública 65. Nessa “fusão” que poupa a telefonia móvel (SMP), e falha em contextualizar que o destino da telefonia fixa (STFC) e da TV por assinatura (Seac) aguardam definição ou estão até mesmo fora da alçada do regulador, a Anatel mais uma vez tenta avançar sobre a internet, mirando, mais uma vez, na Norma 4, que sequer é de sua competência – trata-se de regra editada pelo Ministério das Comunicações e que serve de base para o conceito de Serviço de Valor Adicionado esculpido na Lei Geral de Telecomunicações (Lei 9.472/97). O alerta dessa mistura- que é um combustível considerável para as empresas de Internet - foi feito na contribuição da Associação Brasileira de Internet (Abranet) à Consulta Pública 65, realizada pela agência reguladora, ao apontar que o tratamento proposto pode ser prejudicial às empresas menores do setor. “A simplificação regulatória é necessária para manter atualizadas as regras ao contexto do mercado. Entretanto, é necessário considerar a necessidade de manutenção da segurança jurídica no processo”, lembra a entidade. “A consolidação tratada deve ser efetivamente de cunho normativo, respeitando as definições legais vigentes. Quanto a consolidação dos serviços de telecomunicações entendemos ser tema de maior complexidade uma vez que a Anatel deve em suas decisões adotar o principio da legalidade. Assim, uma alteração, seja a fusão de modalidades de serviço ou a criação de uma nova modalidade, deve se tratada em processo que implica em conhecimento e aprovação da matéria, no mínimo, pelo Ministério das Comunicações”, reforça a Abranet.A entidade também pontua que “essa avaliação envolve análise de impactos econômicos e de mercado que demandam tempo e recursos e certamente teriam de avaliar o assunto sob a ótica da evolução da economia no país para os próximos anos.”A principal preocupação é que o tratamento sugerido à consolidação parece conduzir a uma concentração ainda maior entre as grandes operadoras e definir barreiras às pequenas prestadoras. Daí a ressalva da Abranet de que essa discussão deve buscar o caminho inverso: garantir maior competição com reforço à atuação das prestadoras de pequeno porte. “A eventual vantagem de uma consolidação de serviços só terá sentido se reduzir as barreiras para as pequenas empresas e deve considerar medidas assimétricas para grandes grupos econômicos para a mesma consolidação possa ser estendida a essas prestadoras. Entendemos que uma consolidação favorecendo grades grupos econômicos será prejudicial à competição ampliando barreiras e tornando inviável economicamente a competição de pequenas empresa com os mencionados grupos. Um exemplo é o SMP, que em breve será operado por somente 3 grupos econômicos. A consolidação dessa situação levaria todas as opções de serviço a estarem concentradas nesses mesmos grupos, uma vez que as pequenas empresas não tem acesso ao SMP.”InternetUm ponto que reforça o temor das prestadoras de pequeno porte é o que parece mais uma investida da Anatel sobre a Norma 4, editada em 1995, pelo Ministério das Comunicações, que tem como principal componente garantir a separação da internet, tratada como Serviço de Valor Adicionado, dos serviços de telecomunicações. Segundo a Abranet, “o tema apresentado é completamente equivocado e nos parece mais uma tentativa de colocar a Internet sob a égide de um serviço de telecomunicações. Desde a muito tempo grandes grupos econômicos de telecomunicações buscam controlar a oferta de Internet e muitas já foram as tentativas nesse sentido”. Aumenta ainda desconfiança do movimento da agência o fato de a discussão, como colocada na CP 65, ignorar que a telefonia móvel é hoje também um meio de acesso à internet. “Devemos entender, sob ótica exposta, como o SMP oferece o acesso a Internet e porque não é mencionado na análise. Nos parece uma posição pouco condizente com os princípios que regem a atuação do órgão regulador.” E, completa, “o SMP é utilizado como suporte para acesso ao provedor de conectividade Internet da mesma forma que ocorre no SCM, pois não há tecnicamente uma solução diferente para o SMP”. A Abranet aponta ainda para questões importantes que merecem tratamento regulatório, notadamente os temas de numeração, acesso a espectro e interconexão, mas que não necessariamente envolvem a consolidação como colocada na Consulta Pública, ou mesmo a ideia de “fusão de serviços”. “A numeração independe da consolidação de serviços, assim como a destinação de espectro também independe da consolidação de serviços. Ambos recursos escassos são tratados no contexto da disponibilidade para uso e não devem merecer especificidades por conta da modalidade de serviço que os utiliza. Os planos de numeração merecem revisão por conta da finalidade da própria da numeração e como exposto serão independentes das modalidades de serviço mantidas ou consolidadas.”STFC e SeACAinda na consulta pública 65, a Abranet destaca dois pontos que precisam ser considerados antes de que seja iniciada uma discussão sobre consolidação neste momento: as indefinições que envolvem o Serviço Telefônico Fixo Comutado e o Serviço de Acesso Condicionado. O primeiro alerta é de que o STFC está sendo tratado em lei específica, voltada à mudança de regime jurídico. Por isso, entende a Abranet que “não será possível aplicar a consolidação ou unificação de serviços ao STFC prestado no regime público ou sua adaptação a outra modalidade não prevista em lei. Portanto, entendemos que o STFC quer no regime público quer nos contratos de adaptação para regime privado não poderá ser objeto de consideração para consolidação dos demais serviços de telecomunicações”.Quanto à TV paga, destaca que “a integração a outras modalidades será́ motivo de introdução da insegurança jurídica do SeAC na modalidade em que for integrado. Essa opção não interessa aos prestadores de serviços como SCM e SMP pelas complicações e regulamentação adicional da Ancine sobre a matéria. Diante do cenário de discussões de uma provável revisão da lei pelo Congresso, entendemos que um congelamento da regulamentação do SeAC seja a atitude mais adequada.”

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    15 de julho de 2014 | Roberta Prescott

    Passado o evento NetMundial, agora representantes de grupos setoriais trabalham juntos para formar comitê que vai elaborar uma proposta para nortear a migração dos trabalhos da Iana, sigla em inglês para Autoridade para Designação de Números da Internet, para, ao que tudo indica, uma entidade multissetorial.; A IANA é um departamento da ICANN (em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números), cujo controle, até agora, é exercido pela NTIA, agência dos EUA responsável por aconselhar o presidente nos assuntos envolvendo políticas de telecomunicações e de informação.; O atual contrato do governo dos Estados Unidos com a ICANN para gerenciar as funções técnicas de DNS expira em 30 de setembro de 2015, podendo ser estendido por até quatro anos, se a comunidade precisar de mais tempo para desenvolver a proposta de transição. Desde que os Estados Unidos anunciaram sua saída, entidades do mundo todo vêm se organizando para debater como será a feita a transição e quem ficará na coordenação.; Durante o NetMundial, realizado entre 23 e 24 de abril, em São Paulo, o governo dos Estados Unidos se opôs a um modelo multilateral, apontando, entre as condicionantes para a transição, que apoiam o modelo multissetorial (multistakeholder). Os EUA também deixaram claro que não vão aceitar uma proposta de transição que substitua o papel NTIA com uma solução conduzida por algum governo ou uma solução intergovernamental.; O NetMundial foi aclamado por seus participantes por indicar uma série de princípios que devem reger a internet, como a neutralidade de rede, a liberdade de expressão e o direito de acesso. A consolidação destes princípios foi o grande legado, como explicou para a Abranet Vanda Scartezini, representante para a América Latina da ONG PIR. ; ; Cada um dos grupos dos stakeholders, líderes dos principais setores da cada sociedade interessados no tema, elege os participantes que integrarão o comitê, sempre visando ao caráter técnico e não político. No total, cerca de 30 pessoas integrarão o comitê de trabalho cujo objetivo é apresentar uma proposta do que poderia substituir o controle que hoje é da NTIA. Dois brasileiros fazem parte deste comitê: Demi Getschko, do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e Hartmut Richard Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br.; A expectativa, explica Vanda Scartezini, é ter alguma proposta no próximo encontro da ICANN, em outubro em Los Angeles. Despois disto, as ideias vão para consulta pública, quando recebem críticas e sugestões, que são compiladas e analisadas. “Esta é a primeira fase de trabalhos. Como é um grupo grande, imagino que eles devam se dividir em subgrupos”, comenta. ; ;

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